domingo, 22 de janeiro de 2012

SECRETÁRIO DIZ QUE CRÍTICAS A LOUS TÊM INTERESSES POLÍTICOS

“Ingredientes políticos”, somados a alguma desinformação, formam a equação utilizada pelo secretário de Desenvolvimento Urbano do Município, Paulo Damasceno, para explicar as manifestações contrárias às alterações na Lei de Ordenamento do Uso do Solo (Lous) de Salvador.

Na última sexta-feira, aproximadamente mil pessoas se reuniram na Praça Municipal e posteriormente subiram as escadarias do Palácio Thomé de Souza em protesto contra as alterações na Lei. Segundo o titular da Sedham, as alterações do Executivo atendem ao interesse público. Polêmicas, como o fim do Parque Ecológico do Vale Encantado, partiram das emendas de vereadores, diz.

“As críticas de sombreamento da orla são uma prova da falta de informação. Nas áreas em que o gabarito foi aumentado, como Barra, Ondina e Rio Vermelho, o sol se põe no mar. A sombra vai ocorrer no continente”, afirma Paulo Damasceno. Do mesmo modo, ele atribui ao desconhecimento as críticas ao gabarito de oito andares, estabelecido para as ilhas de Salvador. “Hoje nós definimos um limite, de oito andares, mas antes era possível construir em qualquer altura porque não havia uma definição. Nós limitamos”, garante o secretário.

Para o Vale Encantado, Damasceno diz que a prefeitura está preparando o projeto de uma Zona de Proteção (Zepam), para não deixar a área desprotegida. “Foi uma emenda da Câmara, mas independente da condição de parque, vamos continuar protegendo”, afirma. (As informações do A Tarde)

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