sexta-feira, 19 de julho de 2013

ESCOLAS QUEREM MAIS VAGAS DE RESIDÊNCIA MÉDICA

Criar vagas de residência médica a todos formandos e distribui-las no país de acordo com as necessidades regionais e sociais. Essa foi a proposta apresentada pela Abem (Associação Brasileira de Educação Médica) ao governo federal, em alternativa à ampliação do curso de medicina de seis para oito anos, prevista na medida provisória enviada por Dilma Rousseff ao Congresso.

Quinze representantes da associação, que congrega 140 escolas médicas, se reuniram anteontem com os ministros Alexandre Padilha (Saúde) e Aloizio Mercadante (Educação), que consideraram a proposta viável. A Abem se manifestou contrária ao aumento da duração do curso de medicina. É totalmente desnecessário. As atuais diretrizes curriculares já determinam a formação prática nos três níveis de assistência do SUS, afirma o professor titular da USP Milton Arruda Martins, que integra a associação.

Hoje, há 11.250 vagas de residência médica para um total de 15 mil alunos que se formam em medicina todos os anos. Segundo Maria do Patrocínio Nunes, secretária-executiva da Comissão Nacional de Residência Médica, há um grave problema na distribuição das vagas. Hoje, 60% das oferecidas em medicina da família, por exemplo, estão ociosas. Já as de dermatologia são bem disputadas. (As informações da Folhapress)

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