O racha entre os artistas que compõem a Associação Procure Saber, noticiado hoje pela colunista da Folha de S.Paulo Mônica Bergamo, chegou a seu momento mais explícito: Caetano Veloso, um dos integrantes do grupo (ao lado de Roberto Carlos, Gilberto Gil, Chico Buarque e outros), criticou publicamente a atitude de Roberto Carlos, que “só apareceu agora, quando da mudança de tom” na discussão sobre as biografias.
Em texto publicado em sua coluna dominical no jornal “O Globo”, o baiano também critica a participação do advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, 56, nas ações do grupo. “Kakay é advogado de RC, não fala oficialmente pela associação. E RC só apareceu agora, quando da mudança de tom. Apanhamos muito da mídia e das redes, ele vem de Rei. É o normal da nossa vida. Chico era o mais próximo da posição dele; eu, o mais distante”, escreveu Caetano.
Kakay presta consultoria a Roberto Carlos na disputa judicial em torno das biografias e frequentou reuniões do grupo Procure Saber, que apoiou publicamente a exigência de autorização prévia para a publicação de biografias - uma posição que sempre foi defendida por RC. Com a má repercussão gerada pela atitude do grupo, acusado de censura, entrou em cena um “administrador de crises” convocado por Kakay e por Dody Sirena (empresário de Roberto Carlos), que sugeriu uma nova abordagem do assunto - depois disso, Roberto Carlos deu uma entrevista ao “Fantástico”, no último domingo, em que afirmou ser a favor das biografias não autorizadas, desde que houvesse “certos ajustes” à legislação vigente.
“Hoje (sexta), leio que um administrador de crises sugere que a Procure Saber seja desfeita, já que a mácula de atitude de censores pode sumir das imagens dos artistas, (...) mas não da de uma associação. Bem, o mínimo que posso dizer é que justamente meu desprezo pela ideia de cuidar de minha imagem como quem a programa para obter aprovação é o mesmo que me leva a tender para a liberação das biografias e a olhar com desconfiança para o conselho do especialista”, escreveu Caetano em sua coluna. (As informações da Folhapress)
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