Chegou a hora de se desfazer de uma vez da fama de visitante inofensivo. Neste domingo (2), o Bahia vai em busca do segundo triunfo consecutivo longe de Salvador no Brasileirão. Às 16h, o tricolor pega o Atlético Paranaense, na Arena da Baixada, em Curitiba.
Depois de comemorar o placar por 2x0 na quarta-feira passada, contra o Ceará, em Fortaleza, o Bahia tem desafio ainda maior: acabar com a invencibilidade do Furacão. A equipe paranaense não perde há seis rodadas e venceu os dois últimos jogos, contra Flamengo (3x0) e Grêmio (2x1), ambos disputados dentro de seus domínios.
“Precisamos tratar cada partida como se fosse a última. O Atlético-PR vem em alta, é um grande time, mas trabalhamos forte para buscar os três pontos”, afirmou o técnico Enderson Moreira.
Os três pontos valem por seis, já que o rubro-negro é adversário direto na briga por posições na tabela de classificação da Série A. O Bahia soma 25 pontos e o Atlético-PR tem 24, além de um jogo a menos.
A campanha dos donos da casa impõe respeito, mas o histórico recente do próprio Bahia serve de inspiração para acabar com a invencibilidade do rival. O Esquadrão estava há oito jogos sem perder até a estreia do returno, no último dia 22, quando foi derrotado pelo Inter, por 1x0, na Fonte Nova. Na sequência, perdeu para o Santos, por 2x0, na Vila Belmiro.
Como o triunfo contra o Ceará foi válido pela 15ª rodada, o Bahia vai tentar somar neste domingo os primeiros pontos do returno. Nos cinco primeiros meses do campeonato, o time deixou muito a desejar nas apresentações que fez como visitante.
Em dívida
Até aqui, o rendimento longe de Salvador é de apenas 20%. Foram somente seis pontos somados de 30 possíveis. Consequência das seis derrotas que amargou, contra Internacional, Sport, Palmeiras, Flamengo, Paraná e Santos. Além do único triunfo contra o Ceará, o tricolor empatou com Chapecoense, Fluminense e Cruzeiro.
A má campanha como visitante também se deve à dificuldade que o tricolor tem para encontrar o caminho do gol na casa dos rivais. O Bahia só estufou a rede longe de Salvador em quatro dos 10 jogos que disputou. Nos outros seis, passou em branco. Lucas Fonseca, Douglas Grolli, Edigar Junio e Gilberto (duas vezes) são os artilheiros.
O ataque é pouco produtivo fora de casa e a defesa falha constantemente. Foram 15 gols sofridos. O jogo contra o Ceará foi o único em que a defesa não foi vazada. Para embalar no Brasileirão, o desempenho precisa melhorar. (As informações do Correio)
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