O PSDB prepara um conjunto de propostas de alterações da proposta de reforma da Previdência enviada pelo Executivo ao Congresso. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, o partido, que tem o controle de quatro ministérios, são os principais aliados do presidente Michel Temer, mas na contramão do Planalto, pretende flexibilizar alguns pontos do texto. A tendência é de que a bancada, composta por 47 integrantes, defenda alterações em quatro tópicos. Um deles é a regra de transição para o novo sistema. O governo quer que as novas regras passem a valer de forma integral para mulheres com menos de 45 anos e homens com menos de 50 anos.
Os tucanos, no entanto, querem uma transição mais escalonada. O PSDB também quer mudar o que foi proposto para o benefício de prestação continuada (BPC), pago a idosos e pessoas com deficiência cuja renda familiar per capita seja de até 25% do salário mínimo. O projeto torna mais rígido o benefício. Os tucanos também querem distinguir as regras da aposentadoria rural, que na proposição do governo seriam as mesmas dos trabalhadores urbanos. Outro ponto é o cálculo da aposentadoria, que no projeto de reforma, só é pago integralmente para quem ganha acima de um valor mínimo, após 49 anos de contribuição.
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