domingo, 11 de novembro de 2018

BAHIA E VITÓRIA SE ENFRENTAM EM SITUAÇÕES DISTINTAS NA SÉRIE A

Um clássico que envolve a rivalidade de um Ba-Vi aflora a imprevisibilidade comum ao futebol e dificulta prognósticos. Porém, se não é prudente apontar um favorito neste domingo (11), no Barradão, é fato que Bahia e Vitória chegam ao clássico das 16h em realidades distintas na Série A. Este, por sinal, é o grande combustível do quinto e último Ba-Vi do ano.

A seis jogos do fim do Campeonato Brasileiro, o Leão começou a 33ª rodada na zona de rebaixamento, em 17º lugar, com 34 pontos. Corre sério risco de queda, avaliado em 72,3% pela Universidade Federal de Minas Gerais.

A má colocação, inserida em um contexto de três rodadas sem vencer e mudanças sucessivas à procura do time titular ideal, fez o rubro-negro iniciar a semana do clássico com a segunda troca de treinador na temporada. João Burse, da equipe sub-23, foi promovido após a demissão de Paulo Cézar Carpegiani, que havia substituído Vagner Mancini em agosto. Foram 14 jogos sob comando de Carpegiani, com quatro triunfos, sete derrotas e três empates.

Burse tem a missão de livrar o Vitória do rebaixamento e isso também passa por vencer o Ba-Vi e quebrar uma invencibilidade do maior rival que já dura nove confrontos e pode se tornar hoje a maior do século XXI, caso chegue a dez. A última vez que o rubro-negro venceu o tricolor foi em 27 de abril de 2017, no jogo de ida das semifinais da Copa do Nordeste, por 2x1.

Aquele jogo marcou a “estreia” da torcida única no clássico, realidade que voltou à tona em 2018 após a briga generalizada que os jogadores protagonizaram em fevereiro, também no Barradão. Por isso, só os rubro-negros se farão presentes nas arquibancadas, com ingresso a
R$ 10. Cadeira custa R$ 60.

Burse comanda o Leão em busca de uma recuperação que seu rival Enderson Moreira conseguiu no Ba-Vi do primeiro turno, que o Bahia goleou por 4x1 na Fonte Nova. Naquela 14ª rodada, dia 22 de julho, o técnico tricolor obteve seu primeiro triunfo na Série A e o time saiu do Z4, para onde não mais voltou.

O treinador rubro-negro ainda terá os desfalques dos zagueiro Aderllan e Ruan Renato, além do meia Rhayner, todos por suspensão.

Pés no chão

O técnico tricolor espera um confronto de muito equilíbrio, apesar da distância entre os times na tabela. Para ele, mesmo que o Bahia tenha iniciado a rodada com apenas 2,3% de chance de rebaixamento segundo os matemáticos da UFMG, não há motivo para acomodação.

“Ninguém está garantido em nada. Está tudo muito perto. Não dá para ver importâncias diferentes. Estamos muito focados. A semana serviu para recuperar muito os atletas. Confronto dos mais difíceis. É um clássico e por si só, já traduz. Tudo que for falado antes, talvez não vá poder ser comprovado depois. Há sempre um grande equilíbrio. Às vezes uma equipe está vivendo um momento melhor, a outra equipe se supera”, alertou. Gilberto segue como a principal dúvida para o jogo. (As informações do Correio)

Nenhum comentário:

Postar um comentário