Pela primeira vez o presidente Michel Temer admitiu a intenção em se candidatar à eleição presidencial deste ano. A declaração ocorreu durante almoço com a delegação da presidência da Colômbia, na última terça-feira (20), Temer disse que "não é improvável" disputar a reeleição em outubro.
De acordo com informações do G1, ao ser questionado de quando tomará a decisão, o presidente respondeu: "O tempo dirá". Em fevereiro, Temer concedeu uma entrevista na qual afirmou tomará a decisão sobre o assunto "mais ou menos no mês de junho".
'Legado' do governo
Na ocasião, o presidente acrescentou que, na opinião dele, o governo precisa apoiar um candidato que defenda o "legado" de sua gestão.
"Terá que haver um candidato que defenda as reformas. Porque, aqui eu digo o seguinte: é interessante, quem for da oposição e quiser combater o governo, vai ter que dizer o seguinte: 'Olhe aqui, eu sou contra o teto dos gastos públicos, porque eu quero gastar à vontade, quero derrubar o país, quero gastar à vontade'", afirmou Temer à época.
Segundo o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, é "possível" o Palácio do Planalto apoiar a candidatura do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), mas o deputado já disse, ao lançar a pré-candidatura, que não será ele o responsável por defender o "legado" de Temer.
Segundo o colunista do G1 e da GloboNews Gerson Camarotti, mesmo com as negativas oficiais, o Planalto já trabalha com o cenário de o presidente entrar na disputa eleitoral para defender o governo. (As informações do G1)
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