O Brasil, a China, Índia, Rússia e Alemanha se abstiveram ontem (17) na votação, no Conselho de Ética das Nações Unidas, da resolução que estabelece uma zona de exclusão aérea na Líbia e autoriza “todas as medidas necessárias” para “proteger civis e áreas habitadas [por civis]” de ataques das forças leais ao regime do presidente Muammar Khadafi.
De acordo com diplomatas, a posição brasileira é uma forma de demonstrar que o uso da força não é o ideal no momento. Diplomatas brasileiros afirmam que a abstenção, nesse caso, significa que o Brasil acreditava que havia espaço para a busca do diálogo como mecanismo para o cessar-fogo.
A representante do Brasil nas Nações Unidas, a embaixadora Maria Luisa Viotti, afirmou que a abstenção não deve ser interpretada como “endosso do comportamento das autoridades líbias ou como negligência”. Segundo ela, o governo brasileiro “não está convencido” de que o uso da força, como definido na resolução aprovada, levará ao fim da violência e garantirá a proteção aos civis. (As informações da Agência Brasil)
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