sexta-feira, 10 de maio de 2013

MADURO PEDE AJUDA A DILMA PARA ABASTECER VENEZUELA

Na primeira visita ao Brasil como presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu nesta quinta-feira ajuda à presidente Dilma Rousseff para abastecer o país. Com uma enorme crise de abastecimento que ameaça a estabilidade do governo venezuelano, Maduro pediu vendas emergenciais de alimentos ao Brasil e ajuda para desenvolver a agricultura no país, além de apoio para enfrentar a crise no setor elétrico que tem provocado constantes apagões.

“Conversamos longamente para apoio nesse sentido, para o abastecimento de produtos. Brasil, uma vez mais, vai estar aqui para atingirmos o objetivo de curto prazo de abastecermos os produtos”, disse o presidente da Venezuela, em declaração depois de uma reunião de mais de duas horas com Dilma. Logo depois do encontro dos dois presidentes, os ministros da Agricultura de Brasil e Venezuela se reuniram com suas equipes para determinar quais alimentos são emergenciais e qual a possibilidade do País fazer uma venda emergencial nas próximas semanas.

Açúcar, óleo vegetal, farinha de milho e leite estão entre os principais produtos que desapareceram das prateleiras na Venezuela já no final do ano passado. O governo acusa empresários oposicionistas de esconderem alimentos para prejudicar o governo. O assessor especial da Presidência do Brasil Marco Aurélio Garcia informou que o País também deverá ajudar a Venezuela na crise de energia. Há cerca de três semanas, Maduro decretou estado de emergência por causa de constantes apagões, e mais uma vez acusou a oposição de sabotar as plantas de energia elétrica. Para Dilma, no entanto, Maduro pediu ajuda.

“A Venezuela tem gás, tem petróleo, não tem por que sofrer problemas de abastecimento de eletricidade. Os problemas que devem estar ocorrendo são muito mais na distribuição e na manutenção do equipamentos”, disse Marco Aurélio. Democracia Maduro também aproveitou a visita para defender sua eleição e o processo eleitoral na Venezuela. Repetiu que foi feita uma auditoria em 54% das urnas que confirmou 99,8% dos votos. (As informações do Estadão)

Nenhum comentário:

Postar um comentário