O novo Congresso que tomou posse ontem é marcado pela pulverização de partidos nas duas Casas, pela perda de força de legendas tradicionais, como PSDB e MDB, e pela ascensão do PSL, impulsionado pela onda que elegeu Jair Bolsonaro à Presidência.
Na Câmara, enquanto em 2018 as cadeiras estavam divididas em 25 partidos, a partir de agora serão 30 siglas. O Senado terá 16 legendas, uma a menos que na legislatura que se encerra.
O perfil das Casas que iniciam os trabalhos em Brasília também está diferente. Mais jovem, com mais mulheres e negros, mais nomes ligados a instituições militares, com a maior parte deles filiados ao PSL.
Numa Câmara em que 52% das cadeiras foram renovadas, um em cada cinco dos 243 novatos tem até 35 anos. O número de mulheres passará de 51 para 77 - 15% dos congressistas. No Senado, a dispersão de forças pode ser notada pela quantidade de siglas que devem começar a nova legislatura com um número parecido de senadores. (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo)
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