O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, disse nesta quarta-feira (2) que a área de inteligência, “derretida” pela ex-presidente Dilma Rousseff, foi resgatada pelo general e amigo Sérgio Etchegoyen. “Nossa missão é tratar de segurança e viagens do presidente e cuidar do sistema de inteligência brasileira. Esse sistema que foi recuperado pelo Etchegoyen, foi derretido pela senhora Rousseff que não acreditava em inteligência”, criticou, sob aplausos dos convidados.
Além do GSI, na mesma cerimônia, a primeira da agenda do presidente Jair Bolsonarono depois de empossado, outras três pastas diretamente ligadas à Presidência da República tiveram suas transmissões de cargo. Casa Civil (Onyx Lorenzoni), Secretaria-Geral da Presidência (Gustavo Bebiano) e Secretaria de Governo (general Carlos Alberto dos Santos Cruz).
No Salão Nobre do Palácio do Planalto, houve burburinho na plateia. Muitos riram. Em seu rápido discurso, Heleno também disse estar integrado a uma "equipe excepcional" e unida. "Temos um trabalho que será penoso, mas que, tenho certeza, nos conduzirá a novo destino", comentou o novo ministro do GSI.
O agora ex-ministro general Etchegoyen destacou o trabalho feito durante o governo Temer. "Se o título do governo que se encerrou poderia ser crise, seu lema foi coragem", disse Etchegoyen. Segundo ele, a maior manifestação do governo Temer foi rejeitar a trilha percorrida tantas vezes do populismo irresponsável.
Etchegoyen também destacou que o presidente Jair Bolsonaro foi eleito por uma população que acredita em valores diferentes do que se apregoava e elogiou a escolha do general Heleno para o cargo.
Agenda
Depois da cerimônia de transmissão de cargo dos ministros, Bolsonaro se reúne com o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, e o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, às 10h. Em seguida, a conversa será com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa.
Depois, ele se reúne com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, e o vice-presidente do Parlamento da China, Ji Bingxuan. (As informações do Estadão)
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