terça-feira, 17 de maio de 2011

JUÍZES E PROMOTORES EXIGEM MAIS SEGURANÇA

O atentado ao promotor de Justiça, Paulo Gomes Júnior, do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais (Gaeco), do Ministério Público da Bahia (MP-BA) acendeu alerta para a insegurança a que são submetidos promotores, procuradores e juízes que atuam no combate ao crime.

Após ter o carro alvejado por quatro disparos, na noite do último dia 7, nas proximidades do Hospital Sarah, Gomes está em local mantido sob sigilo e incomunicável.

Não há estatísticas oficiais sobre números de ataques sofridos por estas categorias, mas, de acordo com a presidente da Associação dos Magistrados da Bahia, Natir Dantas, entre cinco e 10 casos de ameaças a magistrados são registrados por ano no Estado. “A situação é mais preocupante para quem trabalha com questões criminais e nas comarcas do interior”, disse.

O cenário também é complicado para os juízes federais, de acordo com o presidente da Associação Nacional (Ajufe), Gabriel Wedy. Segundo ele, os números oficiais, de que pelo menos 50 juízes federais registraram ameaças nos últimos três anos, não refletem a realidade. “Todos os juízes federais no Brasil, são cerca de 500, correm risco porque não há segurança específica”, afirma. (As informações do A Tarde)

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