O guarda municipal Joanildo Ferreira dos Santos é considerado foragido e está sendo procurado pela Polícia Civil. Ele é suspeito de ter matado o morador em situação de rua Anderson Jorge Santana de Araújo, conhecido como Demônio, 33 anos, em abril deste ano durante uma ação no bairro do Comércio. A assessoria da Polícia Civil informou que o delegado do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Reinaldo Mangabeira, fez o pedido de prisão temporária do suspeito na semana passada. A razão para essa medida não foi divulgada. A solicitação foi aceita pela Justiça e o mandado foi expedido alguns dias depois, mas Joanildo ainda não foi localizado.
O crime aconteceu no dia 13 de abril. Anderson tinha passagens por furto, roubo e tráfico de drogas, e era alvo de uma operação da 1ª Delegacia (Barris). Durante a ação, policiais da unidade solicitaram apoio de uma equipe da Guarda Municipal, que fazia ronda no Comércio.
Segundo o relato do guarda municipal, divulgado na época, os policiais pediram que ele imobilizasse Anderson, mas o suspeito conseguiu escapar e tentou roubar a arma do guarda. Foi nesse momento, segundo ele, que o tiro foi disparado. A vítima foi atingida por disparo de arma de fogo no abdômen e foi socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos.
Joanildo se apresentou no mesmo dia do crime no DHPP, prestou depoimento e foi liberado. Ele alegou que o tiro foi acidental, mas, em um vídeo divulgado nas redes sociais, ele aparece perseguindo e atirando na direção de Anderson. As imagens da ação estão sendo analisadas pelo DHPP. Os dois guardas que estavam com o agente no momento da ação também foram ouvidos. Duas pistolas calibres 380 foram apreendidas e encaminhadas à perícia do Departamento de Polícia Técnica (DPT).
A assessoria da Guarda Municipal informou que um inquérito foi aberto na Corregedoria da instituição para acompanhar o caso. Joanildo foi intimado, mas não compareceu. Uma segunda intimação será emitida essa semana. Alguns dias depois do crime, o guarda foi afastado das ruas e passou a realizar serviços administrativos, mas deixou de ir ao trabalho. (As informações do Correio)
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