A produção industrial caiu 1,8% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal, divulgou na manhã de hoje (3;5) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a março de 2016, a produção subiu 1,1%. No ano, a indústria teve alta de 0,6%. No acumulado em 12 meses, a produção da indústria acumulou recuo de 3,8%.
A produção da indústria de bens de capital caiu 2,5% em março ante fevereiro, segundo o IBGE. Na comparação com março de 2016, o indicador mostrou avanço de 4,5%. Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF). No ano, houve crescimento de 4,4% na produção de bens de capital No acumulado em 12 meses, a taxa ficou negativa em 2,3%.
Em relação aos bens de consumo, a pesquisa registrou queda de 2,7% na passagem de fevereiro para março. Na comparação com março de 2016, houve avanço de 1,3%. No ano, a produção de bens de consumo subiu 1,5%. No acumulado em 12 meses, entretanto, houve redução de 3,4%.
Na categoria de bens de consumo duráveis, o mês de março foi de recuo de 8,5% ante fevereiro, mas alta da mesma magnitude, de 8,5% em relação a março de 2016. Entre os semiduráveis e os não duráveis, houve recuo na produção de 1,8% em março ante fevereiro e queda de 0,5% na comparação com março do ano passado
Para os bens intermediários, o IBGE informou que o indicador teve redução de 1,8% em março ante fevereiro. Em relação a março do ano passado, houve aumento de 1,1%. No ano, os bens intermediários acumularam alta de 0,6%. Em 12 meses, houve redução de 3,8% na produção. Já o índice de Média Móvel Trimestral da indústria apontou recuo de 0,7% em março.
Revisões - O IBGE revisou o dado da produção industrial do mês de fevereiro ante janeiro de 2017, de um ligeiro avanço de 0,1% para estabilidade (0%). Houve revisão ainda do resultado de janeiro ante dezembro de 2016, que saiu de -0,2% para -0,4%.
A taxa de produção de bens de capital em fevereiro ante janeiro também foi revisada, de 6,5% para 5,9%. O resultado dos bens de consumo duráveis no mesmo período passou de 7,1% para 8,0%, enquanto a taxa dos bens de consumo semi e não duráveis foi revisada de -1,6% para -1,4% em fevereiro ante janeiro. (As informações do Estadão)
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