segunda-feira, 25 de abril de 2016

SERRA DEFENDE PARTICIPAÇÃO DO PSDB NO GOVERNO SE TEMER ASSUMIR

O senador e ex-governador de São Paulo José Serra defendeu neste sábado (23) a participação do PSDB num eventual governo de Michel Temer, caso seja aprovado o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Em sua conta no Facebook, o tucano disse concordar com o também senador Aloysio Nunes (PSDB-SP). "Se o futuro presidente Michel Temer aceitar os pontos programáticos do PSDB, o partido deve apoiar o governo. E se apoiar o governo e for convidado, deve participar do governo", escreveu.

"Seria bizarro o PSDB ajudar a fazer o impeachment de Dilma e depois, por questiúnculas e cálculos mesquinhos, lavar as mãos e fugir a suas responsabilidades com o país", completou em seguida. Na tentativa de deixar uma equipe pronta, para o caso de assumir a Presidência da República, Temer tem se reunido com ex-ministros e personalidades do meio econômico e político, como o ex-ministro da Fazenda Delfim Neto, e o secretário de Segurança de São Paulo, Alexandre de Moraes.

Neste sábado, Temer recebeu no Palácio do Jaburu o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, que, na saída do encontro, elogiou o vice-presidente. Ele negou que tenha sido convidado para assumir algum ministério num eventual governo Temer, mas afirmou que o peemedebista tem uma visão "correta" sobre a atual situação econômica.

Ao deixar o encontro, o presidente interino do PMDB, senador Romero Jucá (PMDB-RR), disse que Temer está conversando com vários economistas para poder dar uma resposta "rápida" ao país, caso assuma a Presidência. Ele destacou, porém, que não foram feitos convites para cargos ou ministérios.

"Se o senado decidir pelo afastamento, o vice-presidente precisa estar pronto para responder rapidamente ao país. Essas conversas estão acontecendo, mas sempre respeitando o que decidirá o Senado. Não há nenhum ministro convidado", disse. Perguntado se Meirelles era um nome possível para o Ministério da Fazenda, Jucá desconversou. "Existem várias possibilidades. Tem muitos economistas bons no país. Não tem definição", disse. (As informações do G1)

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