segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

DIRETORIA DO BAHIA TRAÇA PLANOS E FAZ PROMESSAS PARA 2014

O Bahia versão 2014 deixa os torcedores cheios de esperança. Ao menos no discurso da nova diretoria tricolor, o passado recente de atrasos salariais e perda de jogadores da base não voltará a aparecer.

O ponto principal nessa fase nova é o chamado “Fair Play Financeiro”, ponto debatido nacionalmente pelos principais integrantes do Bom Senso Futebol Clube. “Pagar em dia e assumir as nossas responsabilidades. Isso é o mínimo que se pode fazer, mas é um diferencial no futebol de hoje em dia”, diz o assessor especial da presidência Sidônio Palmeira.

O primeiro passo para esse ajuste de contas será dado quinta-feira, às 19h, quando o Conselho Deliberativo do Bahia irá conhecer e debater o orçamento do próximo ano. O diretor administrativo-financeiro Reub Celestino adianta o valor. “O orçamento aproximado está entre R$ 60 (milhões) e R$ 70 milhões. A proposta é ter um ano bastante equilibrado, onde não exista déficit. Seremos rigorosos em relação a isso”, explica.

Uma das metas principais é reduzir o número de jogadores com salário alto e baixa produtividade. Neste ano, por exemplo, o centroavante Souza, dono do maior salário do elenco (R$ 170 mil), marcou somente um gol. “O teto salarial não está definido ainda. O que não podemos ter é um jogador ‘x’ que ganha muito e não produz. Isso não cabe no futebol. Se tem um salário alto, precisa ser efetivo”, sustenta Reub.

Atualmente, a maior receita do clube está relacionada aos direitos televisivos. O objetivo é fazer que o programa de sócios seja a segunda maior fonte de renda do Bahia. São 18 mil cadastrados ao todo, sendo 16 mil ativos. “Hoje, a arrecadação chega a R$ 350 mil. Queremos aumentar para R$ 500 mil no próximo ano”, comenta o diretor de negócios Pablo Ramos.

Futebol - Dentro de campo, o objetivo é brigar pelos títulos no primeiro semestre, com a disputa da Copa do Nordeste e do Campeonato Baiano. No Brasileirão, a ideia é ficar entre os dez primeiros. “A gente não quer um time que fique torcendo para não cair. A gente quer um time que dê prazer de ir para a Fonte Nova. A palavra-chave para isso é fazer diferente”, projeta Sidônio Palmeira, otimista. (As informações do Correio)

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