A ação é realizada por 30 policiais federais e 16 servidores da Receita, que também estão em uma empresa no bairro do Lobato, no Subúrbio Ferroviário de Salvador. Segundo a PF, as investigações começaram em junho de 2017, quando a Receita Federal apreendeu uma carga no aeroporto de Salvador, proveniente de Miami (EUA). Apesar dos documentos de importação apontarem que a carga contava com máquinas cortadeiras domésticas, ela continha celulares, aparelhos oftalmológicos, drones, óculos, equipamentos eletrônicos e vinhos, cujo valor total ultrapassava os R$ 10 milhões.
“Além da falsidade quanto ao conteúdo da carga, verificou-se também que os verdadeiros importadores eram diversos da empresa declarada, a qual, suspeita-se, além daquela operação, teria sido utilizada para acobertar diversas outras importações fraudulentas, cujos valores podem chegar próximo dos R$ 400 milhões”, explicou a PF em nota.
Após a instauração de um inquérito, foi possível identificar os empresários, contadores e despachantes suspeitos de participar do esquema, que são os alvos da operação. A suspeita é que os investigados também tenham agido de forma semelhante em outros estados.
Os suspeitos podem responder pelos crimes de descaminho por via aérea, falsidade ideológica e participação em organização criminosa, cujas penas ultrapassam os 20 anos de prisão. (As informações do Estadão)
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