A concorrência para compor a Comissão Especial de Impeachment na Câmara dos Deputados está acirrada. Os parlamentares do PSD usam até o grupo do WhatsApp para defender sua indicação. O partido tem 36 deputados e apenas quatro vagas de titulares. De acordo com O Globo, Sóstenes Cavalcante (RJ), contrário a Dilma, postou que a escolha deve ser equilibrada e não apenas de governistas. O ministro Gilberto Kassab (Cidades), presidente do partido, deve decidir. Disputa semelhante é vista nos demais partidos.
No Democratas, mais da metade dos 21 deputados que compõem a bancada do partido luta por uma das duas vagas de titulares da comissão. Na impossibilidade, as duas suplências se tornam o alvo - os parlamentares baianos Claudio Cajado e Elmar Nascimento estão nessa situação. Já no PSDB, entre 15 e 20 dos 54 deputados da bancada pleiteam uma das seis vagas de titular. No PMDB, 30 dos 65 deputados manifestaram desejo de participar da comissão. Mesmo sem fechar a relação, o PT já indicou o líder do governo, José Guimarães (CE) e o líder do partido na Casa, Sibá Machado (AC).
Todos os 29 partidos com deputados na Câmara estarão representados na comissão. O PCdoB tem apenas uma vaga e já escolheu a líder Jandira Feghali (RJ); o Solidariedade tem dois assentos e escolheu o presidente da legenda, Paulinho da Força (SP), e o líder do partido, Arthur Maia (BA). O PV indicou para sua única vaga o líder Sarney Filho (MA) e o PSOL, também com um lugar, escolheu o líder Ivan Valente. Os partidos têm até as 14h da próxima segunda-feira (7) para enviar a lista completa com as indicações.
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