O ex-banqueiro e ex-ministro da Economia Emmanuel Macron tornou-se, aos 39 anos, o presidente mais jovem da França, à frente do Em Marcha!, um novo movimento centrista fundado por ele, com o qual quer levar o país adiante.
Apesar de ser a primeira vez que se submete ao veredicto das urnas, este homem de aparência cuidada, praticamente desconhecido três anos atrás, sucederá o socialista François Hollande após derrotar, neste domingo, a candidata da extrema-direita, Marine Le Pen.
Macron entrou na política pelas mãos de Hollande, mas rompeu com seu padrinho político em agosto de 2016, para criar seu próprio movimento, o "Em Marcha!", que agora tem mais de 250.000 afiliados.
Essa inesperada saída do governo lhe rendeu uma chuva de críticas entre seus colegas socialistas - e alguns tacharam-no, inclusive, de "traidor".
A França não pode responder aos desafios do século XXI "com os mesmos homens e as mesmas ideias", diz este homem que rechaçou os rótulos de esquerda e direita, ao lançar sua candidatura à presidência, apresentando-se como uma alternativa aos políticos que governaram o país há décadas.
Alguns viram nesta decisão um salto no escuro, mas sua aposta deu certo. Este "novato na política" derrotou no primeiro turno os grandes partidos de direita e de esquerda que governaram a França nas últimas décadas.
Seu discurso, inspirado no modelo escandinavo, seduz, sobretudo, os jovens urbanos e os círculos dos negócios, mas desperta certo receio entre as classes rurais e populares, assim como em parte da população, que o vê como o herdeiro de Hollande, o impopular presidente socialista. (As informações da Agência AFP)
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