quinta-feira, 30 de julho de 2015

CIÊNCIA SEM FROTEIRA DEVE AMPLIAR BOLSAS NA PÓS-GRADUAÇÃO, DIZ CAPES

O governo federal vai reformular o Programa Ciência sem Fronteiras após conceder mais de 100 mil bolsas para estudantes brasileiros. Segundo o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Carlos Afonso Nobre, há um estudo sobre as diretrizes para a segunda edição do programa. A tendência, segundo ele, é aumentar as bolsas para a pós-graduação. Muitos dos alunos que participaram do Ciência sem Fronteira, no estágio da graduação sanduíche, se interessaram em continuar os estudos.

Portanto, "é natural, até para dar vazão ao interesse que o programa gerou nesses estudantes, que o Ciência sem Fronteiras 2 tenha oportunidades de pós-graduação", disse Nobre à Agência Brasil. A segunda edição do Ciência sem Fronteiras foi anunciada em meados do ano passado pela presidenta Dilma Rousseff, que prometeu mais 100 mil bolsas de 2015 a 2018. Com o contingenciamento no Orçamento, o programa também sofrerá cortes, de acordo com o Ministério da Educação. Nenhum edital da nova edição foi lançado ainda.

O CSF foi lançado em 2011 com a meta de conceder inicialmente 101 mil bolsas - 75 mil bancadas pelo setor público e 26 mil por empresas privadas. As bolsas são voltadas para as áreas de ciências exatas, matemática, química e biologia, engenharias, áreas tecnológicas e de saúde.

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