quarta-feira, 10 de julho de 2019

INTERCEPT DIVULGA ÁUDIO DE DELTAN DALLAGNOL

O site The Intercept Brasil divulgou, nesta terça-feira, 9, uma mensagem de áudio do procurador Deltan Dallagnol supostamente comemorando o veto do Supremo Tribunal Federal (STF) a um pedido do ano passado do jornal Folha de S.Paulo para entrevistar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba, desde abril de 2018.

Essa é a primeira gravação em áudio divulgada pelo site desde que começou, há um mês, a compartilhar mensagens trocadas, obtidas por uma fonte anônima, entre o ex-juiz federal e atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, com procuradores do Ministério Público Federal.

Na gravação, o procurador informa a seus colegas que o ministro Luiz Fux, do STF, havia assinado uma proibição para que a entrevista de Lula fosse concedida ao jornal. Na ocasião, Dallagnol orienta os procuradores a não divulgarem a notícia, para que ela não atrapalhasse o andamento dos recursos judiciais.

Ofício

O ministro da Economia, Paulo Guedes, encaminhou, nesta terça, ofício ao presidente do Tribunal de Contas da União, ministro José Múcio Monteiro, em resposta a questionamentos sobre investigações de movimentações financeiras do jornalista Glenn Greenwald.

No ofício, o ministro da Economia afirmou que “não tem conhecimento sobre ‘os fatos noticiados nos autos’” e que “não tomou parte de nenhuma questão relacionada aos fatos e situações ali descritos, não havendo, por conseguinte, orientado ou determinado nenhuma providência por parte do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) em eventuais investigações levadas a efeito”.

Os pedidos de explicação foram motivados pela suspeita de que a Polícia Federal, vinculada ao Ministério da Justiça, tenha solicitado ao Coaf, ligado à Economia, que investigasse possíveis movimentações financeiras atípicas do jornalista Greenwald, do site The Intercept Brasil, responsável pela divulgação de supostas trocas de mensagens por celular entre o ministro da Justiça, Sérgio Moro, então juiz da Lava Jato, e procuradores da operação. (As informações do Estadão)

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