Em tempos de crise, com elevadas taxas de juros e falta de confiança no mercado, oferecer um imóvel como garantia para obter empréstimo tem sido opção utilizada para quem deseja por projetos antigos em prática ou substituir dívidas, negociando taxas mais compatíveis para o orçamento. Com a oferta de um imóvel quitado, os bancos compensam a segurança da operação com juros menores.
Atualmente, as taxas de refinanciamento são menores que 2,5%. Já os juros cobrados do Crédito Direto ao Consumidor (CDC) variam atualmente entre 4% e 5%, ao mês. O cheque especial é mais alto ainda, chegando a 14%. Os patamares do refinanciamento aproximam-se do empréstimo consignado, mas este último não permite grandes valores e geralmente tem prazo mais curto para financiamento.
A obtenção de financiamento dando o imóvel como garantia também apresenta outras vantagens, como liberação dos recursos mais rapidamente, prazo de pagamento flexível e dentro do orçamento, possibilidade de antecipação e quitação antes do prazo estipulado, além do limite elevado de até 60% do valor do imóvel, a depender das condições negociadas.
A economista Josy Santosrecomenda, entretanto, que os interessados só usem o refinanciamento, caso realmente tenham condições de pagar as parcelas. "É uma boa opção para substituir, por exemplo, dívidas elevadas de juros elevados, mas há o contratante deve estar ciente do risco de se perder um imóvel", diz. Ela lembra ainda que o valor do bem para obtenção do crédito é sempre definido pela instituição bancária, após avaliação técnica. Outro alerta da economista: há empresas de crédito que oferecem o produto, mas que, na verdade, atuam como intermediadoras junto aos bancos. "O melhor, portanto, é procurar logo o banco para não pagar pelo serviço da empresa", diz. (As informações do A Tarde)
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