“Com toda a dor que estou sentindo, com todo o amargor, eu vou ter o discernimento: quem gosta de futebol teve prazer com esse jogo. Que jogo... Me dói estar falando isso, mas quem aprecia um grande futebol sabe que foi um grande espetáculo”, disse o técnico.
Para o treinador brasileiro, a seleção belga teve competência de matar o jogo nas poucas chances que criou: “Foi qualidade, não sorte. O futebol tem o aleatório, mas eu não gosto de falar de sorte. Courtois teve sorte? Não, ele esteve bem. A Bélgica teve competência, efetividade. Quando a bola caiu no pé, fizeram o gol”.
Tite saiu em defesa de Fernandinho, que foi mal na partida e, nas redes sociais, acabou carimbado pela torcida brasileira como grande culpado pela derrota. O volante, que entrou na vaga de Casemiro, suspenso, fez um gol contra, errou passes e não parou o contra-ataque no lance do segundo gol da Bélgica.
“Fernandinho joga muito e exerce essas funções (de primeiro volante) no Manchester City, que é uma das melhores equipes do mundo e que exerce um futebol muito parecido com o nosso. A gente teve dois terços do jogo na nossa mão. Tenho que passar aos atletas inclusive a capacidade que ele teve de absorver o golpe”, disse Tite.
E o futuro?
O contrato de Tite acaba no final de julho. Até aqui, ele comandou a Seleção em 26 jogos, com apenas duas derrotas. O time só sofreu oito gols nesse período. A tendência é que a CBF procure o técnico para renovar até 2022 logo após o retorno ao Brasil.
Apesar da enorme chance de renovação, Tite prefere não falar disso no momento: “Não falo nada a respeito do futuro. Agora seria inapropriado. Eu não tenho condições de responder a essa pergunta”. (As informações do Correio)
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