domingo, 20 de novembro de 2011

PARA IMBASSAHY, ADESISMO CRIOU DISCREPÂNCIA ENTRE GOVERNISTAS E OPOSICIONISTAS

Resultado de uma ampla pesquisa sobre a composição do Congresso Nacional e das casas legislativas estaduais e municipais no Brasil, a reportagem da revista Época intitulada “Hay gobierno? Soy a favor” revelou que a oposição é uma espécie em vias de extinção no atual cenário político nacional.

A reportagem traz números sobre o definhamento das fileiras oposicionistas em todo o país e atrela o fenômeno a outro: o do adesismo. Um trecho da reportagem afirma que “a oposição mesmo é formada apenas pelos outros 19%, os deputados de PSDB, DEM, PPS e PSOL”.

Representantes de dois dos partidos que se mantêm firmes nas trincheiras oposicionistas, os deputados federais Antonio Imbassahy (PSDB) e ACM Neto (DEM) – com este último o PH não conseguiu contato. “A força da gravidade pesou”. Essa foi a metáfora usada por Imbassahy para ilustrar o que teria atraído um grande número de partidos e parlamentares para a base governista.

O deputado ressaltou que a correlação desigual de forças no Congresso Nacional, por exemplo, não nasceu das urnas. Imbassahy lembrou que, logo após a eleição de 2010, essa discrepância entre o número de governistas e oposicionistas era menor. “Algo em torno de 55% da base e 45% da oposição”, estimou.

Indagado se essa revoada de legendas e políticos para a base governista seria uma contingência da democracia ou uma distorção da nossa democracia, Imbassahy mostrou-se mais inclinado a optar pela segunda alternativa, mas não o fez de modo explícito. Entretanto, deixou claro que a tal “força da gravidade” está visceralmente ligada à maior facilidade de acesso que governistas encontram para conseguir recursos e benefícios do governo. (As informações do Política Hoje)

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