segunda-feira, 13 de maio de 2013

APÓS ANGIONE PEDIR DEMISSÃO, DIRETORIA DEFINE HOJE SE O TREINADOR CONTINUA NO CARGO

É sempre assim. Depois de mais um vexame, as medidas “emergênciais”. Na goleada de 5x1 da inauguração, o escolhido foi o técnico Jorginho. Desta vez, no entanto, foi a vez do gestor de futebol Paulo Angioni pedir pra sair do Bahia.

No Fazendão desde abril de 2010, o dirigente nunca havia sofrido tanta pressão. Quando o Vitória fez o terceiro gol do massacre de 7x3, o camarote da diretoria tricolor só não foi invadido graças ao trabalho da Polícia Militar. Era só mesmo questão de tempo.

Depois da partida, a porta do vestiário denunciava. Seguranças ligados em qualquer movimento suspeito e jogadores em silêncio. “Joel não vai cair, vai sobrar para Angioni”, disse uma pessoa com contatos na diretoria.

Dito e feito. Joel Santana até apareceu pra conceder entrevista coletiva, mas fez apenas um pronunciamento. “Não tenho nada a declarar. Não tenho o que dizer. Vamos esperar pra ver o que acontecer daqui para frente”, disse. E saiu.
A diretoria define hoje se o treinador continua no cargo. Angioni, por sua vez, promete falar com a imprensa e fazer um balanço sobre o trabalho.

Um funcionário do Bahia lamentou o pedido de demissão. “Que coisa louca é essa? Não quero nem ver o que vai acontecer daqui pra frente. Vai piorar. Tenho certeza”, disse ele, que não quis se identificar.

Em três anos de clube, Angioni contratou 103 jogadores. Em 2013, prometeu dar espaço garotos da base. Mas já são 17 contratações... Como feito, o gestor de futebol conseguiu o acesso à Série A em 2010 e o título do Baiano em 2012. (As informações do Correio)

Nenhum comentário:

Postar um comentário