O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem enfrentado pressões crescentes por parte do governo de Israel para manter as promessas feitas durante a campanha pela Casa Branca, no ano passado, quando afirmou que apoiaria a mudança da embaixada norte-americana de Tel Aviv para Jerusalém. A partir do dia 19, Trump inicia uma turnê diplomática pela região, visitando a Arábia Saudita, Israel e países da Europa. A paz entre israelenses e palestinos deve ser um dos principais temas do giro.
O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, recebeu com bastante contentamento a vitória de Trump, que encerrou oito anos de convivência distante com o ex-presidente Barack Obama. No entanto, a promessa de Trump de voltar a lidar com a diplomacia no Oriente Médio tem irritado dirigentes do gabinete israelense, muitos dos quais discursaram este domingo em um evento em Nova York. Alguns deles questionaram a natureza do processo de paz na região, que orbita em torno da proposta de criação de um Estado Palestino em áreas que hoje estão sob controle efetivo de Israel.
Eles também criticaram a liderança do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, que foi recebido na última semana na Casa Branca. “Pode a autoridade palestina ser um parceiro genuíno para a paz no Oriente Médio?”, questionou Yuval Steinitz, ministro de Energia israelense e com assento no gabinete de segurança do país. Steinitz acusou Abbas de liderar um governo corrupto, antissemita e dividido. Outros membros do gabinete de Netanyahu foram mais duros hoje. “Enquanto eu for ministro, o Estado Palestino não será criado”, afirmou Ofir Akunis, ministro da Ciência e Tecnologia. (As informações do Correio)
Nenhum comentário:
Postar um comentário