O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, voltou a defender uma solução pacífica para a crise na Venezuela, afirmando que é preciso arranjar uma "porta de saída" para o presidente do país, Nicolás Maduro. "Não queremos guerra no nosso continente, temos que buscar preservar essa paz", disse Mourão, em entrevista à GloboNews na noite desta quarta-feira, 28.
Mourão afirmou ainda que a guerra civil é um "cenário possível" pela situação que o país vive hoje, mas avaliou que é menos provável que os conflitos respinguem para o Brasil, já que a fronteira entre o País e a Venezuela é menos povoada.
O vice-presidente defendeu ainda a necessidade de se convocar eleições na Venezuela após a saída de Maduro e avaliou que a OEA terá papel importante nessa missão. "Se militares assumirem e não convocarem eleições, vamos trocar seis por meia dúzia", disse.
Sobre as últimas ações do governo federal em relação à Venezuela, como o envio de ajuda humanitária ao país vizinho, Mourão disse acreditar que não configuram uma mudança da diplomacia brasileira. "O Itamaraty continua a agir como sempre agiu", afirmou, pontuando que a situação se impôs e o Brasil precisou lidar com os refugiados que atravessaram a fronteira. (As informações do Estadão)
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019
ALIADOS REAGEM CONTRA PROJETO DE CORONEL QUE ACABA COMCOTA FEMININA NAS ELEIÇÕES
Aliados reagiram contra o projeto do senador Angelo Coronel (PSD) que quer acaba com a exigência de 30% de candidaturas femininas nas chapas.
Para a deputada federal Lídice da Mata (PSB), a proposta é "descabida e inadmissível". "Este projeto não condiz com a luta das mulheres no Brasil pelo aumento da participação na política. Estarei à frente da resistência a este retrocesso e não estarei sozinha. Nosso lema é Mais Mulheres na Política", condenou a socialista.
Presidente do PT em Salvador, Gilmar Santiago endossou as críticas. "É no mínimo um equívoco, pois, em vez de acionar outros mecanismos para combater a fraude das candidaturas laranjas, como maior controle da Justiça Eleitoral e fiscalização dos partidos políticos, ele apresenta um projeto que vai de encontro a lutas das mulheres", atacou o petista.
Para Coronel, a cota feminina tem favorecido o surgimento de "candidaturas laranjas". O deputado estadual Marcelino Galo (PT) disse que o projeto "vai contramão de tantas conquistas das mulheres na política". "Trabalhar pela retirada desses direitos é escolher o lado errado da democracia", criticou. (As informações do BN)
Para a deputada federal Lídice da Mata (PSB), a proposta é "descabida e inadmissível". "Este projeto não condiz com a luta das mulheres no Brasil pelo aumento da participação na política. Estarei à frente da resistência a este retrocesso e não estarei sozinha. Nosso lema é Mais Mulheres na Política", condenou a socialista.
Presidente do PT em Salvador, Gilmar Santiago endossou as críticas. "É no mínimo um equívoco, pois, em vez de acionar outros mecanismos para combater a fraude das candidaturas laranjas, como maior controle da Justiça Eleitoral e fiscalização dos partidos políticos, ele apresenta um projeto que vai de encontro a lutas das mulheres", atacou o petista.
Para Coronel, a cota feminina tem favorecido o surgimento de "candidaturas laranjas". O deputado estadual Marcelino Galo (PT) disse que o projeto "vai contramão de tantas conquistas das mulheres na política". "Trabalhar pela retirada desses direitos é escolher o lado errado da democracia", criticou. (As informações do BN)
MP DETERMINA QUE CAMAROTE DIVULGUE IDADE RECOMENDADA PARA EVENTO
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) determinou nesta quarta-feira, 27, que o Camarote Skol Puro Malte inclua no material publicitário e nos perfis das redes sociais vinculados à festa que ocorre durante o Carnaval de Salvador, as informações referentes a idade recomendada para o evento. A determinação do juiz Walter Ribeiro Júnior eixge que a inclusão seja feita em 24h.
De acordo com o órgão, a decisão atende a pedidos apresentados em representação oferecido ao MP-BA, na última segunda-feira, 25, contra a FCA Produções Artísticas Ltda e a Ambev S.A, responsáveis pelo camarote. Os promotores registram que os responsáveis não divulgaram nenhuma informação sobre a idade recomendada para o evento, seja no site ou perfis das redes sociais.
Em nota, a assessoria de comunicação do camarote informou que, apesar de não ter recebido nenhuma notificação "está cumprindo a recomendação do Ministério Público do Estado da Bahia de sinalizar a classificação indicativa nas peças publicitárias e redes sociais, porque entendemos que se faz necessário". (As informações do Estadão)
De acordo com o órgão, a decisão atende a pedidos apresentados em representação oferecido ao MP-BA, na última segunda-feira, 25, contra a FCA Produções Artísticas Ltda e a Ambev S.A, responsáveis pelo camarote. Os promotores registram que os responsáveis não divulgaram nenhuma informação sobre a idade recomendada para o evento, seja no site ou perfis das redes sociais.
Em nota, a assessoria de comunicação do camarote informou que, apesar de não ter recebido nenhuma notificação "está cumprindo a recomendação do Ministério Público do Estado da Bahia de sinalizar a classificação indicativa nas peças publicitárias e redes sociais, porque entendemos que se faz necessário". (As informações do Estadão)
CÂMARA IMPÕE CONDIÇÕES PARA VOTAR PACOTE DE MORO
Líderes de partidos do Centrão querem condicionar a aprovação do pacote anticrime apresentado pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro, à votação do projeto de lei que endurece a lei de abuso de autoridade. O texto foi aprovado no Senado em abril de 2017, mas não avançou na Câmara porque ganhou a pecha de anti-Lava Jato, por prever punição a juízes e integrantes do Ministério Público.
Agora, deputados vão usar a crise na Receita Federal como pretexto para votar o projeto de abuso de autoridade. A articulação é estimulada por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Integrantes das duas Cortes ou até mesmo seus parentes estão entre os 134 contribuintes alvo de pente-fino da Receita. O vazamento dessas informações provocou reação do Judiciário. Já o Tribunal de Contas da União (TCU) mandou abrir uma inspeção (mais informações nesta página).
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou a interlocutores que o pacote de Moro andará no mesmo ritmo do projeto de abuso de autoridade. Procurado para falar sobre esse ponto, Maia não se manifestou. Já o líder do DEM, deputado Elmar Nascimento (BA), afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que a investigação da Receita foi uma surpresa.
"Se fizeram isso com um ministro do Supremo e com a mulher do presidente da Corte, o que se pode fazer com qualquer cidadão? Aí é que se pressiona pela votação do projeto de abuso de autoridade", afirmou o deputado, em referência a Gilmar Mendes e a Roberta Rangel, mulher do ministro Dias Toffoli. A ministra do STJ Isabel Gallotti também entrou na mira da Receita Federal.
Em nota, a Receita afirmou que "os indícios originalmente apontados não se confirmaram, razão pela qual os procedimentos de fiscalização não foram instaurados". O secretário especial da Receita, Marcos Cintra, chegou a pedir desculpas aos contribuintes que tiveram seus dados expostos.
Gilmar, por sua vez, reforçou o coro sobre a necessidade de o Congresso votar o projeto de abuso de autoridade. "Está evidente que (o vazamento) virou um festival, um pandemônio", argumentou ele.
O líder do PP, Arthur Lira (AL), definiu como "esculhambação" não apenas o vazamento de dados da Receita, como de investigações da Justiça e do Ministério Público. "Sempre defendi o projeto de abuso de autoridade."
No PT, o deputado Paulo Pimenta (RS), líder da bancada, também disse ser favorável a dar prioridade ao projeto que pune desvios de conduta de agentes públicos. "Somos a favor porque todos os setores da sociedade devem ter regras. Sejam deputados ou juízes", declarou Pimenta.
Até mesmo integrantes do partido do presidente, o PSL, admitem votar as duas propostas "casadas". A deputada Bia Kicis (DF) ressalvou, porém, que a alternativa "não pode prejudicar o pacote de Moro".
Penas
O projeto sobre abuso de autoridade prevê mais de 30 ações que podem ser assim classificadas, com penas que variam de seis meses a quatro anos de prisão. Para a força-tarefa da Lava Jato, essas medidas, se aprovadas, acabarão por restringir as investigações.
Na prática, a votação conjunta das duas proposições também é uma resposta do Congresso a trechos do pacote de Moro, como o que criminaliza o caixa 2 nas campanhas eleitorais. A medida foi apartada do projeto principal justamente para evitar danos à parte do pacote que trata da segurança pública e do combate ao crime organizado. Na tentativa de obter apoio dos congressistas, o próprio Moro tem adotado discurso mais brando sobre o caixa 2
Maia ainda avalia se irá ou não instaurar uma comissão especial para analisar o pacote anticrime. Nesse caso, o conjunto de propostas teria de tramitar em diversas comissões temáticas, o que poderia prolongar por anos a análise final. "Ainda não decidi. Vamos analisar isso com calma", disse Maia ao jornal.
A preocupação é evitar que esse debate contamine a votação da reforma da Previdência. A pauta econômica é prioridade não só do governo como do presidente da Câmara.
Outro "entrave" ao projeto de Moro é o ministro do Supremo Alexandre de Moraes. Ex-ministro da Justiça, ele integrou uma comissão de juristas que preparou projeto semelhante ao de Moro. Na noite desta quarta-feira, 27, os dois se reuniram para tentar uma aproximação. (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)
Agora, deputados vão usar a crise na Receita Federal como pretexto para votar o projeto de abuso de autoridade. A articulação é estimulada por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Integrantes das duas Cortes ou até mesmo seus parentes estão entre os 134 contribuintes alvo de pente-fino da Receita. O vazamento dessas informações provocou reação do Judiciário. Já o Tribunal de Contas da União (TCU) mandou abrir uma inspeção (mais informações nesta página).
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou a interlocutores que o pacote de Moro andará no mesmo ritmo do projeto de abuso de autoridade. Procurado para falar sobre esse ponto, Maia não se manifestou. Já o líder do DEM, deputado Elmar Nascimento (BA), afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que a investigação da Receita foi uma surpresa.
"Se fizeram isso com um ministro do Supremo e com a mulher do presidente da Corte, o que se pode fazer com qualquer cidadão? Aí é que se pressiona pela votação do projeto de abuso de autoridade", afirmou o deputado, em referência a Gilmar Mendes e a Roberta Rangel, mulher do ministro Dias Toffoli. A ministra do STJ Isabel Gallotti também entrou na mira da Receita Federal.
Em nota, a Receita afirmou que "os indícios originalmente apontados não se confirmaram, razão pela qual os procedimentos de fiscalização não foram instaurados". O secretário especial da Receita, Marcos Cintra, chegou a pedir desculpas aos contribuintes que tiveram seus dados expostos.
Gilmar, por sua vez, reforçou o coro sobre a necessidade de o Congresso votar o projeto de abuso de autoridade. "Está evidente que (o vazamento) virou um festival, um pandemônio", argumentou ele.
O líder do PP, Arthur Lira (AL), definiu como "esculhambação" não apenas o vazamento de dados da Receita, como de investigações da Justiça e do Ministério Público. "Sempre defendi o projeto de abuso de autoridade."
No PT, o deputado Paulo Pimenta (RS), líder da bancada, também disse ser favorável a dar prioridade ao projeto que pune desvios de conduta de agentes públicos. "Somos a favor porque todos os setores da sociedade devem ter regras. Sejam deputados ou juízes", declarou Pimenta.
Até mesmo integrantes do partido do presidente, o PSL, admitem votar as duas propostas "casadas". A deputada Bia Kicis (DF) ressalvou, porém, que a alternativa "não pode prejudicar o pacote de Moro".
Penas
O projeto sobre abuso de autoridade prevê mais de 30 ações que podem ser assim classificadas, com penas que variam de seis meses a quatro anos de prisão. Para a força-tarefa da Lava Jato, essas medidas, se aprovadas, acabarão por restringir as investigações.
Na prática, a votação conjunta das duas proposições também é uma resposta do Congresso a trechos do pacote de Moro, como o que criminaliza o caixa 2 nas campanhas eleitorais. A medida foi apartada do projeto principal justamente para evitar danos à parte do pacote que trata da segurança pública e do combate ao crime organizado. Na tentativa de obter apoio dos congressistas, o próprio Moro tem adotado discurso mais brando sobre o caixa 2
Maia ainda avalia se irá ou não instaurar uma comissão especial para analisar o pacote anticrime. Nesse caso, o conjunto de propostas teria de tramitar em diversas comissões temáticas, o que poderia prolongar por anos a análise final. "Ainda não decidi. Vamos analisar isso com calma", disse Maia ao jornal.
A preocupação é evitar que esse debate contamine a votação da reforma da Previdência. A pauta econômica é prioridade não só do governo como do presidente da Câmara.
Outro "entrave" ao projeto de Moro é o ministro do Supremo Alexandre de Moraes. Ex-ministro da Justiça, ele integrou uma comissão de juristas que preparou projeto semelhante ao de Moro. Na noite desta quarta-feira, 27, os dois se reuniram para tentar uma aproximação. (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)
NOVO PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL TOMA POSSE NO CARGO
O economista Roberto Campos Neto tomou posse nesta quinta-feira (28) como presidente do Banco Central (BC), em reunião privada no Palácio do Planalto. Ele assume o lugar de Ilan Goldfajn, que estava no comando da instituição desde junho de 2016.
Segundo a Agência Brasil, a transmissão do cargo ocorre depois do Carnaval, em data ainda a ser definida, quando o novo presidente deve discursar em solenidade com a presença de convidados.
Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, Campos Neto foi um dos formuladores da política econômica do governo e integrou a equipe brasileira que foi ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, em janeiro deste ano. Na última terça-feira (26), o economista passou por sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, pela manhã, e teve o nome aprovado no colegiado. À noite também foi aprovado pelo plenário da Casa.
Durante a sabatina, Campos Neto defendeu a autonomia do Banco Central e afirmou que terá como foco estabilizar o poder de compra da população e assegurar um sistema financeiro sólido e eficiente.
Segundo a Agência Brasil, a transmissão do cargo ocorre depois do Carnaval, em data ainda a ser definida, quando o novo presidente deve discursar em solenidade com a presença de convidados.
Indicado pelo presidente Jair Bolsonaro, Campos Neto foi um dos formuladores da política econômica do governo e integrou a equipe brasileira que foi ao Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, em janeiro deste ano. Na última terça-feira (26), o economista passou por sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, pela manhã, e teve o nome aprovado no colegiado. À noite também foi aprovado pelo plenário da Casa.
Durante a sabatina, Campos Neto defendeu a autonomia do Banco Central e afirmou que terá como foco estabilizar o poder de compra da população e assegurar um sistema financeiro sólido e eficiente.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019
DELAÇÃO DE EXECUTIVOS DA OAS INCLUI PAGAMENTO DE PROPINAS A GEDDEL
A delação premiada de executivos da OAS inclui denúncias de pagamento de propinas ao ex-ministro Geddel Vieira Lima. Ele teria fechado um contrato fictício no valor de R$ 30 mil com uma empresa de publicidade para manutenção do seu site.
As informações da delação premiada foram divulgadas nesta quarta-feira (27) pelo jornal O Globo. Ao todo, os executivos disseram que pagaram R$ 125 milhões em propinas para 21 políticos de oito partidos.
A delação foi homologada em julho do ano passado pelo ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). Ela também denuncia o pagamento de propina para o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, para os deputados federais Marcelo Nilo (PSB-BA) e Nelson Pelegrino (PT-BA).
As informações da delação premiada foram divulgadas nesta quarta-feira (27) pelo jornal O Globo. Ao todo, os executivos disseram que pagaram R$ 125 milhões em propinas para 21 políticos de oito partidos.
A delação foi homologada em julho do ano passado pelo ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). Ela também denuncia o pagamento de propina para o ex-governador da Bahia, Jaques Wagner, para os deputados federais Marcelo Nilo (PSB-BA) e Nelson Pelegrino (PT-BA).
DOCUMENTO DE APRESENTAÇÃO É ENTREGUE AO MP APÓS CASO DE RACISMO EM BANCO
Representantes das Comissões de Igualdade Racial e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) e do Movimento Negro, entregaram na tarde desta quarta-feira, 27, na sede do Ministério Público da Bahia (MP-BA), um documento de representação sobre o caso de Crispim Terral, vítima de racismo em uma agência da Caixa Econômica Federal (CEF), no último dia 19.
O documento foi recebido pela promotora do Ministério Público, Dra. Lívia Vaz, coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (GEDHDIS).
Relembre o caso
Crispim Terral, divulgou por meio das redes sociais, na última segunda-feira, 25, um caso de injúria racial que sofreu em uma agência da Caixa Econômica Federal, localizada no Largo do Relógio de São Pedro, em Salvador. O caso aconteceu no dia 19 de fevereiro.
Segundo Crispim, o motivo da sua ida à agência foi devido a solicitação de um comprovante de pagamento de dois cheques pagos pela agência. Após ser tratado de forma indiferente e ficar por mais de quatro horas esperando pelo atendimento, Terral se deslocou para a mesa de outro gerente que logo após, teria chamado uma guarnição da polícia. Quando os policiais avisaram que ambos teriam que se dirigir à delegacia, foi exigido que Terral fosse algemado.
No vídeo, gravado pela filha de 15 anos de Crispim, é possível ver policiais imobilizando e utilizando uma técnica de "mata-leão" na vítima.
Por conta da repercussão na internet, um protesto organizado por militantes de entidades negras, foi realizado na última terça-feira, 26, em apoio a Crispim, que conseguiu entrar na área interna da agência, acompanhado de três advogados e ressaltou a importância da manifestação. "Todo esse apoio que recebo fez eu me sentir abraçado. Me emocionei ao chegar aqui. Não tenho palavras para dizer no local onde fui excluído pela cor. Nunca senti isso. Ouvia só relatos sobre o racismo. Mas eu vivi esse momento e é muito doloroso”, disse. (As informações do A Tarde)
O documento foi recebido pela promotora do Ministério Público, Dra. Lívia Vaz, coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (GEDHDIS).
Relembre o caso
Crispim Terral, divulgou por meio das redes sociais, na última segunda-feira, 25, um caso de injúria racial que sofreu em uma agência da Caixa Econômica Federal, localizada no Largo do Relógio de São Pedro, em Salvador. O caso aconteceu no dia 19 de fevereiro.
Segundo Crispim, o motivo da sua ida à agência foi devido a solicitação de um comprovante de pagamento de dois cheques pagos pela agência. Após ser tratado de forma indiferente e ficar por mais de quatro horas esperando pelo atendimento, Terral se deslocou para a mesa de outro gerente que logo após, teria chamado uma guarnição da polícia. Quando os policiais avisaram que ambos teriam que se dirigir à delegacia, foi exigido que Terral fosse algemado.
No vídeo, gravado pela filha de 15 anos de Crispim, é possível ver policiais imobilizando e utilizando uma técnica de "mata-leão" na vítima.
Por conta da repercussão na internet, um protesto organizado por militantes de entidades negras, foi realizado na última terça-feira, 26, em apoio a Crispim, que conseguiu entrar na área interna da agência, acompanhado de três advogados e ressaltou a importância da manifestação. "Todo esse apoio que recebo fez eu me sentir abraçado. Me emocionei ao chegar aqui. Não tenho palavras para dizer no local onde fui excluído pela cor. Nunca senti isso. Ouvia só relatos sobre o racismo. Mas eu vivi esse momento e é muito doloroso”, disse. (As informações do A Tarde)
PORTO SEGURO: CERCA DE 200 KG DE CARNE CLANDESTINA SÃO APREENDIDOS EM AÇOUGUE
A Vigilância Sanitária de Porto Seguro apreendeu cerca de 200 kg de carne sem procedência em um açougue, localizado no centro da cidade, na terça-feira (26). O órgão informou ao G1, que o alimento foi encontrado depois de denúncias anônimas.
Ao chegar no açougue, a vigilância identificou que além da falta de informações sobre o fornecedor do produto, as carnes estavam sendo mantidas e acondicionadas de maneira inadequada. As carnes estavam no chão e fora dos refrigeradores.
Ainda de acordo com a publicação, foi instaurado um processo administrativo contra o estabelecimento, podendo, após a conclusão, ser convertido em multa, advertências ou até fechamento do local. O material apreendido foi descartado. (As informações do BN)
Ao chegar no açougue, a vigilância identificou que além da falta de informações sobre o fornecedor do produto, as carnes estavam sendo mantidas e acondicionadas de maneira inadequada. As carnes estavam no chão e fora dos refrigeradores.
Ainda de acordo com a publicação, foi instaurado um processo administrativo contra o estabelecimento, podendo, após a conclusão, ser convertido em multa, advertências ou até fechamento do local. O material apreendido foi descartado. (As informações do BN)
MAQUINISTA MORRE APÓS 7 HORAS PRESO ÀS FERRAGENS DE TREM NO RIO
Depois de mais de sete horas de resgate, morreu o maquinista de um dos dois trens que se chocaram na manhã desta quarta-feira (27), no Rio. Ele foi retirado das ferragens pouco depois das 14h e colocado em uma maca, desacordado. O acidente aconteceu às 6h55 de hoje, em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio.
Os primeiros socorros foram dados ao maquinista ainda na estação de trem. Um cobertor térmico foi colocado sobre o condutor e ele recebeu massagem cardíaca. Bombeiros ainda usaram um desibrilador na tentiva de salvá-lo, mas minutos depois anunciaram que o maquinista não havia resistido.
O condutor foi mantido vivo no trem respirando com auxílio de um balão de oxigênio e recebendo transfuão e sangue e aplicação de soro. Ele estava lúcido e conversava com os bombeiros - pelo menos doze trabalharam na operação.
Com uso de maçarico e outras ferramentas, os bombeiros conseguiram resgatar o ferido. Mangueiras também foram usadas para resfriar o trem, evitando incêndio. Outras oito pessoas ficaram feridas no acidente. Sete delas foram levados para o Hospital Souza Aguiar e já receberam alta, e um foi para o Salgado Filho, no Méier, onde segue internado, com quadro estável.
A colisão aconteceu entre um trem do ramal de Deodoro e uma composição ainda não identificada - os dois sairam da Central. Um deles estava parado no momento do choque. Com a forte batida, a locomotiva de um dos trens se soltou do chassi e ficou esmagada pelo impacto. (As informações do Correio)
Os primeiros socorros foram dados ao maquinista ainda na estação de trem. Um cobertor térmico foi colocado sobre o condutor e ele recebeu massagem cardíaca. Bombeiros ainda usaram um desibrilador na tentiva de salvá-lo, mas minutos depois anunciaram que o maquinista não havia resistido.
O condutor foi mantido vivo no trem respirando com auxílio de um balão de oxigênio e recebendo transfuão e sangue e aplicação de soro. Ele estava lúcido e conversava com os bombeiros - pelo menos doze trabalharam na operação.
Com uso de maçarico e outras ferramentas, os bombeiros conseguiram resgatar o ferido. Mangueiras também foram usadas para resfriar o trem, evitando incêndio. Outras oito pessoas ficaram feridas no acidente. Sete delas foram levados para o Hospital Souza Aguiar e já receberam alta, e um foi para o Salgado Filho, no Méier, onde segue internado, com quadro estável.
A colisão aconteceu entre um trem do ramal de Deodoro e uma composição ainda não identificada - os dois sairam da Central. Um deles estava parado no momento do choque. Com a forte batida, a locomotiva de um dos trens se soltou do chassi e ficou esmagada pelo impacto. (As informações do Correio)
MPF ARQUIVA SEM CONCLUSÃO INQUÉRITO SOBRE ACIDENTE DE EDUARDO CAMPOS
O Ministério Público Federal (MPF) arquivou o inquérito que apurava as causas do acidente aéreo que matou o ex-governador de Pernambuco e então candidato à Presidência Eduardo Campos. O jatinho caiu numa área residencial de Santos (SP), em agosto de 2014. Mais seis pessoas morreram na tragédia: o piloto, o copiloto e quatro integrantes da equipe de campanha.
Segundo o MPF, não foi possível definir as razões do acidente devido à falta ou ao não funcionamento de alguns equipamentos na cabine de comando do avião. O gravador de vozes, que poderia ter registrado os diálogos do piloto e copiloto, não estava funcionando. De acordo com os procuradores, o equipamento é obrigatório para aeronaves do tipo, mas o dispositivo tinha feito o último registro em janeiro de 2013, mais de um ano antes da queda. Campos voava em um Cessna 560XL, jato executivo bimotor com capacidade para oito passageiros.
A falta de conclusões do inquérito afasta ainda a possibilidade de qualquer responsabilização criminal. Os afetados podem, no entanto, usar os elementos do inquérito em pedidos de indenização na esfera cível.
Hipóteses
Quatro hipóteses foram investigadas no acidente: a colisão com um elemento externo; desorientação espacial dos tribulantes; falha do profundor (peça da cauda que faz os movimentos para cima ou para baixo) e falha do compensador do profundor.
O MPF recomendou à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mudanças na fiscalização e no registro de dados dos aviões, de modo a evitar novos acidentes e evitar os problemas que dificultaram as investigações desse caso. Entre os pontos listados pela procuradoria estão fiscalizar regularmente o funcionamento do gravador de vozes e reavaliar a não obrigatoriedade do equipamento em aeronaves de pequeno porte.
Acidente
Eduardo Campos morreu em 13 de agosto de 2014 na queda de um jatinho na cidade de Santos, litoral sul de São Paulo. A aeronave em que estava o ex-governador de Pernambuco, modelo Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá (SP).
Quando se preparava para pouso, o piloto arremeteu o avião devido à falta de visibilidade provocada pelo mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave. Em uma coligação com a ex-ministra do Meio Ambiente e ex-senadora Marina Silva, Campos tentava chegar à Presidência da República pela coligação Unidos Pelo Brasil.
Depois de ser deputado estadual, três vezes deputado federal, secretário estadual de Governo e de Fazenda, ministro da Ciência e Tecnologia e governador de Pernambuco por dois mandatos, o economista concorria pela primeira vez ao cargo mais importante da política brasileira. Nas pesquisas eleitorais, Campos aparecia como terceiro colocado. Eduardo Campos é neto do político Miguel Arres e filho de Ana Arraes, ministra do Tribunal de Contas da União (TCU) e do poeta e cronista Maximiano Campos.
O então candidato do PSB à Presidência da República havia acabado de completar 49 anos, no dia 10 agosto daquele ano. Além de Campos e do piloto Marcos Martins, morreram no acidente o copiloto Geraldo Magela Barbosa da Cunha e quatro integrantes da equipe que assessorava o ex-governador de Pernambuco, formada pelo assessor de imprensa Carlos Augusto Percol, o fotógrafo Alexandre Severo, o cinegrafista Marcelo Lyra e o advogado Pedro Valadares. (As informações da Agência Brasil)
Segundo o MPF, não foi possível definir as razões do acidente devido à falta ou ao não funcionamento de alguns equipamentos na cabine de comando do avião. O gravador de vozes, que poderia ter registrado os diálogos do piloto e copiloto, não estava funcionando. De acordo com os procuradores, o equipamento é obrigatório para aeronaves do tipo, mas o dispositivo tinha feito o último registro em janeiro de 2013, mais de um ano antes da queda. Campos voava em um Cessna 560XL, jato executivo bimotor com capacidade para oito passageiros.
A falta de conclusões do inquérito afasta ainda a possibilidade de qualquer responsabilização criminal. Os afetados podem, no entanto, usar os elementos do inquérito em pedidos de indenização na esfera cível.
Hipóteses
Quatro hipóteses foram investigadas no acidente: a colisão com um elemento externo; desorientação espacial dos tribulantes; falha do profundor (peça da cauda que faz os movimentos para cima ou para baixo) e falha do compensador do profundor.
O MPF recomendou à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) mudanças na fiscalização e no registro de dados dos aviões, de modo a evitar novos acidentes e evitar os problemas que dificultaram as investigações desse caso. Entre os pontos listados pela procuradoria estão fiscalizar regularmente o funcionamento do gravador de vozes e reavaliar a não obrigatoriedade do equipamento em aeronaves de pequeno porte.
Acidente
Eduardo Campos morreu em 13 de agosto de 2014 na queda de um jatinho na cidade de Santos, litoral sul de São Paulo. A aeronave em que estava o ex-governador de Pernambuco, modelo Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao aeroporto de Guarujá (SP).
Quando se preparava para pouso, o piloto arremeteu o avião devido à falta de visibilidade provocada pelo mau tempo. Em seguida, o controle de tráfego aéreo perdeu contato com a aeronave. Em uma coligação com a ex-ministra do Meio Ambiente e ex-senadora Marina Silva, Campos tentava chegar à Presidência da República pela coligação Unidos Pelo Brasil.
Depois de ser deputado estadual, três vezes deputado federal, secretário estadual de Governo e de Fazenda, ministro da Ciência e Tecnologia e governador de Pernambuco por dois mandatos, o economista concorria pela primeira vez ao cargo mais importante da política brasileira. Nas pesquisas eleitorais, Campos aparecia como terceiro colocado. Eduardo Campos é neto do político Miguel Arres e filho de Ana Arraes, ministra do Tribunal de Contas da União (TCU) e do poeta e cronista Maximiano Campos.
O então candidato do PSB à Presidência da República havia acabado de completar 49 anos, no dia 10 agosto daquele ano. Além de Campos e do piloto Marcos Martins, morreram no acidente o copiloto Geraldo Magela Barbosa da Cunha e quatro integrantes da equipe que assessorava o ex-governador de Pernambuco, formada pelo assessor de imprensa Carlos Augusto Percol, o fotógrafo Alexandre Severo, o cinegrafista Marcelo Lyra e o advogado Pedro Valadares. (As informações da Agência Brasil)
SENADORES SE APOSENTAM COM ATÉ R$ 32 MIL
Seis senadores que saíram derrotados das eleições de 2018 recorreram à diretoria-geral do Senado Federal para passar a receber suas aposentadorias de até R$ 32 mil por mês já a partir deste mês. O jornal O Estado de S. Paulo mostrou em janeiro que 26 senadores e 142 deputados e ex-deputados poderiam pedir aposentadoria a partir de fevereiro.
Depois de 24 anos como senador, Romero Jucá (MDB-RR), pediu uma aposentadoria de R$ 23.151,77, quatro vezes o teto do INSS (R$ 5 839,45). O maior benefício será pago ao ex-senador Agripino Maia (DEM-RN), no valor de R$ 32.894,80. Todos os dados foram informados pela assessoria do Senado.
A reforma da Previdência propõe que políticos também cumpram a idade mínima, de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, com 30% de pedágio sobre o tempo restante de contribuição. Novos eleitos estarão automaticamente no INSS.
Hoje, os parlamentares podem se aposentar por meio de dois planos, com regras mais generosas do que as aplicadas aos trabalhadores da iniciativa privada. Um deles é o Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC), que vale para parlamentares que ingressaram até 1997. O IPC dá direito a aposentadoria com 50 anos, com benefício proporcional ao tempo de mandato. Oito anos de contribuição são suficientes para se obter 26% do salário de parlamentar. O benefício integral é concedido àqueles com 30 anos de contribuição.
A outra modalidade, que reúne a maior parte dos habilitados, é o Plano de Seguridade Social dos Congressistas (PSSC), que possui regras um pouco mais duras que o IPC e cujo benefício é sujeito ao teto do funcionalismo (R$ 39,2 mil). São necessários 60 anos de idade e 35 de contribuição. O benefício é proporcional aos anos de contribuição: a cada ano, é acrescido 1/35 do salário de parlamentar, equivalente a R$ 964.
Jucá responsabilizou a crise humanitária que atingiu Roraima, pelo fluxo migratório de venezuelanos na região, e a Operação Lava Jato por sua derrota nas urnas. Após o resultado, disse que "vai trabalhar" para "viver de salário", porque "não é rico". A assessoria do Senado informou que o tempo de contribuição do ex-senador Agripino leva em conta contribuições para os dois planos, além do tempo em que foi governador.
Após perder a disputa para o governo de Pernambuco para Paulo Câmara (PSB), Armando Monteiro (PTB), que foi senador de 2011 a 2018 e deputado federal por três mandatos consecutivos (1999 a 2010), receberá R$ 19.293,14. Rifado pelo próprio partido, o ex-senador José Pimentel (PT-CE), que almejava a reeleição, terá uma aposentadoria de R$ 23.151,77.
O ex-senador Edison Lobão (MDB-MA) já havia se aposentado em 1991, no porcentual de 39%. Sua aposentadoria foi suspensa em 1 º de fevereiro de 1995, quando assumiu seu primeiro mandato como senador pelo Maranhão, como determina a lei. O benefício foi restabelecido em fevereiro deste ano com o acréscimo do período em que atuou como senador e aumentou para R$ 25.274,01.
Aposentado desde 1987, o ex-senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) também teve o benefício suspenso em fevereiro de 1995, quando ingressou no Senado. Agora, 14 anos depois, receberá R$ 24.212,89. (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)
Depois de 24 anos como senador, Romero Jucá (MDB-RR), pediu uma aposentadoria de R$ 23.151,77, quatro vezes o teto do INSS (R$ 5 839,45). O maior benefício será pago ao ex-senador Agripino Maia (DEM-RN), no valor de R$ 32.894,80. Todos os dados foram informados pela assessoria do Senado.
A reforma da Previdência propõe que políticos também cumpram a idade mínima, de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, com 30% de pedágio sobre o tempo restante de contribuição. Novos eleitos estarão automaticamente no INSS.
Hoje, os parlamentares podem se aposentar por meio de dois planos, com regras mais generosas do que as aplicadas aos trabalhadores da iniciativa privada. Um deles é o Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC), que vale para parlamentares que ingressaram até 1997. O IPC dá direito a aposentadoria com 50 anos, com benefício proporcional ao tempo de mandato. Oito anos de contribuição são suficientes para se obter 26% do salário de parlamentar. O benefício integral é concedido àqueles com 30 anos de contribuição.
A outra modalidade, que reúne a maior parte dos habilitados, é o Plano de Seguridade Social dos Congressistas (PSSC), que possui regras um pouco mais duras que o IPC e cujo benefício é sujeito ao teto do funcionalismo (R$ 39,2 mil). São necessários 60 anos de idade e 35 de contribuição. O benefício é proporcional aos anos de contribuição: a cada ano, é acrescido 1/35 do salário de parlamentar, equivalente a R$ 964.
Jucá responsabilizou a crise humanitária que atingiu Roraima, pelo fluxo migratório de venezuelanos na região, e a Operação Lava Jato por sua derrota nas urnas. Após o resultado, disse que "vai trabalhar" para "viver de salário", porque "não é rico". A assessoria do Senado informou que o tempo de contribuição do ex-senador Agripino leva em conta contribuições para os dois planos, além do tempo em que foi governador.
Após perder a disputa para o governo de Pernambuco para Paulo Câmara (PSB), Armando Monteiro (PTB), que foi senador de 2011 a 2018 e deputado federal por três mandatos consecutivos (1999 a 2010), receberá R$ 19.293,14. Rifado pelo próprio partido, o ex-senador José Pimentel (PT-CE), que almejava a reeleição, terá uma aposentadoria de R$ 23.151,77.
O ex-senador Edison Lobão (MDB-MA) já havia se aposentado em 1991, no porcentual de 39%. Sua aposentadoria foi suspensa em 1 º de fevereiro de 1995, quando assumiu seu primeiro mandato como senador pelo Maranhão, como determina a lei. O benefício foi restabelecido em fevereiro deste ano com o acréscimo do período em que atuou como senador e aumentou para R$ 25.274,01.
Aposentado desde 1987, o ex-senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) também teve o benefício suspenso em fevereiro de 1995, quando ingressou no Senado. Agora, 14 anos depois, receberá R$ 24.212,89. (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)
terça-feira, 26 de fevereiro de 2019
CABRAL ADMITE PROPINA E DIZ QUE EX-SECRETÁRIO BANCOU SEUS FAMILIARES APÓS PRISÃO
O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (MDB) admitiu pela primeira vez que recebia propina e distribuía dinheiro a aliados políticos. A admissão ocorreu em depoimento prestado na quinta-feira (21) no Ministério Público Federal para falar do caso do ex-secretário Régis Fichtner, preso há dez dias. A confissão foi revelada pela GloboNews e confirmada pela Folha de S.Paulo.
O emedebista afirmou que o ex-secretário da Casa Civil "recebia uma mensalidade paga pelo depoente com dinheiro recebido da propina em seu governo". Ele disse que o valor do pagamento era de "algo em torno de R$ 100 mil a R$ 150 mil".
"Entendia que as pessoas que estavam a seu redor mereciam receber parte dos recursos, especialmente aquelas que prestavam serviços relevantes", afirmou Cabral.
O ex-governador afirmou que Fichtner recebeu propina na execução de contratos de concessão do metrô e do Maracanã, todos sob sua alçada. Também apontou corrupção nas desapropriações do porto do Açu. Segundo o relato, as propinas vinham em grande parte por meio da contratação do escritório do irmão do ex-secretário.
Cabral disse ainda que Fichtner fez pagamentos a alguns familiares seus até o fim de 2018. De acordo com o ex-governador, os repasses somaram R$ 100 mil e foram interrompidos a seu pedido. Ele está preso desde novembro de 2016.
Em todos os seus depoimentos, o ex-governador vinha negando ter pedido propina a empresários. Ele afirmava ter se aproveitado de sobras de caixa dois de campanha.
A mudança no tom faz parte da nova estratégia de defesa após a entrada do advogado Márcio Delambert no caso, o quinto desde novembro de 2016. A intenção é que Cabral assuma crimes, detalhe seus participantes e contribua com novas informações a fim de reduzir pena. A possibilidade de se fechar um acordo de delação no curto prazo é vista como remota.
O ex-secretário da Casa Civil foi preso pela segunda vez no dia 15, sob suspeita de receber ao menos R$ 4 milhões em propina. Ele já havia sido detido preventivamente em novembro de 2017, mas obteve habeas corpus três dias após a Operação C'est fini.
No governo, Fichtner sempre foi uma espécie de "solucionador de problemas" na gestão emedebista. Caíram em seu colo grandes contratos, como da obra da linha 4 do metrô, concessão do Maracanã e manutenção de frota de viaturas da Polícia Militar.
Todos tinham em comum cifras milionárias, polêmicas jurídicas e, atualmente, estão sob investigação. Os empecilhos legais por vezes indicados por Fichtner lhe garantiram a alcunha de "dr. Certinho" na administração. A defesa de Fichtner afirmou que só vai se pronunciar quando tiver acesso ao depoimento. O escritório Andrade & Fichtner negou as acusações.
"A ser verdade que o ex-governador tenha feito tais declarações, elas só podem estar servindo ao propósito de obtenção de benefícios ilegítimos de alguém que já foi condenado em inúmeros processos", disse o escritório, em nota.
"O sigilo bancário do escritório foi quebrado atendendo requerimento do Ministério Público Federal pela Justiça no ano de 2017 e nenhum dos fatos relatados foi comprovado. O escritório tem mais de 30 anos de existência e sempre manteve uma postura honrada no exercício de suas atividades", afirmou a banca de advocacia.
O emedebista afirmou que o ex-secretário da Casa Civil "recebia uma mensalidade paga pelo depoente com dinheiro recebido da propina em seu governo". Ele disse que o valor do pagamento era de "algo em torno de R$ 100 mil a R$ 150 mil".
"Entendia que as pessoas que estavam a seu redor mereciam receber parte dos recursos, especialmente aquelas que prestavam serviços relevantes", afirmou Cabral.
O ex-governador afirmou que Fichtner recebeu propina na execução de contratos de concessão do metrô e do Maracanã, todos sob sua alçada. Também apontou corrupção nas desapropriações do porto do Açu. Segundo o relato, as propinas vinham em grande parte por meio da contratação do escritório do irmão do ex-secretário.
Cabral disse ainda que Fichtner fez pagamentos a alguns familiares seus até o fim de 2018. De acordo com o ex-governador, os repasses somaram R$ 100 mil e foram interrompidos a seu pedido. Ele está preso desde novembro de 2016.
Em todos os seus depoimentos, o ex-governador vinha negando ter pedido propina a empresários. Ele afirmava ter se aproveitado de sobras de caixa dois de campanha.
A mudança no tom faz parte da nova estratégia de defesa após a entrada do advogado Márcio Delambert no caso, o quinto desde novembro de 2016. A intenção é que Cabral assuma crimes, detalhe seus participantes e contribua com novas informações a fim de reduzir pena. A possibilidade de se fechar um acordo de delação no curto prazo é vista como remota.
O ex-secretário da Casa Civil foi preso pela segunda vez no dia 15, sob suspeita de receber ao menos R$ 4 milhões em propina. Ele já havia sido detido preventivamente em novembro de 2017, mas obteve habeas corpus três dias após a Operação C'est fini.
No governo, Fichtner sempre foi uma espécie de "solucionador de problemas" na gestão emedebista. Caíram em seu colo grandes contratos, como da obra da linha 4 do metrô, concessão do Maracanã e manutenção de frota de viaturas da Polícia Militar.
Todos tinham em comum cifras milionárias, polêmicas jurídicas e, atualmente, estão sob investigação. Os empecilhos legais por vezes indicados por Fichtner lhe garantiram a alcunha de "dr. Certinho" na administração. A defesa de Fichtner afirmou que só vai se pronunciar quando tiver acesso ao depoimento. O escritório Andrade & Fichtner negou as acusações.
"A ser verdade que o ex-governador tenha feito tais declarações, elas só podem estar servindo ao propósito de obtenção de benefícios ilegítimos de alguém que já foi condenado em inúmeros processos", disse o escritório, em nota.
"O sigilo bancário do escritório foi quebrado atendendo requerimento do Ministério Público Federal pela Justiça no ano de 2017 e nenhum dos fatos relatados foi comprovado. O escritório tem mais de 30 anos de existência e sempre manteve uma postura honrada no exercício de suas atividades", afirmou a banca de advocacia.
VISTORIAS DE TRIOS ELÉTRICOS QUE VÃO DESFILAR NO CARNAVAL SÃO INICIADAS
Iniciaram nesta segunda-feira, 25, no Parque de Exposições Agropecuárias, no bairro de Itapuã, as vistorias dos trios que desfilarão no Carnaval de Salvador.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), as inspeções seguem até a próxima sexta-feira, 1º. Para participar do processo de fiscalização é necessário apresentar documentos de identificação do responsável pelo trio, assim como, do veículo.
A ação envolve vários órgãos estaduais e municipais, dentre eles, a polícia técnica, que analisa o estado de conservação do trio (sistema mecânico, direção/folga no volante, motor, sistemas de freio e elétrico, pneus, estabilidade geral e comunicação interna entre cabine e palco).
O Corpo de Bombeiros Militar também realiza inspeções nos equipamentos de proteção e emergência, como a quantidade de escadas externas, guarda-copo, sinalização de saídas e equipamentos de proteção obrigatória, dentre outros. (As informações do A Tarde)
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), as inspeções seguem até a próxima sexta-feira, 1º. Para participar do processo de fiscalização é necessário apresentar documentos de identificação do responsável pelo trio, assim como, do veículo.
A ação envolve vários órgãos estaduais e municipais, dentre eles, a polícia técnica, que analisa o estado de conservação do trio (sistema mecânico, direção/folga no volante, motor, sistemas de freio e elétrico, pneus, estabilidade geral e comunicação interna entre cabine e palco).
O Corpo de Bombeiros Militar também realiza inspeções nos equipamentos de proteção e emergência, como a quantidade de escadas externas, guarda-copo, sinalização de saídas e equipamentos de proteção obrigatória, dentre outros. (As informações do A Tarde)
PF DIZ A BOLSONARO QUE INQUÉRITO SOBRE ATENTADO AINDA NÃO IDENTIFICOU TERCEIROS
Em reunião realizada nesta segunda-feira (25), a Polícia Federal informou ao presidente Jair Bolsonaro que, até agora, não há evidência da participação de outras pessoas além de Adélio Bispo no atentado cometido contra o presidente em setembro. A PF explicou que o inquérito ainda está em andamento. Falta concluir a análise dos materiais apreendidos com um advogado do autor do ataque sofrido por Bolsonaro em setembro.
O encontro no Planalto foi realizado duas semanas após o presidente cobrar da Polícia Federal uma solução para o caso. Estavam presentes o delegado federal responsável pelo caso, Rodrigo Morais, o diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e o superintendente da PF em Minas Gerais, o delegado Cairo Costa Duarte.
Antes da reunião, Moro disse à imprensa que ainda não havia uma conclusão e disse que na ocasião o presidente seria informado do andamento. "O presidente é a vítima, então é interessado. Então, será apresentado a ele o resultado da investigação até o momento", disse o ministro da Justiça e Segurança Pública, após um seminário sobre segurança pública em Brasília.
Até o momento, a tese sobre a atuação isolada de Bispo é a que prevalece no segundo inquérito instaurado pela PF. No primeiro, que focou na apuração sobre quem era o autor da facada, a PF já havia concluído que os indícios levantados apontavam para a ausência de mandantes ou de incentivadores envolvidos com Bispo
Entretanto, a PF instaurou esse segundo inquérito no qual realizou uma devassa na vida de Bispo e de pessoas ligadas a ele Um dos alvos dessa nova investigação foi o advogado Zanone Manoel de Oliveira Júnior, defensor de Bispo.
Em dezembro do ano passado a PF chegou a realizar uma busca e apreensão no escritório do advogado para tentar angariar informações sobre quem financiou a defesa de Bispo. Outra linha de apuração seguida pela PF foi sobre o possível envolvimento do Primeiro Comando Da Capital (PCC) no caso. As duas teses foram descartadas na investigação conduzida pelo delegado Rodrigo de Morais.
Histórico
Em setembro do ano passado, a PF havia concluído um primeiro inquérito instaurado logo após o atentando. Nessa primeira investigação, encerrada em 28 de setembro, a PF não encontrou indícios da participações de outras pessoas e concluiu que Bispo agiu por "inconformismo político".
À época, o delegado do caso afirmou ao Estado que a análise do material permitiu afirmar que "a motivação foi o inconformismo político em relação ao candidato Jair Bolsonaro". Bispo, disse o delegado, se disse adepto da ideologia política de esquerda enquanto Bolsonaro seria de extrema-direita.
"Ficou claro que havia essa discordância em relação aos projetos políticos do candidato. Dessa forma se configurou o crime contra a segurança nacional", explicou Morais. Bispo foi indiciado no artigo 20 da Lei de Segurança Nacional que fala sobre atentado a pessoas por inconformismo político. (As informações do Estadão)
O encontro no Planalto foi realizado duas semanas após o presidente cobrar da Polícia Federal uma solução para o caso. Estavam presentes o delegado federal responsável pelo caso, Rodrigo Morais, o diretor-geral da PF, Maurício Valeixo, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e o superintendente da PF em Minas Gerais, o delegado Cairo Costa Duarte.
Antes da reunião, Moro disse à imprensa que ainda não havia uma conclusão e disse que na ocasião o presidente seria informado do andamento. "O presidente é a vítima, então é interessado. Então, será apresentado a ele o resultado da investigação até o momento", disse o ministro da Justiça e Segurança Pública, após um seminário sobre segurança pública em Brasília.
Até o momento, a tese sobre a atuação isolada de Bispo é a que prevalece no segundo inquérito instaurado pela PF. No primeiro, que focou na apuração sobre quem era o autor da facada, a PF já havia concluído que os indícios levantados apontavam para a ausência de mandantes ou de incentivadores envolvidos com Bispo
Entretanto, a PF instaurou esse segundo inquérito no qual realizou uma devassa na vida de Bispo e de pessoas ligadas a ele Um dos alvos dessa nova investigação foi o advogado Zanone Manoel de Oliveira Júnior, defensor de Bispo.
Em dezembro do ano passado a PF chegou a realizar uma busca e apreensão no escritório do advogado para tentar angariar informações sobre quem financiou a defesa de Bispo. Outra linha de apuração seguida pela PF foi sobre o possível envolvimento do Primeiro Comando Da Capital (PCC) no caso. As duas teses foram descartadas na investigação conduzida pelo delegado Rodrigo de Morais.
Histórico
Em setembro do ano passado, a PF havia concluído um primeiro inquérito instaurado logo após o atentando. Nessa primeira investigação, encerrada em 28 de setembro, a PF não encontrou indícios da participações de outras pessoas e concluiu que Bispo agiu por "inconformismo político".
À época, o delegado do caso afirmou ao Estado que a análise do material permitiu afirmar que "a motivação foi o inconformismo político em relação ao candidato Jair Bolsonaro". Bispo, disse o delegado, se disse adepto da ideologia política de esquerda enquanto Bolsonaro seria de extrema-direita.
"Ficou claro que havia essa discordância em relação aos projetos políticos do candidato. Dessa forma se configurou o crime contra a segurança nacional", explicou Morais. Bispo foi indiciado no artigo 20 da Lei de Segurança Nacional que fala sobre atentado a pessoas por inconformismo político. (As informações do Estadão)
"NÃO TERÁ E NÃO FOI POR FALTA DE ESFORÇO, DIZ NETO SOBRE PIPOCA DE IVETE
Em visita ao Grupo A TARDE, o prefeito ACM Neto destacou nesta segunda-feira, 25, a importância do Carnaval de Salvador feito para o folião pipoca, que, segundo ele, vem crescendo a cada edição. "Teremos todos os principais artistas em trios sem cordas. Bell Marques, Léo Santana, Harmonia do Samba, Psirico, Cláudia Leitte, Saulo, entre outros, ressaltou.
Ele confirmou que a festa deste ano não terá a tradicional pipoca de Ivete, no circuito Dodô (Barra/Ondina), por incompatibilidade da agenda da cantora. "Infelizmente, não teremos Ivete. Não foi por falta de esforço e desejo nosso. Conversando com o empresário de Ivete, a agenda dela não permitia que tivéssemos Ivete sem corda", disse.
O prefeito ainda frisou que a prefeitura tem a decisão de contratar apenas artistas baianos para a programação sem cordas. "Temos uma decisão que se mantém firme, a prefeitura apenas contrata artista da Bahia. Nós não vamos trazer para o carnaval, pago pela prefeitura, nenhum artista de fora, só artistas da Bahia. Estamos contratando um número recorde de atrações, mas só artistas da terra", afirmou. (As informações do A Tarde)
Ele confirmou que a festa deste ano não terá a tradicional pipoca de Ivete, no circuito Dodô (Barra/Ondina), por incompatibilidade da agenda da cantora. "Infelizmente, não teremos Ivete. Não foi por falta de esforço e desejo nosso. Conversando com o empresário de Ivete, a agenda dela não permitia que tivéssemos Ivete sem corda", disse.
O prefeito ainda frisou que a prefeitura tem a decisão de contratar apenas artistas baianos para a programação sem cordas. "Temos uma decisão que se mantém firme, a prefeitura apenas contrata artista da Bahia. Nós não vamos trazer para o carnaval, pago pela prefeitura, nenhum artista de fora, só artistas da Bahia. Estamos contratando um número recorde de atrações, mas só artistas da terra", afirmou. (As informações do A Tarde)
DEFESA DE LULA LEVA SENTENÇA DE JUÍZA GABRIELA HARDT A PERÍCIA
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou a decisão em que a juíza federal Gabriela Hardt condenou o petista no caso do sítio de Atibaia, em São Paulo, para exame pericial. Resultado: o laudo sustenta que a juíza aproveitou “o mesmo arquivo de texto” usado pelo colega Sergio Moro no caso do tríplex, de acordo com a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo.
O parecer foi feito pelo Instituto Del Picchia. Ele aponta similaridade na formatação dos dois textos e o que chama de lapsos de Hardt, que chegou a copiar trecho do caso do Guarujá na penúltima página de sua sentença, reproduzindo referência a um “apartamento”.
O material será anexado a recursos que os advogados vão apresentar ao TRF-4 e a tribunais superiores. Procurada, a assessoria da 13ª Vara da Justiça Federal do Paraná disse que Gabriela Hardt não iria se manifestar.
O parecer foi feito pelo Instituto Del Picchia. Ele aponta similaridade na formatação dos dois textos e o que chama de lapsos de Hardt, que chegou a copiar trecho do caso do Guarujá na penúltima página de sua sentença, reproduzindo referência a um “apartamento”.
O material será anexado a recursos que os advogados vão apresentar ao TRF-4 e a tribunais superiores. Procurada, a assessoria da 13ª Vara da Justiça Federal do Paraná disse que Gabriela Hardt não iria se manifestar.
SELECIONADOS NO FIES DEVEM COMPLEMENTAR INFORMAÇÕES
Estudantes pré-selecionados para a modalidade do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) juro zero devem complementar suas informações na página do FiesSeleção, na internet, a partir desta terça-feira (26). O prazo vai até 7 de março. Essa etapa é necessária para a contratação do financiamento.
O resultado do Fies foi divulgado nesta segunda-feira (25). Os aprovados pelo P-Fies devem verificar os procedimentos com os agentes financeiros operadores de crédito e as instituições de ensino superior.
Na modalidade juro zero, aqueles que não forem selecionados serão incluídos automaticamente na lista de espera. Esses estudantes devem acompanhar sua eventual pré-seleção do dia 27 de fevereiro a 10 de abril, na página do Fies.
Na modalidade P-Fies não há lista de espera.
Ao todo, são ofertadas 100 mil vagas na modalidade juro zero e 450 mil na P-Fies. As duas modalidades têm apenas uma chamada.
Fies
O Fies oferece financiamento para cobrir os custos das mensalidades de instituições privadas de ensino superior.
A modalidade de financiamento com juro zero é voltada para os estudantes com renda per capita mensal familiar até três salários mínimos. Nessa modalidade, o aluno começará a pagar as prestações respeitando o limite de renda.
O P-Fies é destinado aos estudantes com renda per capita mensal familiar até cinco salários mínimos. A modalidade funciona com recursos dos fundos constitucionais e de Desenvolvimento e com recursos dos bancos privados participantes.
Pode participar do programa quem fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir da edição de 2010, e obteve nota média nas provas igual ou superior a 450. Além disso, não pode ter zerado a redação.
Os bolsista parciais do Programa Universidade para Todos (ProUni), ou seja, aqueles que têm bolsa de 50% da mensalidade, podem participar do processo seletivo do Fies e financiar a parte da mensalidade não coberta. (As informações da Agência Brasil)
O resultado do Fies foi divulgado nesta segunda-feira (25). Os aprovados pelo P-Fies devem verificar os procedimentos com os agentes financeiros operadores de crédito e as instituições de ensino superior.
Na modalidade juro zero, aqueles que não forem selecionados serão incluídos automaticamente na lista de espera. Esses estudantes devem acompanhar sua eventual pré-seleção do dia 27 de fevereiro a 10 de abril, na página do Fies.
Na modalidade P-Fies não há lista de espera.
Ao todo, são ofertadas 100 mil vagas na modalidade juro zero e 450 mil na P-Fies. As duas modalidades têm apenas uma chamada.
Fies
O Fies oferece financiamento para cobrir os custos das mensalidades de instituições privadas de ensino superior.
A modalidade de financiamento com juro zero é voltada para os estudantes com renda per capita mensal familiar até três salários mínimos. Nessa modalidade, o aluno começará a pagar as prestações respeitando o limite de renda.
O P-Fies é destinado aos estudantes com renda per capita mensal familiar até cinco salários mínimos. A modalidade funciona com recursos dos fundos constitucionais e de Desenvolvimento e com recursos dos bancos privados participantes.
Pode participar do programa quem fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a partir da edição de 2010, e obteve nota média nas provas igual ou superior a 450. Além disso, não pode ter zerado a redação.
Os bolsista parciais do Programa Universidade para Todos (ProUni), ou seja, aqueles que têm bolsa de 50% da mensalidade, podem participar do processo seletivo do Fies e financiar a parte da mensalidade não coberta. (As informações da Agência Brasil)
PARANÁ PESQUISAS/BN: ADMINISTRAÇÃO DE RUI COSTA É APROVADA POR 68% DOS BAIANOS
O governador da Bahia, Rui Costa (PT), tem aprovação de 68,4% dos baianos, conforme levantamento do Instituto Paraná Pesquisas, encomendado pelo Bahia Notícias e divulgado nesta terça-feira (26).
De acordo com a pesquisa, ele é reprovado por 26,1% dos entrevistados. 5,5% não souberam opinar. Para 18,2% a administração do petista foi avaliada como ótima. Já 32,7% dos eleitores acham o governo bom; 27,9% regular; 9% ruim e 9,8% péssima.
O levantamento ouviu 1.542 eleitores, com eleitores com 16 anos ou mais em 70 municípios durante os dias 20 a 24 de fevereiro de 2018, sendo auditadas simultaneamente à sua realização, 20,0% das entrevistas. Tal amostra representativa do Estado da Bahia atinge um nível de confiança de 95,0% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 2,5% para os resultados gerais. (As informações do BN)
De acordo com a pesquisa, ele é reprovado por 26,1% dos entrevistados. 5,5% não souberam opinar. Para 18,2% a administração do petista foi avaliada como ótima. Já 32,7% dos eleitores acham o governo bom; 27,9% regular; 9% ruim e 9,8% péssima.
O levantamento ouviu 1.542 eleitores, com eleitores com 16 anos ou mais em 70 municípios durante os dias 20 a 24 de fevereiro de 2018, sendo auditadas simultaneamente à sua realização, 20,0% das entrevistas. Tal amostra representativa do Estado da Bahia atinge um nível de confiança de 95,0% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 2,5% para os resultados gerais. (As informações do BN)
domingo, 24 de fevereiro de 2019
PISTA DE ATLETISMO DO CARNEIRÃO SERÁ ABERTO AO PÚBLICO NESTA SEGUNDA
A Prefeitura de Alagoinhas abre ao público nesta segunda-feira, 25, a pista de atletismo do Estádio Municipal Antônio de Figueiredo Carneiro, o Carneirão. Todos os praticantes de cooper poderão utilizar a pista recém-inaugurada para caminhadas, atividades de condicionamento e outros exercícios físicos.
A iniciativa é da subsecretaria de Cultura, Esporte e Turismo (Secet). Além de corridas, o estádio vai sediar, todo mês, um aulão de crossfit com as academias da cidade, em um dia de treino para os desportistas e também para iniciantes. (As informações do A Tarde)
A iniciativa é da subsecretaria de Cultura, Esporte e Turismo (Secet). Além de corridas, o estádio vai sediar, todo mês, um aulão de crossfit com as academias da cidade, em um dia de treino para os desportistas e também para iniciantes. (As informações do A Tarde)
BAHIA VISITA O FORTALEZA POR VAGA NO G4 DA COPA DO NORDESTE
Em busca de reabilitação na temporada após ser eliminado na Copa Sul-Americana, o Bahia entra em campo neste domingo (24), às 19h, contra o Fortaleza, no estádio Castelão, pela quarta rodada da Copa do Nordeste.
O duelo será o quarto da sequência de sete jogos do tricolor fora de casa e vai representar um desafio para o técnico Enderson Moreira e seus comandados: vai ser o primeiro confronto do Esquadrão contra uma equipe da primeira divisão do futebol brasileiro em 2019.
Por isso, o discurso no tricolor é de foco para evitar o clima de terra arrasada e poder voltar de Fortaleza com o resultado positivo. “Não é porque a gente perdeu que está tudo errado. Temos que lamentar, mas a performance está sendo importante. Quando o resultado não vem, isso não aparece tanto. É ter tranquilidade agora, temos um jogo importante domingo (hoje)”, afirma o zagueiro Jackson.
Com apenas três jogos no Nordestão, o Bahia atualmente ocupa a sexta colocação do grupo B, com cinco pontos. O tricolor tem a mesma pontuação do lanterna ABC, mas com um triunfo pode alcançar a liderança da chave. Para isso seria necessário tirar a vantagem de quatro gols do Ceará, primeiro colocado.
Pela importância do duelo, Enderson vai colocar em campo força máxima. O time seguiu de Montevidéu para São Paulo e de lá foi direto para a capital cearense. Tempo que o treinador quer aproveitar para fazer os ajustes que julga serem necessários.
“Temos muito pouco tempo. São ajustes finos que a gente precisa fazer. A ideia do Bahia jogando está boa, mas falta um detalhe que faz a diferença. Último passe, finalização, saber como o companheiro se comporta dentro de campo. Esse entrosamento, essa melhora, só acontece com o tempo”, argumenta o treinador tricolor.
Invicto no histórico
Para o torcedor que gosta de se apegar ao retrospecto, os números deixam o Bahia “confortável” para o duelo. O Esquadrão nunca perdeu do Fortaleza pela Copa do Nordeste. O clássico entre baianos e cearenses tem direito ainda a goleada de 7x1, aplicada pelo Bahia na Fonte Nova, na segunda fase da edição do torneio de 1998.
Na última vez em que os dois times se encontraram, o torcedor do Bahia também saiu feliz. Pelas quartas de final de 2016, o tricolor bateu o Fortaleza por 2x1, no Castelão, pelo jogo de ida. Na volta as equipes empataram por 1x1, na Fonte Nova, o que garantiu o Bahia na semifinal. (As informações do Correio)
O duelo será o quarto da sequência de sete jogos do tricolor fora de casa e vai representar um desafio para o técnico Enderson Moreira e seus comandados: vai ser o primeiro confronto do Esquadrão contra uma equipe da primeira divisão do futebol brasileiro em 2019.
Por isso, o discurso no tricolor é de foco para evitar o clima de terra arrasada e poder voltar de Fortaleza com o resultado positivo. “Não é porque a gente perdeu que está tudo errado. Temos que lamentar, mas a performance está sendo importante. Quando o resultado não vem, isso não aparece tanto. É ter tranquilidade agora, temos um jogo importante domingo (hoje)”, afirma o zagueiro Jackson.
Com apenas três jogos no Nordestão, o Bahia atualmente ocupa a sexta colocação do grupo B, com cinco pontos. O tricolor tem a mesma pontuação do lanterna ABC, mas com um triunfo pode alcançar a liderança da chave. Para isso seria necessário tirar a vantagem de quatro gols do Ceará, primeiro colocado.
Pela importância do duelo, Enderson vai colocar em campo força máxima. O time seguiu de Montevidéu para São Paulo e de lá foi direto para a capital cearense. Tempo que o treinador quer aproveitar para fazer os ajustes que julga serem necessários.
“Temos muito pouco tempo. São ajustes finos que a gente precisa fazer. A ideia do Bahia jogando está boa, mas falta um detalhe que faz a diferença. Último passe, finalização, saber como o companheiro se comporta dentro de campo. Esse entrosamento, essa melhora, só acontece com o tempo”, argumenta o treinador tricolor.
Invicto no histórico
Para o torcedor que gosta de se apegar ao retrospecto, os números deixam o Bahia “confortável” para o duelo. O Esquadrão nunca perdeu do Fortaleza pela Copa do Nordeste. O clássico entre baianos e cearenses tem direito ainda a goleada de 7x1, aplicada pelo Bahia na Fonte Nova, na segunda fase da edição do torneio de 1998.
Na última vez em que os dois times se encontraram, o torcedor do Bahia também saiu feliz. Pelas quartas de final de 2016, o tricolor bateu o Fortaleza por 2x1, no Castelão, pelo jogo de ida. Na volta as equipes empataram por 1x1, na Fonte Nova, o que garantiu o Bahia na semifinal. (As informações do Correio)
COM MEDINA E ITALO NA BRIGA, ETAPA DE SURF EM NORONHA DEFINE CAMPEÃO NO DOMINGO
A etapa da divisão de acesso (QS) do Circuito Mundial de Surfe em Fernando de Noronha chegou em sua reta final e o campeão será decidido neste domingo na praia da Cacimba do Padre. Neste sábado, foram definidos todos os oito surfistas classificados para as quartas de final do Oi Hang Loose Pro Contest e os dois mais bem ranqueados, Gabriel Medina e Italo Ferreira, seguem vivos na luta pelo título.
Em um dia de tempo fechado e muita chuva, foram realizadas as quatro últimas baterias da quarta fase no início da manhã e na sequência Gabriel Medina entrou no mar para enfrentar o norte-americano Nolan Rapoza. O brasileiro bicampeão mundial ganhou por 17,30 a 7,30 pontos e festejou a classificação.
"O mar está menor do que em outros dias, mas está divertido e deu para dar uns aéreos. Acabou dando tudo certo e estou nas quartas. Estou me sentido bem com essa prancha e quando ocorre isso você fica cada vez mais confiante. Vou me concentrar e ir passo a passo porque quero chegar na final", afirmou o atleta de Maresias.
Medina vai enfrentar Jadson André, que vem fazendo um ótimo campeonato e despachou o australiano Reef Heazlewood por 13,56 a 11,44. Na terceira bateria da quinta fase, Tomas Hermes acabou cometendo uma interferência e foi eliminado por Adin Masencamp, da África do Sul, por 14,44 a 4,33.
Miguel Pupo, que já foi vencedor do Hang Loose em Noronha, acabou não tendo sorte diante do norte-americano Cam Richarsds, que com um show de aéreos ganhou por 16,36 a 14,50. Quem também cometeu interferência foi o brasileiro Krystian Kymerson, que acabou caindo diante de Yago Dora (10,26 a 5,67).
O japonês Reo Inaba garantiu mais um estrangeiro nas quartas de final ao eliminar Peterson Crisanto por 11,93 a 7,13. O espanhol Aritz Aranburu ganhou do peruano Miguel Tudela por 13,40 a 11,23 e vai enfrentar Italo Ferreira, que bateu o norte-americano Jake Marshall por 12,40 a 11,93. A próxima chamada será neste domingo, às 8h (7h horário de Brasília).
Confira a ordem dos confrontos das quartas de final:
1ª bateria: Gabriel Medina x Jadson André
2ª bateria: Adin Masencamp x Cam Richards
3ª bateria: Yago Dora x Reo Inaba
4ª bateria: Aritz Aranburu x Italo Ferreira (As informações do Estadão)
Em um dia de tempo fechado e muita chuva, foram realizadas as quatro últimas baterias da quarta fase no início da manhã e na sequência Gabriel Medina entrou no mar para enfrentar o norte-americano Nolan Rapoza. O brasileiro bicampeão mundial ganhou por 17,30 a 7,30 pontos e festejou a classificação.
"O mar está menor do que em outros dias, mas está divertido e deu para dar uns aéreos. Acabou dando tudo certo e estou nas quartas. Estou me sentido bem com essa prancha e quando ocorre isso você fica cada vez mais confiante. Vou me concentrar e ir passo a passo porque quero chegar na final", afirmou o atleta de Maresias.
Medina vai enfrentar Jadson André, que vem fazendo um ótimo campeonato e despachou o australiano Reef Heazlewood por 13,56 a 11,44. Na terceira bateria da quinta fase, Tomas Hermes acabou cometendo uma interferência e foi eliminado por Adin Masencamp, da África do Sul, por 14,44 a 4,33.
Miguel Pupo, que já foi vencedor do Hang Loose em Noronha, acabou não tendo sorte diante do norte-americano Cam Richarsds, que com um show de aéreos ganhou por 16,36 a 14,50. Quem também cometeu interferência foi o brasileiro Krystian Kymerson, que acabou caindo diante de Yago Dora (10,26 a 5,67).
O japonês Reo Inaba garantiu mais um estrangeiro nas quartas de final ao eliminar Peterson Crisanto por 11,93 a 7,13. O espanhol Aritz Aranburu ganhou do peruano Miguel Tudela por 13,40 a 11,23 e vai enfrentar Italo Ferreira, que bateu o norte-americano Jake Marshall por 12,40 a 11,93. A próxima chamada será neste domingo, às 8h (7h horário de Brasília).
Confira a ordem dos confrontos das quartas de final:
1ª bateria: Gabriel Medina x Jadson André
2ª bateria: Adin Masencamp x Cam Richards
3ª bateria: Yago Dora x Reo Inaba
4ª bateria: Aritz Aranburu x Italo Ferreira (As informações do Estadão)
VITÓRIA ENCARA A JUAZEIRENSE DE OLHO NA LIDERANÇA NO BAIANÃO
Único time invicto no Campeonato Baiano, o Vitória pode assumir a liderança neste domingo (24), após o jogo das 17h, contra a Juazeirense, no estádio Adauto Moraes, em Juazeiro. Com 11 pontos, o Leão é o terceiro colocado, mas a matemática é simples: basta vencer a Juazeirense para ultrapassar o Bahia e o agora líder Bahia de Feira.
A equipe feirense empatou com o Jequié neste sábado (23) por 2x2, na Arena Cajueiro, na abertura da sétima rodada, e foi a 12 pontos. O rival Bahia tem a mesma pontuação do Vitória, mas com uma partida a mais e só jogará pelo estadual quarta-feira.
“A gente encara como uma oportunidade única. O grupo está focado. Vamos para vencer o jogo. Até porque o Vitória tem que jogar para ganhar. É uma partida importante para a sequência do campeonato”, analisa o meia Yago.
A campanha do adversário reforça a oportunidade de assumir o topo da tabela. O Juazeirense é o vice-lanterna, com cinco pontos. O único triunfo foi na quarta-feira passada, 1x1 sobre o Fluminense de Feira, em casa.
“Apesar de não vir bem no campeonato, é uma equipe muito forte. Conheço do ano passado, sei da força do Juazeirense. As condições do campo não ajudam, mas, se está ruim para a gente, está ruim para eles também”, projeta Yago, que enfrentou a Juazeirense no empate de 2x2 pelo estadual de 2018.
Time terá mudanças
O Vitória está invicto no Baiano, com três triunfos e dois empates. Apesar do desempenho, vencer hoje é importante para aliviar a pressão que acompanha o clube desde o rebaixamento à Série B. A última apresentação foi o empate em 1x1 com o Ceará, pelo Nordestão, sábado passado, destacada negativamente porque o nível da atuação em casa deixou a desejar.
O técnico Marcelo Chamusca teve a semana livre para treinar a equipe, que terá mudanças na defesa e possivelmente no ataque.
Atrás, as alterações são obrigatórias devido às contusões de Edcarlos e Jéferson. Entram Thales e Benítez. Na frente, podem acontecer por opção do treinador. Erick e Neto Baiano se condicionaram melhor fisicamente e são alternativas para começar jogando se Chamusca preferir. Eles concorrem com Andrigo e Léo Ceará.
Uma possível escalação do Vitória tem Ronaldo, Matheus Rocha, Thales, Ramon e Benítez; Rodrigo Andrade, Leandro Vilela e Ruy; Erick (Andrigo), Léo Ceará (Neto Baiano) e Yago.
A Juazeirense, treinada por Aroldo Moreira, jogará com Douglas, Ewerton, Emílio, Emerson e Wallace; Waguinho, PatriK e Rogetinho; Balotelli, Hugo e Nino Guerreiro. (As informações do Correio)
A equipe feirense empatou com o Jequié neste sábado (23) por 2x2, na Arena Cajueiro, na abertura da sétima rodada, e foi a 12 pontos. O rival Bahia tem a mesma pontuação do Vitória, mas com uma partida a mais e só jogará pelo estadual quarta-feira.
“A gente encara como uma oportunidade única. O grupo está focado. Vamos para vencer o jogo. Até porque o Vitória tem que jogar para ganhar. É uma partida importante para a sequência do campeonato”, analisa o meia Yago.
A campanha do adversário reforça a oportunidade de assumir o topo da tabela. O Juazeirense é o vice-lanterna, com cinco pontos. O único triunfo foi na quarta-feira passada, 1x1 sobre o Fluminense de Feira, em casa.
“Apesar de não vir bem no campeonato, é uma equipe muito forte. Conheço do ano passado, sei da força do Juazeirense. As condições do campo não ajudam, mas, se está ruim para a gente, está ruim para eles também”, projeta Yago, que enfrentou a Juazeirense no empate de 2x2 pelo estadual de 2018.
Time terá mudanças
O Vitória está invicto no Baiano, com três triunfos e dois empates. Apesar do desempenho, vencer hoje é importante para aliviar a pressão que acompanha o clube desde o rebaixamento à Série B. A última apresentação foi o empate em 1x1 com o Ceará, pelo Nordestão, sábado passado, destacada negativamente porque o nível da atuação em casa deixou a desejar.
O técnico Marcelo Chamusca teve a semana livre para treinar a equipe, que terá mudanças na defesa e possivelmente no ataque.
Atrás, as alterações são obrigatórias devido às contusões de Edcarlos e Jéferson. Entram Thales e Benítez. Na frente, podem acontecer por opção do treinador. Erick e Neto Baiano se condicionaram melhor fisicamente e são alternativas para começar jogando se Chamusca preferir. Eles concorrem com Andrigo e Léo Ceará.
Uma possível escalação do Vitória tem Ronaldo, Matheus Rocha, Thales, Ramon e Benítez; Rodrigo Andrade, Leandro Vilela e Ruy; Erick (Andrigo), Léo Ceará (Neto Baiano) e Yago.
A Juazeirense, treinada por Aroldo Moreira, jogará com Douglas, Ewerton, Emílio, Emerson e Wallace; Waguinho, PatriK e Rogetinho; Balotelli, Hugo e Nino Guerreiro. (As informações do Correio)
CARNAVAL E PREVENÇÃO: MÉDICOS ALERTAM PARA UMENTO DE SÍFILIS E HIV
O carnaval é festa, alegria e diversão garantida. Em todo o País, as pessoas costumam aproveitar os dias de folia para sair com os amigos, os crushes e, por vezes, fazer novos 'contatinhos'. Tudo isso é bom e fica ainda melhor se, numa relação mais íntima, houver consciência e prevenção contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
O alerta vale para a vida inteira, mas é nesse período do ano que as campanhas de prevenção se intensificam e os médicos reforçam a necessidade dos preservativos.
"A incidência [de casos] está mudando, porque há uma mudança de comportamento da sociedade", aponta o urologista Mauricio Rubinstein, doutor em medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Helio Magarinos Torres Filho, diretor médico do Richet Medicina & Diagnóstico e membro da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica, afirma que "a população em geral acaba 'relaxando' quanto à prevenção", o que faz aumentar a incidência de doenças que anteriormente tinham números estáveis, como a sífilis.
Torres Filho afirma que o número de exames laboratoriais para detecção de ISTs aumenta um pouco depois do carnaval, uma vez que elas se desenvolvem de sete a 15 dias após o contato. Isso seria um indício de que as infecções podem se espalhar mais facilmente nessa época festiva.
Sífilis e HIV
Os dois especialistas destacam o aumento de casos de sífilis nos últimos anos, doença curável, causada por uma bactéria e transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada ou para a criança durante a gestação ou parto.
Dados do Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018, divulgado pelo Ministério da Saúde, mostram que a taxa de detecção de sífilis adquirida passou de 14,4 casos em 2012 para 58,1 em 2017 por 100 mil habitantes. Desde 2010 até junho de 2018 foram notificados 479.730 casos da doença.
"É uma doença que estava estável, é completamente prevenível e tratável, não teria motivo para aumentar. Isso é devido a pessoas que não se protegem", justifica o diretor médico.
A infecção pelo vírus HIV e casos de aids também aumentaram nos últimos anos, aponta outro boletim epidemiológico. De 2007 até junho de 2018, foram notificados 247.795 casos de infecção. O documento aponta que, entre os homens, observou-se um incremento na taxa de detecção na faixa de 15 a 19 anos, passando de três para sete casos, por 100 mil habitantes, entre 2007 e 2017. A maior taxa em 2017 foi de 50,9 casos entre eles, na faixa de 25 a 29 anos.
Rubinstein afirma que o aumento dessas doenças é observado tanto no sistema público quanto privado de saúde. "Não são doenças ligadas à questão socioeconômica, mas comportamental. E a geração mais jovem está entrando em atividade sexual encarando [as doenças] de forma diferente", diz o urologista.
Segundo ele, o fato de as ISTs terem tratamento faz com que as pessoas acreditem que, se forem infectadas, basta tratar, não sendo necessário o uso de preservativo. Além da sífilis, Rubinstein observa em consultório um aumento no número de pacientes com HPV e gonorreia nos últimos cinco anos.
Assim como a gonorreia, os especialistas citam a infecção por clamídia como outra doença cujos registros vêm aumentando. Eles explicam que os casos são subnotificados e Torres Filho justifica que, no caso das mulheres, nem sempre há sintomas, o que dificulta o diagnóstico precoce. (As informações do Estadão)
O alerta vale para a vida inteira, mas é nesse período do ano que as campanhas de prevenção se intensificam e os médicos reforçam a necessidade dos preservativos.
"A incidência [de casos] está mudando, porque há uma mudança de comportamento da sociedade", aponta o urologista Mauricio Rubinstein, doutor em medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
Helio Magarinos Torres Filho, diretor médico do Richet Medicina & Diagnóstico e membro da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica, afirma que "a população em geral acaba 'relaxando' quanto à prevenção", o que faz aumentar a incidência de doenças que anteriormente tinham números estáveis, como a sífilis.
Torres Filho afirma que o número de exames laboratoriais para detecção de ISTs aumenta um pouco depois do carnaval, uma vez que elas se desenvolvem de sete a 15 dias após o contato. Isso seria um indício de que as infecções podem se espalhar mais facilmente nessa época festiva.
Sífilis e HIV
Os dois especialistas destacam o aumento de casos de sífilis nos últimos anos, doença curável, causada por uma bactéria e transmitida por relação sexual sem camisinha com uma pessoa infectada ou para a criança durante a gestação ou parto.
Dados do Boletim Epidemiológico de Sífilis 2018, divulgado pelo Ministério da Saúde, mostram que a taxa de detecção de sífilis adquirida passou de 14,4 casos em 2012 para 58,1 em 2017 por 100 mil habitantes. Desde 2010 até junho de 2018 foram notificados 479.730 casos da doença.
"É uma doença que estava estável, é completamente prevenível e tratável, não teria motivo para aumentar. Isso é devido a pessoas que não se protegem", justifica o diretor médico.
A infecção pelo vírus HIV e casos de aids também aumentaram nos últimos anos, aponta outro boletim epidemiológico. De 2007 até junho de 2018, foram notificados 247.795 casos de infecção. O documento aponta que, entre os homens, observou-se um incremento na taxa de detecção na faixa de 15 a 19 anos, passando de três para sete casos, por 100 mil habitantes, entre 2007 e 2017. A maior taxa em 2017 foi de 50,9 casos entre eles, na faixa de 25 a 29 anos.
Rubinstein afirma que o aumento dessas doenças é observado tanto no sistema público quanto privado de saúde. "Não são doenças ligadas à questão socioeconômica, mas comportamental. E a geração mais jovem está entrando em atividade sexual encarando [as doenças] de forma diferente", diz o urologista.
Segundo ele, o fato de as ISTs terem tratamento faz com que as pessoas acreditem que, se forem infectadas, basta tratar, não sendo necessário o uso de preservativo. Além da sífilis, Rubinstein observa em consultório um aumento no número de pacientes com HPV e gonorreia nos últimos cinco anos.
Assim como a gonorreia, os especialistas citam a infecção por clamídia como outra doença cujos registros vêm aumentando. Eles explicam que os casos são subnotificados e Torres Filho justifica que, no caso das mulheres, nem sempre há sintomas, o que dificulta o diagnóstico precoce. (As informações do Estadão)
PROFESSOR É AGREDIDO POR ALUNO DE 14 ANOS EM SP: 'NÃO QUERO MAIS DAR AULA'
Agredido a socos por um aluno de 14 anos dentro de uma sala de aula na cidade de Lins (SP), o professor Paulo Rafael Procópio, de 62 anos, anunciou que pretende abandonar a profissão. A decisão foi tomada após 20 anos de magistério. O ataque foi um dos dois casos de agressão a professores registrados na cidade na sexta-feira (22) envolvendo alunos menores de idade. Em outra escola, um professor de 41 anos e um cuidador, de 23, foram agredidos e ameaçados por um aluno de 12 anos.
Paulo Procópio, que dá aulas de história e geografia há três anos na Escola Estadual Otacílio Sant’anna, no Parque Alto de Fátima, explicou que já tem tempo para se aposentar, mas admitia seguir trabalhando após obter o benefício. Ementrevista ao G1, ele relatou o medo de seguir na profissão. "Estou horrorizado. A gente sempre ouvia falar em casos de violência dentro de salas de aula, mas confesso que nunca imaginei passar por isso. Já estava decepcionado com a falta de respeito dos alunos, mas essa agressão foi demais”.
O professor precisou levar seus pontos cirúrgicos no rosto e mais dois no supercílio para fechar os cortes provocados pelos socos desferidos pelo aluno e também pelo caderno que foi atirado durante o ataque.
“Tem muitos professores que, até pela questão financeira, continuam trabalhando após se aposentar. Mas agora vou me aposentar e procurar outra coisa pra fazer. Não quero mais dar aulas”, diz o professor, que ficará afastado em licença médica até a próxima quarta-feira (27). (As informações do Correio)
Paulo Procópio, que dá aulas de história e geografia há três anos na Escola Estadual Otacílio Sant’anna, no Parque Alto de Fátima, explicou que já tem tempo para se aposentar, mas admitia seguir trabalhando após obter o benefício. Ementrevista ao G1, ele relatou o medo de seguir na profissão. "Estou horrorizado. A gente sempre ouvia falar em casos de violência dentro de salas de aula, mas confesso que nunca imaginei passar por isso. Já estava decepcionado com a falta de respeito dos alunos, mas essa agressão foi demais”.
O professor precisou levar seus pontos cirúrgicos no rosto e mais dois no supercílio para fechar os cortes provocados pelos socos desferidos pelo aluno e também pelo caderno que foi atirado durante o ataque.
“Tem muitos professores que, até pela questão financeira, continuam trabalhando após se aposentar. Mas agora vou me aposentar e procurar outra coisa pra fazer. Não quero mais dar aulas”, diz o professor, que ficará afastado em licença médica até a próxima quarta-feira (27). (As informações do Correio)
NINGUÉM ACERTA MEGA-SENA E PRÓXIMO SORTEIO PODE PAGAR R$ 43 MI
Como ninguém acertou as seis dezenas da Mega-Sena no concurso desse sábado (23), a loteria acumulou mais uma vez. Agora, o prêmio estimado é de R$ 43 milhões.
Ainda assim, 76 apostas adivinharam a Quina e vão levar R$ 42.197,60 cada. Outras 6.182 acertaram a Quadra e ganharam R$ 741,09 cada uma — os números sorteados foram 01, 07, 28, 30, 44 e 46.
O próximo sorteio será realizado na terça-feira (26). Para participar, basta registrar uma aposta mínima no valor de R$ 3,50 em qualquer casa lotérica do país ou através do portal Loterias Online.
Ainda assim, 76 apostas adivinharam a Quina e vão levar R$ 42.197,60 cada. Outras 6.182 acertaram a Quadra e ganharam R$ 741,09 cada uma — os números sorteados foram 01, 07, 28, 30, 44 e 46.
O próximo sorteio será realizado na terça-feira (26). Para participar, basta registrar uma aposta mínima no valor de R$ 3,50 em qualquer casa lotérica do país ou através do portal Loterias Online.
OPERAÇÃO DE COMBATE A TRABALHO ESCRAVO INTERDITA ALOJAMENTO NA BAHIA
Um alojamento móvel em Formosa do Rio Preto, no Oeste baiano, foi interditado durante uma operação de combate ao trabalho escravo, realizada de 12 a 22 de fevereiro, por auditores-fiscais da Secretaria do Trabalho do Ministério da Economia, contou com a participação da Polícia Rodoviária Federal, integrantes do Ministério Público do Trabalho, do Ministério Público Federal e da Defensoria Pública da União.
A interdição foi motivada pelo iminente risco de incêndio no local. O alojamento foi instalado em uma fazenda na zona rural do município baiano, e era utilizado por 23 trabalhadores de uma empresa terceirizada, que executava uma obra de construção de silos para armazenamento de grãos.
O contêiner marítimo originalmente utilizado para o transporte ou acondicionamento de cargas, apresentava instalações móveis para as áreas de vivência sem as condições mínimas de conforto térmico, ausência de equipamentos de prevenção contra incêndio, fiações expostas ou protegidas de forma inadequada, inexistência de laudo técnico elaborado por profissional legalmente habilitado, entre outras irregularidades.
Parte da estrutura do equipamento era feito de madeira e dentro do contêiner havia material combustível (colchões, travesseiros, roupas de cama, sacolas plásticas), confirmando a necessidade de interdição imediata, em razão dos graves e iminentes riscos de incêndio.
Também foram interditadas uma serra circulada de bancada e uma betoneira. Foram lavrados 31 autos de infração para a empresa terceirizada da construção civil. Já o proprietário da fazenda recebeu 29 autos de infração pelas irregularidades cometidas contra a saúde e a segurança dos trabalhadores. (As informações do A Tarde)
A interdição foi motivada pelo iminente risco de incêndio no local. O alojamento foi instalado em uma fazenda na zona rural do município baiano, e era utilizado por 23 trabalhadores de uma empresa terceirizada, que executava uma obra de construção de silos para armazenamento de grãos.
O contêiner marítimo originalmente utilizado para o transporte ou acondicionamento de cargas, apresentava instalações móveis para as áreas de vivência sem as condições mínimas de conforto térmico, ausência de equipamentos de prevenção contra incêndio, fiações expostas ou protegidas de forma inadequada, inexistência de laudo técnico elaborado por profissional legalmente habilitado, entre outras irregularidades.
Parte da estrutura do equipamento era feito de madeira e dentro do contêiner havia material combustível (colchões, travesseiros, roupas de cama, sacolas plásticas), confirmando a necessidade de interdição imediata, em razão dos graves e iminentes riscos de incêndio.
Também foram interditadas uma serra circulada de bancada e uma betoneira. Foram lavrados 31 autos de infração para a empresa terceirizada da construção civil. Já o proprietário da fazenda recebeu 29 autos de infração pelas irregularidades cometidas contra a saúde e a segurança dos trabalhadores. (As informações do A Tarde)
BRASIL CONDENA VIOLÊNCIA NAS FRONTEIRAS COM A VENEZUELA
O governo brasileiro condenou os episódios de violência registrados nas fronteiras do Brasil e da Colômbia com a Venezuela. O repúdio foi feito através de um comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores nas primeiras horas deste domingo (24).
Para o governo brasileiro, os atos caracterizam “o caráter criminoso do regime [do presidente Nicolás] Maduro” e um “brutal atentado aos direitos humanos”. “O governo do Brasil expressa sua condenação mais veemente aos atos de violência perpetrados pelo regime ilegítimo do ditador Nicolás Maduro, no dia 23 de fevereiro, nas fronteiras da Venezuela com o Brasil e com a Colômbia, que causaram várias vítimas fatais e dezenas de feridos”, diz a nota.
No documento, o Itamaraty apela para que todos os países reconheçam Juan Guaidó como governo legítimo. “O Brasil apela à comunidade internacional, sobretudo aos países que ainda não reconheceram o Presidente encarregado Juan Guaidó, a somarem-se ao esforço de libertação da Venezuela, reconhecendo o governo legítimo de Guaidó e exigindo que cesse a violência das forças do regime contra sua própria população”, diz o texto.
Na nota, o governo brasileiro ressalta que o uso da força contra o povo venezuelano, que vive um momento de profunda crise humanitária, é inadmissível. “O uso da força contra o povo venezuelano, que anseia por receber a ajuda humanitária internacional, caracteriza, de forma definitiva, o caráter criminoso do regime Maduro. Trata-se de um brutal atentado aos direitos humanos, que nenhum princípio do direito internacional remotamente justifica e diante do qual nenhuma nação pode calar-se.”
Dia D
A declaração ocorre após conflitos impedirem a entrada de ajuda humanitária na Venezuela no chamado "Dia D", convocado pelo autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó para receber doações de outros países.
O dia foi marcado pela morte de três pessoas em Santa Elena, cidade venezuelana a 15 km da fronteira com o Brasil, o ataque a uma base venezuelana próxima a Pacaraima e 285 feridos e 37 hospitalizados perto da fronteira com a Colômbia. Mais de 60 militares venezuelanos desertaram e pediram refúgio, segundo o governo colombiano.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, discursou em Caracas e anunciou o rompimento das relações com a Colômbia. Maduro também afirmou que não é mendigo e que está disposto a comprar toda comida que o Brasil quiser vender. (As informações das Agências)
Para o governo brasileiro, os atos caracterizam “o caráter criminoso do regime [do presidente Nicolás] Maduro” e um “brutal atentado aos direitos humanos”. “O governo do Brasil expressa sua condenação mais veemente aos atos de violência perpetrados pelo regime ilegítimo do ditador Nicolás Maduro, no dia 23 de fevereiro, nas fronteiras da Venezuela com o Brasil e com a Colômbia, que causaram várias vítimas fatais e dezenas de feridos”, diz a nota.
No documento, o Itamaraty apela para que todos os países reconheçam Juan Guaidó como governo legítimo. “O Brasil apela à comunidade internacional, sobretudo aos países que ainda não reconheceram o Presidente encarregado Juan Guaidó, a somarem-se ao esforço de libertação da Venezuela, reconhecendo o governo legítimo de Guaidó e exigindo que cesse a violência das forças do regime contra sua própria população”, diz o texto.
Na nota, o governo brasileiro ressalta que o uso da força contra o povo venezuelano, que vive um momento de profunda crise humanitária, é inadmissível. “O uso da força contra o povo venezuelano, que anseia por receber a ajuda humanitária internacional, caracteriza, de forma definitiva, o caráter criminoso do regime Maduro. Trata-se de um brutal atentado aos direitos humanos, que nenhum princípio do direito internacional remotamente justifica e diante do qual nenhuma nação pode calar-se.”
Dia D
A declaração ocorre após conflitos impedirem a entrada de ajuda humanitária na Venezuela no chamado "Dia D", convocado pelo autoproclamado presidente da Venezuela, Juan Guaidó para receber doações de outros países.
O dia foi marcado pela morte de três pessoas em Santa Elena, cidade venezuelana a 15 km da fronteira com o Brasil, o ataque a uma base venezuelana próxima a Pacaraima e 285 feridos e 37 hospitalizados perto da fronteira com a Colômbia. Mais de 60 militares venezuelanos desertaram e pediram refúgio, segundo o governo colombiano.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, discursou em Caracas e anunciou o rompimento das relações com a Colômbia. Maduro também afirmou que não é mendigo e que está disposto a comprar toda comida que o Brasil quiser vender. (As informações das Agências)
SALVADOR REGISTRA 1,5 MILHÃO DE PESSOAS OCUPADAS NO 4º TRIMESTRE DE 2018
A população ocupada em Salvador é estimada em 1,509 milhão de pessoas, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua, divulgada nesta sexta-feira, 22. O número é relativo ao quarto trimestre de 2018, representando um aumento de 41 mil ocupados na cidade em relação ao trimestre anterior.
A capital baiana liderou o ranking com a maior variação absoluta no número de ocupados, seguida de São Luís, com 28 mil, Goiânia, 17 mil, e Recife e Porto Alegre, empatados com 16 mil cada uma.
No comparativo do quarto trimestre com o mesmo período de 2017, foi registrado um aumento de 4 mil novos ocupados. Esse indicador abrange tanto os ocupados ormais quanto os informais. (As informações do A Tarde)
A capital baiana liderou o ranking com a maior variação absoluta no número de ocupados, seguida de São Luís, com 28 mil, Goiânia, 17 mil, e Recife e Porto Alegre, empatados com 16 mil cada uma.
No comparativo do quarto trimestre com o mesmo período de 2017, foi registrado um aumento de 4 mil novos ocupados. Esse indicador abrange tanto os ocupados ormais quanto os informais. (As informações do A Tarde)
MILITARES VEEM AGRESSÃO AO BRASIL E DIZEM QUE BOLSONARO DEVE SE MANIFESTAR
As primeiras impressões de oficiais do Exército envolvidos na Operação Acolhida e integrantes do pelotão de fronteira do 7º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS), responsável pela segurança, são de que as forças venezuelanas "agrediram o Brasil".
Os soldados avançaram sobre a fronteira ao se deslocarem até o último marco físico e revidarem as pedradas, além de terem disparado bombas de gás contra o território nacional. "Quem vai dizer que foi uma agressão ao País é o presidente, nosso comandante. Não reconhecemos o governo Maduro. A diplomacia já disse isso e é quem deve se manifestar", disse o coronel José Jacaúna, chefe da Operação Acolhida que, segundo ele, foi prejudicada e paralisada hoje.
A situação foi comparada por um militar a conflitos ocorridos durante a missão de paz da ONU no Haiti, liderada pelo Brasil. Ele pediu para não ser identificado e disse que o Exército agiu apenas com alguns militares desarmados na linha de fronteira para "evitar uma escalada desnecessária da violência". (As informações do Estadão)
Os soldados avançaram sobre a fronteira ao se deslocarem até o último marco físico e revidarem as pedradas, além de terem disparado bombas de gás contra o território nacional. "Quem vai dizer que foi uma agressão ao País é o presidente, nosso comandante. Não reconhecemos o governo Maduro. A diplomacia já disse isso e é quem deve se manifestar", disse o coronel José Jacaúna, chefe da Operação Acolhida que, segundo ele, foi prejudicada e paralisada hoje.
A situação foi comparada por um militar a conflitos ocorridos durante a missão de paz da ONU no Haiti, liderada pelo Brasil. Ele pediu para não ser identificado e disse que o Exército agiu apenas com alguns militares desarmados na linha de fronteira para "evitar uma escalada desnecessária da violência". (As informações do Estadão)
BEBÊ DE OITO MESES SE AFOGA EM BALDE EM AREMBEPE E É SALVA POR POLICIAIS RODOVIÁRIOS
Uma criança de oito meses se afogou dentro de um balde, na tarde desse sábado (23), em Arembepe. Ela foi salva por militares do Batalhão Rodoviário (BPRv), que estavam de serviço no posto policial da ilha de Camaçari.
Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública, a família da menina, Pandora, é de Minas Gerais. Quando chegaram ao posto, em busca de socorro, a criança estava desfalecida e com a face roxeada.
Assim, a corporação ressalta que foi graças à perícia e a rapidez no atendimento dos soldados Robson Azevedo, Francisco Santa Rita e Fábio Sena que Pandora foi reanimada e levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Arembepe.
“Como eles não conhecem a região, porque estão passando férias e são de outro estado, o primeiro local que lembraram para trazê-la foi aqui. Graças a Deus e ao trabalho de nossos policiais conseguimos reanimá-la e estabilizá-la até que chegasse a UPA”, ressaltou o tenente Rafael Nabuco, comandante do 2º Pelotão da 1ª Companhia.
Depois de ser atendida na UPA, Pandora foi transferida para o Hospital Geral de Camaçari, onde já recebeu os cuidados médicos e está fora de perigo. “O pai da menina está lá no hospital com ela, que está fazendo alguns exames, e deixamos uma viatura de prontidão para apoiá-los”, ressaltou o tenente.
(As informações do BN)
Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública, a família da menina, Pandora, é de Minas Gerais. Quando chegaram ao posto, em busca de socorro, a criança estava desfalecida e com a face roxeada.
Assim, a corporação ressalta que foi graças à perícia e a rapidez no atendimento dos soldados Robson Azevedo, Francisco Santa Rita e Fábio Sena que Pandora foi reanimada e levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Arembepe.
“Como eles não conhecem a região, porque estão passando férias e são de outro estado, o primeiro local que lembraram para trazê-la foi aqui. Graças a Deus e ao trabalho de nossos policiais conseguimos reanimá-la e estabilizá-la até que chegasse a UPA”, ressaltou o tenente Rafael Nabuco, comandante do 2º Pelotão da 1ª Companhia.
Depois de ser atendida na UPA, Pandora foi transferida para o Hospital Geral de Camaçari, onde já recebeu os cuidados médicos e está fora de perigo. “O pai da menina está lá no hospital com ela, que está fazendo alguns exames, e deixamos uma viatura de prontidão para apoiá-los”, ressaltou o tenente.
(As informações do BN)
sábado, 23 de fevereiro de 2019
TEXTO DA PREVIDÊNCIA NÃO É UNANIMIDADE NA BANCADA DO PSL
O projeto do governo para a reforma da Previdência não é unanimidade nem no partido do presidente Jair Bolsonaro, o PSL. Membros da legenda no Congresso, como delegados e policiais, já estudam emendas para diminuir a idade mínima e o tempo de transição para carreiras da segurança pública.
Segundo informações do blog Painel, da Folha de S. Paulo, deputados da sigla revelam que sentem a pressão por parte de algumas categorias, a exemplo de professores, por alterações na reforma. Essas mensagens são enviadas, principalmente, via redes sociais.
O governo entregou sua proposta para a reforma da Previdência na última quarta-feira (20) à Câmara dos Deputados.
Segundo informações do blog Painel, da Folha de S. Paulo, deputados da sigla revelam que sentem a pressão por parte de algumas categorias, a exemplo de professores, por alterações na reforma. Essas mensagens são enviadas, principalmente, via redes sociais.
O governo entregou sua proposta para a reforma da Previdência na última quarta-feira (20) à Câmara dos Deputados.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019
CONFRONTO NA FRONTEIRA COM O BRASIL DEIXA DOIS MORTOS NA VENEZUELA
Autodeclarado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó afirmou nesta sexta-feira (22) que duas pessoas morreram e 12 ficaram feridas na fronteira entre o Brasil e a Venezuela por conta de confrontos com forças de segurança do ditador Nicolás Maduro. Por ordem de Maduro, a fronteira foi fechada na noite de ontem, com reforço militar na região de Santa Elena de Uairén, do lado venezuelano.
O prefeito de Gran Sabana, Emilio Gonzáles, e o deputado Angel Medina, ambos na oposiçãoa Maduro, também confirmaram a morte. A vítima foi identificada como Zoraida Rodriguez, parte da comunidade indígena Kumaracapay. A agência France Presse e o site venezuelano Efecto Cucuyo informaram depois que o marido de Zoraima, Rolando García, também morreu, de acordo com a organização de direitos humanos Kapé Kapé. Guaidó afirmou que soldados atiraram contra indígenas que protestavam na região de um posto de controle, pedindo que o governo liberasse a entrada da ajuda humanitária.
O prefeito disse à agência de notícias Associated Press que os soldados usaram balas de borracha e gás lacrimogênio para dispersar o protesto. Os doze feridos foram atendidos na cidade venezuelana.
O Brasil começou esta semana a organizar o envio de ajuda humanitária para a Venezuela, o que motivou a ordem para fechar a fronteira. Maduro acredita que, com ajuda dos EUA, os países querem interferir externamente na política da Venezuela.
Mesmo com a ordem de Maduro, o Brasil manteve que vai entregar alimentos e medicamentos. O avião com mantimentos já está em Roraima. O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) foi carregado com quase 23 toneladas de leite em pó e 500 kits de primeiros socorros e medicamentos. Uma operação neste sábado, coordenada pelos EUA, deve tentar fazer a entrega. O plano é que caminhões e motoristas venezuelanos venham até o Brasil buscar as doações, com nenhum brasileiro atravessando a fronteira para o país vizinho.
Guaidó fez um apelo aos militares venezuelanos, pedindo que eles escolham "como querem ser lembrados". "Já sabemos que vocês estão com o povo, vocês nos deixaram isso bem claro. Amanhã poderão demonstrar isso", disse. (As informações do Correio)
O prefeito de Gran Sabana, Emilio Gonzáles, e o deputado Angel Medina, ambos na oposiçãoa Maduro, também confirmaram a morte. A vítima foi identificada como Zoraida Rodriguez, parte da comunidade indígena Kumaracapay. A agência France Presse e o site venezuelano Efecto Cucuyo informaram depois que o marido de Zoraima, Rolando García, também morreu, de acordo com a organização de direitos humanos Kapé Kapé. Guaidó afirmou que soldados atiraram contra indígenas que protestavam na região de um posto de controle, pedindo que o governo liberasse a entrada da ajuda humanitária.
O prefeito disse à agência de notícias Associated Press que os soldados usaram balas de borracha e gás lacrimogênio para dispersar o protesto. Os doze feridos foram atendidos na cidade venezuelana.
O Brasil começou esta semana a organizar o envio de ajuda humanitária para a Venezuela, o que motivou a ordem para fechar a fronteira. Maduro acredita que, com ajuda dos EUA, os países querem interferir externamente na política da Venezuela.
Mesmo com a ordem de Maduro, o Brasil manteve que vai entregar alimentos e medicamentos. O avião com mantimentos já está em Roraima. O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) foi carregado com quase 23 toneladas de leite em pó e 500 kits de primeiros socorros e medicamentos. Uma operação neste sábado, coordenada pelos EUA, deve tentar fazer a entrega. O plano é que caminhões e motoristas venezuelanos venham até o Brasil buscar as doações, com nenhum brasileiro atravessando a fronteira para o país vizinho.
Guaidó fez um apelo aos militares venezuelanos, pedindo que eles escolham "como querem ser lembrados". "Já sabemos que vocês estão com o povo, vocês nos deixaram isso bem claro. Amanhã poderão demonstrar isso", disse. (As informações do Correio)
EMPRESÁRIA AGREDIDA POR 4 HORAS DEIXA HOSPITAL NO RIO DE JANEIRO
A empresária Elaine Caparróz, 55 anos, teve alta na manhã desta sexta-feira (22) do Hospital Casa de Portugal, no Rio de Janeiro, depois de passar cinco dias internada por conta de agressões sofridas em seu apartamento durante um primeiro encontro. O estudante de direito Vinicius Batista Serra, que a espancou por quatro horas, foi preso em flagrante. Elaine saiu da unidade sem falar com a imprensa. Ela deve ser ouvida em data ainda não definida na 16ª Delegacia, que investiga a agressão.
O médico Hélio Primo, coordenador da clínica médica da Casa Portugal, estimou que a recuperação completa da paciente leve de três a seis meses. Com deslocamento na retina, ela deixou a unidade ainda com a visão prejudicada, além de outros ferimentos na face.
"Ela teve excelente evolução. A parte clínica foi estabilizada e a parte emocional vai ser um caminho longo pela frente. Não vejo indicação para operar nos próximos seis meses. Ela não tem osso fora do lugar, só (questão) estética. Ela teve deslocamento de retina, um glaucoma traumático no olho esquerdo, isso faz com que visão dela fique embaçada. Mas isso recupera totalmente. Teve perda de dente também. Face e tórax foram mais afetados", afirmou o médico ao Uol.
Elaine precisou de quase 80 pontos na boca, teve fratura no nariz e nos ossos que cercam os olhos. Também perdeu um dente e, segundo o irmão, pretende passar por cirurgia plástica quando estiver mais estabilizada.
Preso em flagrante, o agressor teve a prisão preventiva decretada na segunda (18) e está no Complexo Prisional de Benfica. Ontem, ele foi levado para o hospital psiquiátrico Roberto Medeiros, no Complexo Penitenciário de Gericinó, para passar por avaliação de sanidade mental. Em depoimento, Vinicius alegou surto psicótico e disse não se lembrar do ocorrido, mas a versão não convenceu os investigadores. (As informações do Correio)
O médico Hélio Primo, coordenador da clínica médica da Casa Portugal, estimou que a recuperação completa da paciente leve de três a seis meses. Com deslocamento na retina, ela deixou a unidade ainda com a visão prejudicada, além de outros ferimentos na face.
"Ela teve excelente evolução. A parte clínica foi estabilizada e a parte emocional vai ser um caminho longo pela frente. Não vejo indicação para operar nos próximos seis meses. Ela não tem osso fora do lugar, só (questão) estética. Ela teve deslocamento de retina, um glaucoma traumático no olho esquerdo, isso faz com que visão dela fique embaçada. Mas isso recupera totalmente. Teve perda de dente também. Face e tórax foram mais afetados", afirmou o médico ao Uol.
Elaine precisou de quase 80 pontos na boca, teve fratura no nariz e nos ossos que cercam os olhos. Também perdeu um dente e, segundo o irmão, pretende passar por cirurgia plástica quando estiver mais estabilizada.
Preso em flagrante, o agressor teve a prisão preventiva decretada na segunda (18) e está no Complexo Prisional de Benfica. Ontem, ele foi levado para o hospital psiquiátrico Roberto Medeiros, no Complexo Penitenciário de Gericinó, para passar por avaliação de sanidade mental. Em depoimento, Vinicius alegou surto psicótico e disse não se lembrar do ocorrido, mas a versão não convenceu os investigadores. (As informações do Correio)
DECLARAÇÃO DO IR DEVE SER ENTREGUE A PARTIR DO DIA 7 DE MARÇO
A Declaração de Imposto da Pessoa Física deve ser entregue entre 7 de março e 30 de abril de 2019, pela internet. As regras para a entrega da declaração anual estão em Instrução Normativa da Receita Federal, publicada nesta sexta, 22, no Diário Oficial da União.
Está obrigada a apresentar a declaração a pessoa física residente no Brasil que, no ano-calendário de 2018 tenha recebido rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$ 28.559,70 ou tenha recebido rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil.
Deve declarar ainda quem obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeito à incidência do imposto ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas; quem passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês e nessa condição encontrava-se em 31 de dezembro ou quem optou pela isenção do Imposto sobre a Renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180 dias, contado da celebração do contrato de venda.
No caso da atividade rural, deve declarar quem obteve receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 ou pretenda compensar, no ano-calendário de 2018 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2018. Também deve declarar quem teve em teve, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil.
Quem não entregar a declaração está sujeito à multa de 1% ao mês-calendário ou fração de atraso, lançada de ofício e calculada sobre o total do imposto devido nela apurado, ainda que integralmente pago.
A multa terá valor mínimo de R$ 165,74 e valor máximo correspondente a 20% do Imposto sobre a Renda devido. A multa mínima será aplicada inclusive no caso de declaração de Ajuste Anual da qual não resulte imposto devido. (As informações da Agência Brasil)
Está obrigada a apresentar a declaração a pessoa física residente no Brasil que, no ano-calendário de 2018 tenha recebido rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$ 28.559,70 ou tenha recebido rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil.
Deve declarar ainda quem obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeito à incidência do imposto ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas; quem passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês e nessa condição encontrava-se em 31 de dezembro ou quem optou pela isenção do Imposto sobre a Renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180 dias, contado da celebração do contrato de venda.
No caso da atividade rural, deve declarar quem obteve receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 ou pretenda compensar, no ano-calendário de 2018 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2018. Também deve declarar quem teve em teve, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil.
Quem não entregar a declaração está sujeito à multa de 1% ao mês-calendário ou fração de atraso, lançada de ofício e calculada sobre o total do imposto devido nela apurado, ainda que integralmente pago.
A multa terá valor mínimo de R$ 165,74 e valor máximo correspondente a 20% do Imposto sobre a Renda devido. A multa mínima será aplicada inclusive no caso de declaração de Ajuste Anual da qual não resulte imposto devido. (As informações da Agência Brasil)
PADRASTRO ACUSADO DE ESTUPRO E TORTURA É TRANSFERIDO PARA PRESÍDIO DA MATA ESCURA
O padrasto da jovem Eva Luana,Thiago Oliveira Alves foi transferido para o presídio da Mata Escura, em Salvador. O acusado até então estava custodiado na Delegacia de Atendimento a Mulher em Camaçari (Deam) de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Acusado de estuprar e torturar a jovem, de 21 anos, desde quando ela tinha 12 anos (ver aqui e aqui), ele foi transferido na última quarta-feira (20).
Conforme a acusação, a mãe da jovem também sofreu estupros e torturas. As duas seguem amparadas por medidas protetivas. Thiago, que chegou a ser assessor-técnico da secretaria de Habitação de Camaçari, estava com prisão preventiva desde o dia 13 de fevereiro. O caso foi revelado pela jovem na última terça-feira (19) e repercutiu no país.
Conforme a acusação, a mãe da jovem também sofreu estupros e torturas. As duas seguem amparadas por medidas protetivas. Thiago, que chegou a ser assessor-técnico da secretaria de Habitação de Camaçari, estava com prisão preventiva desde o dia 13 de fevereiro. O caso foi revelado pela jovem na última terça-feira (19) e repercutiu no país.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019
PREVIDÊNCIA SERÁ APROVADA NA CÂMARA E SENADO COM AJUDA DE GOVERNADORES, DIZ ONYX
O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, demonstrou nesta quarta-feira (20), confiar que a reforma da Previdência terá maioria de votos tanto na Câmara quanto no Senado Federal. Onyx falou sobre o assunto ao chegar para evento de governadores, em Brasília, onde o governo irá detalhar a proposta.
"Os governadores vão nos dar toda condição de poder, junto com as bancadas federais, querem os deputados, querem os senadores, conseguir a vitória nos dois turnos na Câmara e no Senado", afirmou o ministro.
Onyx disse também que a proposta do governo vai ser um "instrumento de justiça social" porque "quem ganha mais vai pagar mais" e "quem ganha menos vai pagar menos". Ele comparou a situação atual da Previdência com um navio que tem o casco furado.
"Pela primeira vez na história do Brasil do Brasil assistência de Previdência. E uma assistência que tem um olhar muito fraterno para aqueles mais precisam", afirmou Onyx. "Nós consertamos o navio atual, com o casco furado, de tal forma que ele possa navegar ainda por dezenas de anos, receber as novas pessoas do sistema e pagar em dia as aposentadorias. Com isso se estabeleceu um critério de quem ganha mais paga mais e quem ganha menos paga menos, inclusive com redução de meio ponto porcentual no que é pago hoje pelas pessoas de mais baixa renda", disse.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, também está presente no evento, mas não quis falar com a imprensa ao chegar no local do fórum de governadores. (As informações do Estadão)
"Os governadores vão nos dar toda condição de poder, junto com as bancadas federais, querem os deputados, querem os senadores, conseguir a vitória nos dois turnos na Câmara e no Senado", afirmou o ministro.
Onyx disse também que a proposta do governo vai ser um "instrumento de justiça social" porque "quem ganha mais vai pagar mais" e "quem ganha menos vai pagar menos". Ele comparou a situação atual da Previdência com um navio que tem o casco furado.
"Pela primeira vez na história do Brasil do Brasil assistência de Previdência. E uma assistência que tem um olhar muito fraterno para aqueles mais precisam", afirmou Onyx. "Nós consertamos o navio atual, com o casco furado, de tal forma que ele possa navegar ainda por dezenas de anos, receber as novas pessoas do sistema e pagar em dia as aposentadorias. Com isso se estabeleceu um critério de quem ganha mais paga mais e quem ganha menos paga menos, inclusive com redução de meio ponto porcentual no que é pago hoje pelas pessoas de mais baixa renda", disse.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, também está presente no evento, mas não quis falar com a imprensa ao chegar no local do fórum de governadores. (As informações do Estadão)
REFORMA DEVE EXIGIR CONTRIBUIÇÃO DE 40 ANOS PARA APOSENTADORIA INTEGRAL
A reforma da Previdência do presidente Jair Bolsonaro chega nesta quarta-feira (20), ao Congresso Nacional tendo como principal fiador o ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo fontes que acompanham a negociação do texto que endurece as regras para se aposentar no Brasil, o presidente mexeu pouco na proposta apresentada pela equipe econômica. Concordou em manter o alcance das mudanças para todas as categorias da iniciativa privada e do setor público, incluindo militares e políticos, para barrar as resistências de grupos organizados que já se formam no Congresso em meio a uma base aliada ainda desorganizada na Câmara.
Na versão do texto discutida até esta terça-feira (19), à noite, ficou definida a exigência de 40 anos de contribuição para que os segurados do INSS recebam 100% do salário de contribuição, desde que respeitado o teto do INSS (hoje em R$ 5.839). O valor é o mesmo que está na minuta da proposta antecipada há duas semanas pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.
A regra só vale para os segurados que ganham acima de um salário mínimo. Eles teriam direito a 60% do benefício ao completar 20 anos de contribuição - que passaria a ser o tempo mínimo (hoje, é de 15 anos). A cada ano adicional, são conquistados mais 2 pontos porcentuais. Por exemplo, quem conseguir ficar 35 anos recolhendo para a Previdência, vai receber 90% do salário de contribuição. Para quem ganha o piso, nada muda, uma vez que o texto proíbe o pagamento de qualquer aposentadoria abaixo de um salário mínimo.
O governo já anunciou oficialmente que a idade mínima para aposentadoria na proposta será de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens. O prazo de transição será de 10 anos para homens e 12 anos para mulheres.
A proposta será levada à Câmara por Bolsonaro e Paulo Guedes. O governo fechou nesta terça um plano de comunicação que envolve uma força-tarefa de encontros separados, incluindo o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, e um grupo de governadores que negociam um novo socorro da União em troca de apoio.
O dia "D" da reforma começa com um encontro de Bolsonaro com parlamentares do seu partido, o PSL, e termina com um pronunciamento do presidente à nação de rádio e televisão. Na quinta-feira, Guedes vai a São Paulo para reuniões de apresentação do texto a sindicalistas, empresários e representantes do mercado financeiro. O pontapé inicial da reforma começa com otimismo em relação à sua aprovação, mas no Congresso já se espera uma desidratação do texto nas negociações e um prazo de pelo menos um ano para aprovação nas duas Casas.
A reforma da Previdência é considerada essencial para a sustentabilidade das contas públicas. Só no ano passado, o buraco para pagar os benefícios do INSS - sistema público que atende aos trabalhadores do setor privado - e do regime próprio dos servidores públicos, além do sistema dos militares, foi de R$ 290,3 bilhões. (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)
Na versão do texto discutida até esta terça-feira (19), à noite, ficou definida a exigência de 40 anos de contribuição para que os segurados do INSS recebam 100% do salário de contribuição, desde que respeitado o teto do INSS (hoje em R$ 5.839). O valor é o mesmo que está na minuta da proposta antecipada há duas semanas pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.
A regra só vale para os segurados que ganham acima de um salário mínimo. Eles teriam direito a 60% do benefício ao completar 20 anos de contribuição - que passaria a ser o tempo mínimo (hoje, é de 15 anos). A cada ano adicional, são conquistados mais 2 pontos porcentuais. Por exemplo, quem conseguir ficar 35 anos recolhendo para a Previdência, vai receber 90% do salário de contribuição. Para quem ganha o piso, nada muda, uma vez que o texto proíbe o pagamento de qualquer aposentadoria abaixo de um salário mínimo.
O governo já anunciou oficialmente que a idade mínima para aposentadoria na proposta será de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens. O prazo de transição será de 10 anos para homens e 12 anos para mulheres.
A proposta será levada à Câmara por Bolsonaro e Paulo Guedes. O governo fechou nesta terça um plano de comunicação que envolve uma força-tarefa de encontros separados, incluindo o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, e um grupo de governadores que negociam um novo socorro da União em troca de apoio.
O dia "D" da reforma começa com um encontro de Bolsonaro com parlamentares do seu partido, o PSL, e termina com um pronunciamento do presidente à nação de rádio e televisão. Na quinta-feira, Guedes vai a São Paulo para reuniões de apresentação do texto a sindicalistas, empresários e representantes do mercado financeiro. O pontapé inicial da reforma começa com otimismo em relação à sua aprovação, mas no Congresso já se espera uma desidratação do texto nas negociações e um prazo de pelo menos um ano para aprovação nas duas Casas.
A reforma da Previdência é considerada essencial para a sustentabilidade das contas públicas. Só no ano passado, o buraco para pagar os benefícios do INSS - sistema público que atende aos trabalhadores do setor privado - e do regime próprio dos servidores públicos, além do sistema dos militares, foi de R$ 290,3 bilhões. (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)
ARTHUR CAÍQUE É APRESENTADO E AVISA: QUERO BUSCAR MEU LUGAR NA EQUIPE"
Confirmado como novo reforço do Bahia no último dia 6 de fevereiro, o atacante Arthur Caíke foi enfim apresentado no Fazendão, na tarde desta segunda-feira, 19, na data em que o clube comemora os 30 anos do título nacional.
"Tô muito feliz de estar vestindo camisa do maior do nordeste. Não sabia dessa coincidência, mas tomara que seja algo bom e que esse ano seja brilhante, como foi há 30 anos atrás", respondeu na coletiva.
Quando questionado sobre como poderia contribuir com o elenco, Arthur reiterou a vontade jogar e dar o melhor para o torcedor. "Da minha parte, a forma de jogar vai ser aquilo que a torcida está acostumada a ver, com muita garra e disposição dentro de campo, para estar ajudando a equipe em busca do objetivo".
Sobre a concorrência dentro do plantel, Arthur falou que, apesar da disputa, vai brigar pelo seu espaço. "Temos grandes jogadores com muita qualidade. Vai depender de cada um demonstrar para o treinador a vontade de ter sua oportunidade dentro do time titular, mas sempre de maneira sadia. Não vim para tomar lugar de ninguém, mas quero pouco a pouco estar conquistando meu lugar na equipe", afirmou.
Perguntado sobre a cobrança em cima da Copa do Nordeste, o jogador, que já conquistou o título no ano de 2016, atuando pelo Santa Cruz, falou da sua experiência na competição. "É um campeonato muito duro, ninguém é bobo. No entanto, temos uma boa equipe. Espero poder repetir o desempenho nesse ano de 2019 também", avisou.
Regularizado pelo Boletim Informativo Diário (BID) desde segunda, 18, o atleta não poderá estar em campo na partida do meio de semana, contra o Liverpool-URU, por causa da inscrição na Copa Sul-Americana. No entanto, o atleta espera estar à disposição do técnico Enderson Moreira na partida de domingo, 24, diante do Fortaleza, na Arena Castelão, pelo Nordestão. (As informações do A Tarde)
"Tô muito feliz de estar vestindo camisa do maior do nordeste. Não sabia dessa coincidência, mas tomara que seja algo bom e que esse ano seja brilhante, como foi há 30 anos atrás", respondeu na coletiva.
Quando questionado sobre como poderia contribuir com o elenco, Arthur reiterou a vontade jogar e dar o melhor para o torcedor. "Da minha parte, a forma de jogar vai ser aquilo que a torcida está acostumada a ver, com muita garra e disposição dentro de campo, para estar ajudando a equipe em busca do objetivo".
Sobre a concorrência dentro do plantel, Arthur falou que, apesar da disputa, vai brigar pelo seu espaço. "Temos grandes jogadores com muita qualidade. Vai depender de cada um demonstrar para o treinador a vontade de ter sua oportunidade dentro do time titular, mas sempre de maneira sadia. Não vim para tomar lugar de ninguém, mas quero pouco a pouco estar conquistando meu lugar na equipe", afirmou.
Perguntado sobre a cobrança em cima da Copa do Nordeste, o jogador, que já conquistou o título no ano de 2016, atuando pelo Santa Cruz, falou da sua experiência na competição. "É um campeonato muito duro, ninguém é bobo. No entanto, temos uma boa equipe. Espero poder repetir o desempenho nesse ano de 2019 também", avisou.
Regularizado pelo Boletim Informativo Diário (BID) desde segunda, 18, o atleta não poderá estar em campo na partida do meio de semana, contra o Liverpool-URU, por causa da inscrição na Copa Sul-Americana. No entanto, o atleta espera estar à disposição do técnico Enderson Moreira na partida de domingo, 24, diante do Fortaleza, na Arena Castelão, pelo Nordestão. (As informações do A Tarde)
EVARISTO DE MACEDO RELEMBRA CAMPANHA CAMPEÃ DE 1988
Evaristo de Macedo, Mestre Evaristo, professor ou apenas Evaristo (ele gosta de ser chamado só pelo prenome), apesar dos 85 anos de vida, com muita história no futebol. Com a mesma intimidade que tratava a bola nos tempos de jogador, o treinador campeão brasileiro pelo Bahia em 1988 compartilhou lembranças do elenco que bordou a segunda estrela na camisa tricolor. Um time que, segundo ele, treinava muito e tinha a união dentro e fora de campo como característica. Briga? Nenhuma, apesar do afastamento do lateral Zanata três semanas antes do início da campanha. Em Salvador para as comemorações dos 30 anos do bi, Evaristo deu entrevista ao CORREIO no aeroporto, acompanhado do filho Pepe e do ex-zagueiro João Marcelo, antes de voltar ao Rio de Janeiro.
CORREIO: O senhor se lembra do convite para vir treinar o Bahia? Partiu de quem?
Evaristo de Macedo: Eu já tinha trabalhado no Bahia mais de uma vez. Maracajá me ligou e nós já tínhamos trabalhado juntos antes. Ele me explicou qual era a situação do clube na época, lembro que perguntei tudo a ele, pesquisei quem era aquele Bahia. Conversamos sobre as possibilidades e os objetivos do clube. Eu disse a ele: “Se é para ir aí pra fazer um campeonato sem qualquer pretensão, eu estou fora. Eu quero ir para competir. Se vai ser campeão eu não sei. Mas quero competir. Se você aceitar nessas condições...”. Ele respondeu: “Não, não, pode vir”. Chegamos a um acordo salarial e eu vim.
C: Então o Bahia não entrou no Brasileirão como mais uma competição a ser disputada? Já havia desde o início algo diferente no ar?
EM: Primeiro que nós montamos a equipe pensando no Campeonato Brasileiro. E deu tudo certo. Porque no futebol às vezes você faz as coisas direito, planeja tudo e não dá certo. No futebol, a bola é redonda. Já no Baiano eu dizia para o grupo: “Se a gente não jogar com objetivos claros, certos, não há motivação”. Jogar por jogar não nos interessa. Já no início do ano, eu sentia que tínhamos condições de chegar bem. Claro, pensamos em um ou dois reforços, mas a gente sabia que o grupo tinha uma força e um objetivo. Claro, ninguém vai dizer: “Ah, eu vou jogar e vou ser campeão. Isso não existe. Mas nós tínhamos um bom elenco, alguns reservas muito bons”.
C: Vocês sabiam que podiam chegar...
EM: No futebol, às vezes, o próprio grupo, os jogadores, eles conhecem a força dos adversários e acabam não acreditando neles mesmos: “Ah, vai ser difícil, nós vamos tentar”. Naquele Bahia, ninguém quis tentar. Nós saímos com o objetivo de chegar junto para decidir. Nós queríamos chegar na decisão. E aí na decisão vamos ver o que acontece, né? Porque decisão é um jogo muito diferente. Existe o fator psicológico, a responsabilidade é muito maior. A mentalidade dos jogadores ajudou. Em muitos grupos, os reservas não são muito satisfeitos. No Bahia, não. Eles entendiam aquela condição, entendiam a minha posição de treinador. Era um grupo fechado. Fechado até hoje! Tanto que até hoje eles são amigos, fazem reuniões. Agora, não é só a união, né? Eles também tinham muita qualidade. Tínhamos bons jogadores.
C: O senhor se lembra de alguma briga naquele grupo?
EM: Não tinha briga. Só no início da competição que mandei afastar um jogador. Não vou citar o nome dele porque não quero expô-lo. Mas eu vi que ele não estava entrosado e tirei. E era um jogador até bem requisitado. Mas eu senti que a presença dele não estava trazendo nenhum benefício pra gente. Não tinha por que continuar.
C: A união daquele grupo extrapolava o campo?
EM: Nós tínhamos um time tecnicamente muito bom, mas principalmente muito entrosado dentro e fora de campo. Fora de campo, o entendimento entre eles era muito bom. Era leve e tranquilo. A concentração era enorme. Nós tínhamos um ambiente muito favorável. Na hora do jogo, tínhamos, sim, titulares e reservas. Mas fora do jogo, todos eram titulares, todos eram iguais.
C: Era um time sem grandes salários. Esse foi um fator que uniu ainda mais o grupo?
EM: Todo time tem aqueles com salários maiores. O contrato não é coletivo, mas individual. Tem uns jogadores que ganham mais e outros que ganham menos. A compensação daquela época era de que, se você ganhasse o jogo, você ganhava uma gratificação: o famoso bicho. O bicho era bom porque não era só para quem jogava. Quem não jogava também recebia uma parte desse bicho. A gente fazia uma caixinha, todo mundo ganhava. Até nisso era uma união muito grande.
C: Jornais da época publicaram que o Bahia treinou durante todo o Carnaval. Algumas vezes até os três turnos. Quer dizer, era um time que treinava bastante. O pessoal não reclamava?
EM: Não! E nós treinamos muito. Nós entendíamos que não éramos melhores nem piores que ninguém. Nós éramos iguais. A partir dessa igualdade, nós queríamos ser superiores. Como faz isso? Treinando.
C: Como era o diálogo do senhor com os jogadores?
EM: Uma coisa muito importante é fazer com que os jogadores passem a conhecer melhor os adversários. Eles têm que saber quem são os caras que vão enfrentar. Eles têm que se interessar! Tentei despertar isso neles e eles entenderam. Eu fui jogador por muitos anos e eu queria saber quem era o meu marcador, como ele marcava. Aquele time do Bahia tinha isso. Os jogadores estudavam os adversários. A gente não ia pra campo sem conhecer quem a gente ia enfrentar.
C: E o vestiário? Fez a diferença? Qual era o clima do vestiário daquele Bahia?
EM: Nós tínhamos um vestiário fechado para quem não tinha nada a contribuir. O problema do vestiário é que, quando tem um jogo importante, todo mundo quer ir no vestiário. Todo mundo quer dar um alô, tem dirigente que quer fazer discurso. Nós, não. Nosso vestiário era fechado. Tinha os jogadores, os funcionários diretos e os dirigentes que eram da nossa área. Aí vem o cara lá do basquete querendo ver a preleção... Não! Nada a ver. Eu não vou lá no basquete, pô! Muita gente reclamava.
C: Algumas manchetes da época dão conta de um Bahia ‘sensacional’ e ‘espetacular’ em algumas partidas. Quer dizer, o time deu liga, né?
EM: Sem dúvida. Quando você faz um time, você sabe que dois ou três não vão estar no ápice. A gente estava preparado para superar qualquer dificuldade. E levamos para dentro de campo a união que existia fora de campo. De modo geral, o nosso comportamento era muito bom. A gente não caía e mantinha uma média. A gente subia de qualidade em um jogo e, no próximo, mesmo sem jogar tão bem, mantinha um patamar muito bom.
C: É verdade que o senhor foi assediado por outros clubes durante aquela campanha do bicampeonato?
EM: Tive propostas boas, mas resolvi ficar porque sabia que podíamos chegar longe. Quando acabou, a gente não tinha condições de continuar. O Bahia começou a desfazer o elenco e eu também fui procurar a minha vida. Tive três propostas muito boas. Optei por uma (Guarani) que nem deu muito certo. O futebol tem isso também. Você analisa e não é bem aquilo.
C: A carreira do senhor é extensa e vitoriosa. De estrela do campeoníssimo Real Madrid, do Barcelona e da Seleção Brasileira até treinador dos maiores clubes do país. Onde está o Bahia nesse meio?
EM: Olha, eu não ganhei só o Campeonato Brasileiro com o Bahia. Ganhei uma porção de títulos por aí, mas esse é especial. Não exatamente pelo título. Mas porque não tem nada igual a você trazer algo para um grupo de jogadores e eles acreditarem naquilo que você está falando. Aqui no Bahia era tudo conversado. Eu ouvia os jogadores, eles nos ouviam e cumpriam as determinações. O Bahia era um time bom e humilde. Esse é o diferencial. Não tinha soberba. (As informações do Correio)
CORREIO: O senhor se lembra do convite para vir treinar o Bahia? Partiu de quem?
Evaristo de Macedo: Eu já tinha trabalhado no Bahia mais de uma vez. Maracajá me ligou e nós já tínhamos trabalhado juntos antes. Ele me explicou qual era a situação do clube na época, lembro que perguntei tudo a ele, pesquisei quem era aquele Bahia. Conversamos sobre as possibilidades e os objetivos do clube. Eu disse a ele: “Se é para ir aí pra fazer um campeonato sem qualquer pretensão, eu estou fora. Eu quero ir para competir. Se vai ser campeão eu não sei. Mas quero competir. Se você aceitar nessas condições...”. Ele respondeu: “Não, não, pode vir”. Chegamos a um acordo salarial e eu vim.
C: Então o Bahia não entrou no Brasileirão como mais uma competição a ser disputada? Já havia desde o início algo diferente no ar?
EM: Primeiro que nós montamos a equipe pensando no Campeonato Brasileiro. E deu tudo certo. Porque no futebol às vezes você faz as coisas direito, planeja tudo e não dá certo. No futebol, a bola é redonda. Já no Baiano eu dizia para o grupo: “Se a gente não jogar com objetivos claros, certos, não há motivação”. Jogar por jogar não nos interessa. Já no início do ano, eu sentia que tínhamos condições de chegar bem. Claro, pensamos em um ou dois reforços, mas a gente sabia que o grupo tinha uma força e um objetivo. Claro, ninguém vai dizer: “Ah, eu vou jogar e vou ser campeão. Isso não existe. Mas nós tínhamos um bom elenco, alguns reservas muito bons”.
C: Vocês sabiam que podiam chegar...
EM: No futebol, às vezes, o próprio grupo, os jogadores, eles conhecem a força dos adversários e acabam não acreditando neles mesmos: “Ah, vai ser difícil, nós vamos tentar”. Naquele Bahia, ninguém quis tentar. Nós saímos com o objetivo de chegar junto para decidir. Nós queríamos chegar na decisão. E aí na decisão vamos ver o que acontece, né? Porque decisão é um jogo muito diferente. Existe o fator psicológico, a responsabilidade é muito maior. A mentalidade dos jogadores ajudou. Em muitos grupos, os reservas não são muito satisfeitos. No Bahia, não. Eles entendiam aquela condição, entendiam a minha posição de treinador. Era um grupo fechado. Fechado até hoje! Tanto que até hoje eles são amigos, fazem reuniões. Agora, não é só a união, né? Eles também tinham muita qualidade. Tínhamos bons jogadores.
C: O senhor se lembra de alguma briga naquele grupo?
EM: Não tinha briga. Só no início da competição que mandei afastar um jogador. Não vou citar o nome dele porque não quero expô-lo. Mas eu vi que ele não estava entrosado e tirei. E era um jogador até bem requisitado. Mas eu senti que a presença dele não estava trazendo nenhum benefício pra gente. Não tinha por que continuar.
C: A união daquele grupo extrapolava o campo?
EM: Nós tínhamos um time tecnicamente muito bom, mas principalmente muito entrosado dentro e fora de campo. Fora de campo, o entendimento entre eles era muito bom. Era leve e tranquilo. A concentração era enorme. Nós tínhamos um ambiente muito favorável. Na hora do jogo, tínhamos, sim, titulares e reservas. Mas fora do jogo, todos eram titulares, todos eram iguais.
C: Era um time sem grandes salários. Esse foi um fator que uniu ainda mais o grupo?
EM: Todo time tem aqueles com salários maiores. O contrato não é coletivo, mas individual. Tem uns jogadores que ganham mais e outros que ganham menos. A compensação daquela época era de que, se você ganhasse o jogo, você ganhava uma gratificação: o famoso bicho. O bicho era bom porque não era só para quem jogava. Quem não jogava também recebia uma parte desse bicho. A gente fazia uma caixinha, todo mundo ganhava. Até nisso era uma união muito grande.
C: Jornais da época publicaram que o Bahia treinou durante todo o Carnaval. Algumas vezes até os três turnos. Quer dizer, era um time que treinava bastante. O pessoal não reclamava?
EM: Não! E nós treinamos muito. Nós entendíamos que não éramos melhores nem piores que ninguém. Nós éramos iguais. A partir dessa igualdade, nós queríamos ser superiores. Como faz isso? Treinando.
C: Como era o diálogo do senhor com os jogadores?
EM: Uma coisa muito importante é fazer com que os jogadores passem a conhecer melhor os adversários. Eles têm que saber quem são os caras que vão enfrentar. Eles têm que se interessar! Tentei despertar isso neles e eles entenderam. Eu fui jogador por muitos anos e eu queria saber quem era o meu marcador, como ele marcava. Aquele time do Bahia tinha isso. Os jogadores estudavam os adversários. A gente não ia pra campo sem conhecer quem a gente ia enfrentar.
C: E o vestiário? Fez a diferença? Qual era o clima do vestiário daquele Bahia?
EM: Nós tínhamos um vestiário fechado para quem não tinha nada a contribuir. O problema do vestiário é que, quando tem um jogo importante, todo mundo quer ir no vestiário. Todo mundo quer dar um alô, tem dirigente que quer fazer discurso. Nós, não. Nosso vestiário era fechado. Tinha os jogadores, os funcionários diretos e os dirigentes que eram da nossa área. Aí vem o cara lá do basquete querendo ver a preleção... Não! Nada a ver. Eu não vou lá no basquete, pô! Muita gente reclamava.
C: Algumas manchetes da época dão conta de um Bahia ‘sensacional’ e ‘espetacular’ em algumas partidas. Quer dizer, o time deu liga, né?
EM: Sem dúvida. Quando você faz um time, você sabe que dois ou três não vão estar no ápice. A gente estava preparado para superar qualquer dificuldade. E levamos para dentro de campo a união que existia fora de campo. De modo geral, o nosso comportamento era muito bom. A gente não caía e mantinha uma média. A gente subia de qualidade em um jogo e, no próximo, mesmo sem jogar tão bem, mantinha um patamar muito bom.
C: É verdade que o senhor foi assediado por outros clubes durante aquela campanha do bicampeonato?
EM: Tive propostas boas, mas resolvi ficar porque sabia que podíamos chegar longe. Quando acabou, a gente não tinha condições de continuar. O Bahia começou a desfazer o elenco e eu também fui procurar a minha vida. Tive três propostas muito boas. Optei por uma (Guarani) que nem deu muito certo. O futebol tem isso também. Você analisa e não é bem aquilo.
C: A carreira do senhor é extensa e vitoriosa. De estrela do campeoníssimo Real Madrid, do Barcelona e da Seleção Brasileira até treinador dos maiores clubes do país. Onde está o Bahia nesse meio?
EM: Olha, eu não ganhei só o Campeonato Brasileiro com o Bahia. Ganhei uma porção de títulos por aí, mas esse é especial. Não exatamente pelo título. Mas porque não tem nada igual a você trazer algo para um grupo de jogadores e eles acreditarem naquilo que você está falando. Aqui no Bahia era tudo conversado. Eu ouvia os jogadores, eles nos ouviam e cumpriam as determinações. O Bahia era um time bom e humilde. Esse é o diferencial. Não tinha soberba. (As informações do Correio)
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