Até que em fim algo de sensato aconteceu na Assembléia Legislativa da Bahia. Sob alegação de repercussão negativa, na manhã desta segunda-feira (19), o presidente, deputado Marcelo Nilo (PDT), resolveu arquivar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que garantia aposentadoria vitalícia para ex-governadores que ocupassem o cargo por pelo menos dois anos.
A proposta previa que ex-chefes do Executivo estadual, que passassem o período mínimo de dois anos no comando e não exercessem cargos eletivos ou de comissão, tivessem direito a receber o salário de governador para o resto da vida. O valor, atualmente, é de R$ 12 mil. Além disso, eles teriam direito a uma secretária particular (média de R$ 3 mil mensais) e à segurança de dois policiais (um soldado da PM ganha, em média, R$ 1,88 mil, com benefícios).
Mais de R$ 1 milhão iria onerar a folha de pagamento do estado caso a proposta fosse aprovada. O motivo para apresentação do projeto, segundo Nilo, seria uma questão de “sobrevivência”. Ele alegava que os ex-governadores não teriam como sobreviver quando abandonassem o governo.
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