O tufão Mangkhut, que no sábado (15) provocou a morte de ao menos 36 pessoas nas Filipinas, chegou à China neste domingo. Segundo veículos de imprensa estatais, mais de 2,45 milhões de moradores da província de Guangdong, no sul da China, tiveram de deixar suas casas e foram realocados. Na cidade portuária de Macau, o nível da água subiu 1,5 metro e cassinos foram fechados.
Mangkut chegou à cidade de Taishan, em Guangdong, às 5 horas da manhã (horário local) com ventos de 162 quilômetros por hora. Autoridades do sul da China emitiram alerta vermelho, o de maior intensidade, após o centro de meteorologia nacional ter divulgado que a região, densamente povoada, teria de enfrentar um "teste severo provocado por ventos e chuvas", e ter alertado autoridades a se prepararem para possíveis desastres.
Mais tarde, o Observatório de Hong Kong disse que o tufão havia se enfraquecido um pouco, mas continuava causando chuvas intensas em uma ampla faixa do sul do País acompanhadas de fortes rajadas de vento. Centenas de voos foram cancelados, assim como todos os serviços de trens de alta velocidade das províncias de Guangdong e Hainan, segundo informações do grupo Guangzhou China Ferrovias.
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O tufão Mangkhut chegou às Filipinas no sábado, na faixa norte da ilha de Luzon, com ventos de 205 quilômetros por hora que deixaram ao menos 36 mortos. Outras 40 pessoas, a maioria garimpeiros, podem estar soterradas em um deslizamento de terra no norte do país. O superintendente da polícia local, Pelita Tacio, disse à Associated Press que parte de uma encosta da montanha desabou sobre as moradias dos mineiros em uma aldeia distante de Itogon, cidade na província de Benguet.
Também no norte das Filipinas, onde é época de colheita de arroz e milho, agricultores estão tentando salvar o que podem nas plantações, de acordo com o autoridades locais. Fonte: Associated Press. (As informações do Estadão)
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