A diretoria do Sindicato dos Rodoviários deve se reunir nesta terça-feira, 17, para decidir que ações tomar após a libertação da médica Kátia Vargas, ocorrida nesta segunda, 16. O questionamento da categoria é referente ao tratamento destinado ao motorista Jocival Pinto, que atropelou, em janeiro, na Estrada do Coco, o médico Raymundo Pereira, junto à mulher e a irmã dele.
"O motorista não matou aquelas pessoas e continua preso. Sabemos que ele não agiu corretamente, mas entendemos que ele não teve a intenção de matar aquelas três pessoas", disse o diretor de imprensa do sindicato, Daniel Mota.
O sindicalista diz que a libertação da médica e a manutenção da prisão de Jocival mostra "dois pesos e duas medidas" do Judiciário.
O caso - Em 14 de janeiro, o motorista Jocival Pinto atirou, deliberadamente, o ônibus que conduzia contra o médico e mais duas pessoas. O médico Raymundo havia pegado uma máquina fotográfica para registrar o acidente entre o carro que dirigia e o veículo da empresa Via Nova, conduzido por Jocival.
Vendo isso, Jocival jogou o ônibus sobre as vítimas. Ele está preso há dez meses, dizem os sindicalistas. (As informações do A Tarde)
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