domingo, 13 de novembro de 2011

ROMÁRIO COMEÇA A VENCER O ESTEREÓTIPO E TEM ATUAÇÃO DESTACADA NA CÂMARA

Ele acabou de entrar no ônibus, mas já consegue sentar na janela. Eleito com 146 mil votos e egresso da cota das celebridades, o deputado federal Romário (PSB-RJ) repete a fórmula “agilidade de raciocínio e marra”, combinação que o projetou como jogador para se livrar da pecha de parlamentar folclórico.

Depois de aparecer em terceiro lugar em uma pesquisa espontânea de intenção de votos que o deputado Anthony Garotinho (PR-RJ) encomendou para ver as chances de sua filha Clarisse Garotinho na disputa pela prefeitura do Rio de Janeiro, Romário se sentiu como em seu primeiro contrato com um clube internacional. Os eleitores apontaram o prefeito Eduardo Paes (PMDB), o ex-deputado Fernando Gabeira (PV) e Romário como os mais fortes para a disputa, e criaram um problema para o presidente do PSB, o governador Eduardo Campos (PE).

Romário gostou da ideia de se tornar prefeito do Rio de Janeiro e quer dar asas ao projeto, para desespero do presidente da sigla no estado, Alexandre Cardoso. Foi ele quem convocou Romário para o partido, torcendo para que o ídolo fosse um bom puxador de votos para ampliar a bancada fluminense. À época da filiação, teve que convencer o ex-jogador de que a Câmara era melhor do que a Assembleia Legislativa, pois o ex-craque achava a opção regional mais vantajosa, para conciliar praia e parlamento.

Agora, uma ala do partido acha genial ter um Romário no Palácio da Cidade, como forma de “desnordestilizar” o PSB. Cardoso, por sua vez, veste a saia justa, pois, além de ser secretário de Ciência e Tecnologia do governo peemedebista de Sérgio Cabral, é responsável por conservar a aliança das siglas no Rio de Janeiro. (As Informações do Correio Braziliense)

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