terça-feira, 29 de maio de 2012

SETIN ENCAMINHA PEDIDO DE REAJUSTE DA TARIFA DE ÔNIBUS PARA ANÁLISE TÉCNICA

Após uma reunião com representantes do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Salvador (Setps), realizada na manhã desta terça-feira (29), o secretário municipal de transportes e infraestrutura, José Matos, encaminhou para análise técnica a proposta dos empresários de reajuste da tarifa de ônibus de Salvador.

O encontro não teve caráter deliberativo, portanto não foi discutida a possibilidade de elevação da tarifa dos ônibus na capital baiana, de acordo com informações da Secretário Municipal de Transportes e Infraestrutura (Setin). O órgão agora aguarda a análise do pedido dos empresários do setor para iniciar uma discussão sobre a elevação da tarifa.

O pedido de "realinhamento tarifário" foi feito "após avaliação do impacto resultante do reajuste salarial e de benefícios concedidos pela Justiça do Trabalho, na sexta-feira (25), como resultado do julgamento do dissídio coletivo dos trabalhadores rodoviários".

No julgamento do dissídio, na sexta-feira, a desembargadora Maria das Graças Boness relatou que um conjunto formado por quatro desembargadores concedeu, após debate e votação, um aumento de 7,5% para a categoria, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), além do aumento do tíquete-refeição, de R$ 10,60 para R$ 11,22, e o retorno do quinquênio - benefício concedido a cada cinco anos de trabalho na empresa.

Segundo os empresários do setor, com a decisão de aumento salarial para os trabalhadores o custo da tarifa, por passageiro, subiu de R$ 2,96 para R$ 3,15, daí a necessidade de repassar o custo para os usuários do sistema de transporte coletivo.

O Setps argumenta ainda que o pagamento do quinquênio para os trabalhadores, o aumento no custo mensal fica em torno de R$ 700 mil. Além disso, a soma do reajuste salarial (7,5%) e outros benefícios gera um impacto da ordem de R$ 5,9 milhões mensais para os empresários. Desta maneira, as despesas com pessoal subiria de 46,7% para 49,7% na planilha geral de custos.

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