Os projetos que reorganizam os efetivos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros da Bahia foram votados nesta terça-feira (8) pela Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), após três adiamentos. Com a primeira votação prevista para o dia 19 de outubro (entenda aqui), os textos enfrentaram polêmica sobre o conteúdo e falta de quórum nas sessões das últimas duas semanas. Nesta terça, a bancada do governo se reuniu para tentar garantir a presença mínima para realizar a votação. O assunto gerou um embate entre os deputados do governo e da oposição. Pastor Sargento Isidório (PDT) comentou sobre o acordo feito pelos deputados e pediu a Sandro Régis (DEM) que fosse feito um esforço conjunto para que os projetos pudessem ser votados ainda nesta terça. Régis, contudo, rebateu.
“Em nenhum momento a oposição criou nenhum tipo de dificuldade para votar o projeto. O que estamos pedindo é que o governo bote os deputados para votar o projeto”, criticou. Isidório pediu então um “gesto educado” dos oposicionistas. “Nunca é exigido que esteja no plenário a Casa inteira. Nós sabemos que quando queremos aprovar projetos votamos até de madrugada, com uma pessoa na mesa e três ou quatro deputados”, sugeriu (entenda mais aqui). Targino Machado (PPS) rebateu, dizendo que a responsabilidade de obter o quórum é da bancada do governo. “O que eu não posso acatar é proselitismo político aqui. A PM e os Bombeiros não representam urgência para o governo. Se representasse urgência, [os projetos] já teriam sido votados”, alfinetou.
"Há mais de 15 dias não se dava quórum exatamente pela falta de deputados da bancada do governo", completou Hildécio Meireles (PMDB). O presidente da AL-BA, Marcelo Nilo (PSL), negou que haja entraves na Casa. “Eu queria dizer que a Casa está funcionando, que todos os projetos do Executivo, do Judiciário, do MP, foram votados. Não tem nenhum projeto que esteja dando prejuízo à sociedade”, avaliou. (As informações do BN)
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