Segundo a TV Globo, um dos locais é a casa da mãe do senador, na Rua Pium-í. A operação faz parte da segunda fase da Operação Ross, que investiga recebimento de vantagens indevidas do grupo J&F, entre 2014 e 2017.
Os outros endereços são a casa de Frederico Pacheco, primo de Aécio, e uma empresa de comunicação, que pertence a Pacheco em sociedade com a jornalista Andrea Neves, irmã de Aécio. Aécio assume em 2019 uma vaga na Câmara dos Deputados.
Operação Ross
A operação é um desdobramento das delações de Joesley Batista e Ricardo Saud, da JBS. Segundo a emissora, há a suspeita de compra de apoio de partidos por Aécio. Somente o Solidariedade, de Paulinho da Força, teria recebido R$ 15 milhões, em um esquema de caixa dois que envolve empresários.
A operação se baseia em informações de empresários, que teriam relatado a promotores a emissão de notas fiscais frias. Há denúncias, que estão sob investigação, sobre a suposta compra de apoio político do Solidariedade, e que empresários teriam ajudado com doações de campanha e caixa 2, por meio de notas frias.
O nome da Operação Ross é referência ao explorador britânico que dá nome à maior plataforma de gelo do mundo, na Antártida, fazendo alusão às notas fiscais frias que estão sendo investigadas. (As informações do Correio)
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