A trajetória da Croácia na Copa do Mundo da Rússia é marcada pela superação. Para chegar à decisão do Mundial pela primeira vez na história do país, a equipe teve que superar três prorrogações em partidas seguidas, e sempre saindo atrás do placar.
Contra Dinamarca, nas oitavas de final, e Rússia, nas quartas, a Croácia sofreu o primeiro gol e empatou ainda no tempo regulamentar. Contra os russos, ainda virou o placar na prorrogação, mas logo sofreu o empate. Em ambas, portanto, conseguiu avançar nos pênaltis.
Contra a Inglaterra, nas semifinais, novamente saiu atrás do placar com cinco minutos de jogo e conseguiu o empate aos 23 da etapa final. Desta vez, não precisou de pênaltis, já que virou para 2x1 na prorrogação e não permitiu o empate.
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O técnico Zlatko Dalic comemorou o resultado e destacou a entrega dos atletas: “Estamos na final e foi merecido, tenho que parabenizar os jogadores. Foram eles que conseguiram. O que fizeram hoje, o quanto lutaram... Não tem como explicar. Obrigado por todos eles, por todos os que estão aqui e na Croácia”, disse ao final da partida.
Os croatas tornaram-se os primeiros a avançar jogando o tempo extra em todas as fases do mata-mata. A Argentina, em 2014, no Brasil, também enfrentou três prorrogações, mas não de maneira seguida. A última delas foi na final contra a Alemanha.
Com a vaga na final, a Croácia superou a sua melhor campanha, que havia sido em 1998, quando caiu nas semifinais para a França, justamente a adversária da final. A decisão será no domingo (15), às 12h (de Brasília), em Moscou. (As informações do Correio)
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