Os prejuízos causados pela greve da Polícia Militar da Bahia na economia do Estado crescem a cada dia e já põem em risco os empregos em alguns setores produtivos. Em entrevista à Tribuna da Bahia, o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas, CDL, Antoine Tawil, revelou preocupação com a atual situação e adiantou que haverá uma assembleia na CDL para avaliar os prejuízos dos lojistas e solicitar incentivos dos governos estadual e municipais para conter possíveis demissões e fechamento de estabelecimentos comerciais em virtude da situação drástica vivida pela Bahia.
“Muitos estabelecimentos foram saqueados e estamos enfrentando uma situação atípica. As lojas encerram o expediente mais cedo. Não chegam a funcionar com metade do seu expediente e só estão sendo realizadas 10% das vendas. Os prejuízos não param de crescer. Já calculamos danos superiores a R$ 500 milhões por força do fechamento das lojas e da não realização de compras.
Essa situação é de extrema complexidade, pois até mesmo os empregos gerados no comércio encontram-se em risco. Vamos nos reunir, após a solução desta situação emergencial, para nos posicionarmos para o Governo para solicitar saídas que nos auxilie neste momento com intuito de evitar demissões”, declara. Tawil ainda citou que o segmento de bares e restaurantes também está sofrendo um duro golpe com a situação de caos no estado.
(As informações do Tribuna)
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