Um dos maiores investimentos do Vitória para 2017, Cleiton Xavier ainda não sabe que camisa vestirá no próximo ano. O meia, que tem contrato com o rubro-negro até julho de 2019, se reapresentará ao Leão junto com o restante do elenco, amanhã, e espera ter seu futuro definido o mais rápido possível.
Aproveitando o fim das férias, o jogador falou sobre a expectativa para 2018. “Tenho contrato mais um ano e meio com o Vitória. A princípio, me apresento. Até o momento não tem nenhuma definição, até porque é o Vitória quem vai definir o meu futuro. Sei que existiram alguns clubes interessados, que procuraram meu empresário, mas a gente esperou primeiro o Vitória decidir o que pretende fazer, porque é com eles que tenho contrato, são eles que vão decidir”, explica Xavier.
Apesar de aproveitar alguns dias de descanso ao lado da família, o meia de 34 anos afirma manteve a forma física. “Eu sempre faço atividades, sempre corro ou faço trabalhos à parte. Nessas férias eu só tirei uma semana para descansar. Tenho seguido as recomendações do clube. Eles passaram uma rotina de treinos e eu tenho seguido”, diz.
Apesar de ter chegado à Toca do Leão com boa bagagem e o status de atual campeão brasileiro pelo Palmeiras (2016), Cleiton Xavier viveu momentos difíceis em Salvador. Além de encontrar o Vitória em meio a uma crise política, o jogador foi exposto duas vezes. Primeiro, com seu salário - o maior do clube - sendo divulgado em uma planilha que viralizou através do WhatsApp e, em seguida, teve a capacidade física questionada pelo então diretor médico do Leão, Gilson Meireles, em um áudio vazado no mesmo aplicativo.
“Me assustei com o cenário que encontrei, sim. Pelo clube que é o Vitória, reconhecido, sério, revelador de muitos talentos. É um clube grande do futebol brasileiro. Aí aconteceram coisas inesperadas, principalmente nessa parte política. Foi preocupante. Mas as coisas se estabilizaram mais. De modo geral, é um clube muito bom de trabalhar”, avalia.
Com Mancini, só no banco
Ele faz uma análise também sobre o seu rendimento em campo durante o ano. “Acho que meu primeiro semestre foi bom, no Campeonato Baiano e Copa do Brasil. O segundo não foi tão legal, até porque eu não joguei tanto. Depois que Mancini chegou (em julho), acho que não fui titular em nenhum jogo, aí não consegui ter sequência para mostrar resultado. Mas isso é uma escolha por questão de tática, é opção do treinador e eu respeito a opinião dele. Sempre trabalhei duro e, quando me colocou nos jogos, ajudei”, conta.
Se permanecer no Vitória, Cleiton terá chance de buscar vaga no time titular mais uma vez. A primeira competição será a Copa do Nordeste, com estreia dia 16, contra o Globo-RN, fora de casa. Dia 21, o time estreia no Baiano, contra a Juazeirense, no Barradão.
Para o meia, o estadual, apesar de ter nível técnico inferior à Copa do Nordeste, à Copa do Brasil e ao Brasileiro, é importante para o clube engrenar desde o início do ano. “É bom para pegar ritmo. Só é ruim para quem perde o título, né? Os estaduais servem como uma boa pré-temporada, porque nos dá ritmo”, conclui. (As informações do Correio)
Nenhum comentário:
Postar um comentário