A contagem regressiva está aberta no Brasileirão. A partir de agora apenas dez rodadas separam os clubes do fim da atual edição da Série A. E o olhar do Bahia segue direcionado para o alto, porém prejudicado pelas duas derrotas seguidas para Ceará e Inter.
Pela primeira vez no formato de pontos corridos, adotado em 2003, o Bahia faz um torneio seguro, sem flerte com a zona de rebaixamento e mirando uma vaga na Copa Libertadores de 2020.
O momento, no entanto, é delicado. Depois de um primeiro turno em que somou 31 pontos em 19 rodadas e ficou em 7º lugar a um ponto do 6º, o tricolor caiu de rendimento na segunda metade da jornada. Em nove jogos até agora, somou apenas 10 pontos.
No returno, o time perdeu em casa chances importantes de se consolidar no G6. Já são quatro partidas de jejum como mandante, a última com derrota para o Internacional, por 3x2, na Fonte Nova, sábado (26). O desempenho de 37% dá ao Bahia a hipotética 13ª colocação no segundo turno.
O que mantém o time na briga pela Libertadores são os pontos conquistados fora de casa. Duas das três vitórias que o tricolor conquistou nesta segunda metade de Brasileiro foram longe de Salvador, contra Avaí e Grêmio. E é essa força como visitante que o time precisará mostrar para disputar a Libertadores novamente após 31 anos.
Com 41 pontos, o Bahia viu a distância para o G6 aumentar de um para quatro pontos. E dos dez jogos restantes, seis serão fora de casa. Dois logo de cara: quinta-feira é dia de visita ao Santos na Vila Belmiro. Domingo, o adversário é o Cruzeiro no Mineirão.
De acordo com cálculos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com 60 pontos a chance de classificação para a Libertadores é de 93,7%. Para chegar a tal número, o Bahia precisa somar 19 dos 30 pontos possíveis, 63% de aproveitamento. Como parâmetro, na mesma sequência do primeiro turno o time fez 17 pontos - porém com mandos de campo invertidos, sendo seis partidas em casa e quatro fora.
Além de ganhar, o Bahia também tem que secar a concorrência. Hoje, Internacional, Corinthians e Grêmio aparecem como os principais rivais à frente (o Athletico-PR já tem vaga na Libertadores por ser campeão da Copa do Brasil), e a tabela dessas equipes possui particularidades.
Enquanto o Grêmio vive situação semelhante à do tricolor, com seis partidas fora e quatro em casa, o Internacional é a equipe que mais vai ter confronto direto. Nos próximos dez jogos, o colorado enfrentará Grêmio, Corinthians e São Paulo, sempre na condição de visitante.
O Bahia não enfrentará mais adversários diretos e sete dos dez duelos serão contra times que estão abaixo dele na classificação. Os outros três, no entanto, envolve o top 3 do campeonato: Flamengo, Palmeiras e Santos.
Possível G7
Outro ponto a ser observado com atenção é o possível surgimento de G7. Para isso, é preciso que o líder Flamengo conquiste a Copa Libertadores, cuja final será no dia 23 de novembro, contra o River Plate, em Santiago, no Chile.
Se isso acontecer, será no fim de semana da realização da 34ª rodada. Hoje, a distância do Bahia para o 7º colocado (Grêmio) é de três pontos. (As informações do Correio)
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