A Mesa Diretora da Câmara Municipal do Salvador se reuniu ontem para discutir a situação de dificuldade na qual se encontram a capital e o interior do estado por conta da greve da Polícia Militar. Os vereadores voltaram a se colocar à disposição para integrar o Comitê de Crise, composto pela Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Bahia (OAB-BA) e pela Arquidiocese de Salvador. O presidente da Casa, vereador Pedro Godinho (PMDB), afirmou que o parlamento municipal vem acompanhando com muita atenção os acontecimentos provenientes da paralisação dos policiais. “Vivemos a expectativa do fim do movimento dos policiais militares e aguardamos o retorno da normalidade em Salvador. Este é o desejo de todos os baianos e visitantes”, disse Godinho.
O primeiro vice-presidente da Casa, Paulo Magalhães Júnior (PSC), além de reiterar as palavras de Pedro Godinho se mostrou preocupado com a interferência negativa que a greve pode ter na realização do carnaval, que começa em uma semana. “A cidade não aguenta mais tanta insegurança e violência. A gente nunca imaginou que nossa maior festa, a maior festa popular do planeta, que atrai gente do mundo inteiro, fosse ameaçada por falta de segurança na nossa cidade”, disse o vereador social cristão em entrevista à Tribuna. Paulo Magalhães reiterou a prontidão da Câmara para ajudar nas negociações com os policiais. “Desde o início do movimento mostramos interesse em participar nas negociações. Esperamos que o bom senso prevaleça entre a categoria”, aclamou o vereador.
(As informações do Tribuna)
Nenhum comentário:
Postar um comentário