O Ministério da Saúde informou que 82% das vagas do último edital do Programa Mais Médicos foram preenchidas. Com a publicação do resultado dos selecionados na segunda chamada, mais de 7 mil médicos com registro no Brasil se apresentaram aos municípios.
Ao todo, 8.517 oportunidades foram disponibilizadas após o encerramento da cooperação com Organização Pan-Americana (Opas). Dos 1.707 profissionais que se inscreveram na última chamada, 1.089 compareceram aos locais escolhidos e tiveram a participação validada pelos gestores municipais até o dia 14 de janeiro, segundo dados do ministério.
O resultado dos selecionados está disponível no site do programa Mais Médicos (maismedicos.gov.br). Ainda segundo o ministério, os profissionais ocuparam as vagas de mais da metade das cidades com oportunidades abertas (689) e de 11 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI). Ao todo, a etapa contou com 2.549 vagas em 1.197 municípios e 34 distritos indígenas.
Os postos que estiverem em aberto serão disponibilizados na próxima etapa, entre os dias 23 e 24 de janeiro, para os profissionais brasileiros formados no exterior. Se não forem preenchidas, as vagas serão reabertas, nos dias 30 e 31 de janeiro, para que médicos estrangeiros possam participar do programa Mais Médicos.
As inscrições para o atual edital do Mais Médicos começaram com os profissionais com registro no Brasil escolhendo as cidades disponíveis. Em seguida, o Ministério da Saúde abriu prazo para que os brasileiros formados no exterior e estrangeiros também participassem da iniciativa. Ao todo, 10.205 profissionais completaram a inscrição. O prazo para o envio da documentação dos profissionais encerrou em dezembro de 2018 e estão em análise pela pasta.
Cubanos vão atuar na Venezuela
Os médicos cubanos que trabalharam no Brasil no programa Mais Médicos vão ser transferidos para a Venezuela, afirmou ontem o presidente do país, Nicolás Maduro, em dircurso na TV.
Segundo ele, dois mil médicos de Cuba deverão chegar à Venezuela na próxima semana, acrescentou Maduro na transmissão estatal.
“Na próxima semana, vamos ter um evento especial que celebra a chegada de dois mil médicos de família que Cuba vai nos enviar. Eles estão vindo do Brasil”, disse Maduro no discurso.
Ainda segundo o presidente venezuelano, o contrato dos médicos cubanos com o governo brasileiro foi encerrado pelo “fascismo do novo governo do Brasil”.
Maduro, porém, não deu detalhes sobre como pagará os serviços dos profissionais, já que a Venezuela atravessa uma grave crise econômica e humanitária.
O presidente venezuelano não deu detalhes sobre como o país pagará pelos serviços. (As informações do Correio)
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