Rodrigues e Jacob chegaram a ser presos, mas estão autorizados a exercer o mandato, devido a decisões judiciais. O Conselho de Ética da Câmara arquivou na semana passada, segundo o G1, os dois processos que poderiam levar à cassação dos mandatos dos parlamentares.
João Rodrigues foi condenado pelo Tribunal Federal da 4ª Região (TRF-4) por fraude e dispensa irregular de licitação durante seu mandato de prefeito de Pinhalzinho (SC). Ele chegou a ser preso em fevereiro, mas voltou a trabalhar na Câmara em 11 de junho, após autorização do ministro Luís Roberto Barroso. O social democrata passa o dia na Câmara e retorna para a cadeia à noite. Não foi possível contato com o deputado.
Por sua vez, Celso Jacob foi condenado a 7 anos e 2 meses de prisão, em regime semiaberto, por falsificação de documento público e dispensa de licitação quando era prefeito de Três Rios (RJ). "No final disso tudo, não teve dano ao erário. Não tem prejuízo, não tem roubo, não tem desfalque, não tem desvio. Então, não tenho que me envergonhar disso. [...] Eu vou trabalhar [na comissão]. Independentemente do que aconteceu comigo ou não, eu vou trabalhar", afirmou ao G1.
A comissão representativa responde pelo Congresso em eventuais questões urgentes que surgirem durante o período de recesso. São sete senadores e 16 deputados, eleitos na última sessão de votações do semestre.
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