segunda-feira, 20 de maio de 2013

APREENSÃO DE CARNE ILEGAL CRESCE 66% NA BAHIA

Cerca de 65 toneladas de carne clandestina foram apreendidas neste ano na Bahia. O número supera em mais de 20 toneladas o volume de apreensões em todo o ano passado, que foi 39 toneladas). O avanço já é de 66% em relação ao ano passado.
Mais de 50 toneladas foram apreendidas em uma única ação na capital baiana, no mês passado, no bairro de Valéria. A apreensão foi feita pela Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Adab), em parceria com outros órgãos.

A elevada quantidade de carne apreendida reabriu o debate sobre o abate clandestino na Bahia. A Adab e o Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados da Bahia (Sincar) estimam que entre 30% e 40% de toda a carne consumida no Estado seja irregular.

"O maior consumo clandestino está no interior. Há uma cultura de consumir 'carne quente'", diz o presidente do Sincar, Júlio Farias. "Carne quente" é aquela abatida fora de matadouros frigoríficos e transportada sem a devida refrigeração. Por lei, abates em propriedades rurais são proibidos. Os locais de abate devem ser registrados nos órgãos de serviços de inspeção e seguir normas de higiene, refrigeração, proteção ao trabalhador e verificação da saúde dos animais.

Na prática, é comum que os animais sejam abatidos dentro de propriedades rurais, sem nenhuma inspeção. "O consumidor corre o risco de estar exposto a zoonoses e contaminação de bactérias quando consome carne irregular. Nos frigoríficos, esse risco é minimizado", diz o diretor de inspeção de produtos agropecuários da Adab, Adriano Bouzas. (As informações do A Tarde)

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