A baiana Gabriela Valverde pretendia ficar dois meses na Indonésia, mas acabou barrada e banida do país após um desentendimento com a imigração. O problema envolveu o pagamento do visto pela brasileira, que divulga suas aventuras na página do Facebook "Viajando com Gabi".
Gabriela saiu da Malásia direto para Indonésia e tinha a informação de que o visto para dois meses custaria US$ 35 (cerca de R$ 110). Ao passar pelo guichê do aeroporto, ela pediu o visto para dois meses e pagou US$ 70, para ela e um amigo. Mas quando chegou a imigração, descobriu que o visto valia por apenas 30 dias.
A baiana contou, em sua página no Facebook, que foi informada que teria que pagar novamente US$ 70 (para ela e para o amigo) quando estivesse próximo de acabar os primeiros 30 dias na Indonésia. Diante dessa informação, ela disse que queria o dinheiro de volta e que só ficaria um mês no país.
Ela se baseou no fato de brasileiros terem isenção de visto para ficar 30 dias na Indonésia, conforme está previsto no site do Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Gabriela relatou que a imigração devolveu apenas o dinheiro do amigo dela, já que o passaporte dela estava carimbado.
Diante do impasse, eles decidiram proibir a entrada da brasileira e enviá-la de volta para o Brasil. Como só teria voo no dia seguinte, Gabriela ficou presa em uma sala. "Foram 16h de espera, sem informações e fui ao banheiro 3x. Uma antes de dormir, 23h, uma às 5h da manhã e uma antes de embarcar, 10h30 da manhã. Tive frio, dormindo jeito que deu, apenas quando já estava exausta", contou.
Ela tentou comprar passagem para outro país, mas também foi impedida. Antes de viajar, Gabriela foi informada que estava impedida de entrar na Indonésia por cinco anos, fato que foi exposto no seu passaporte.
A jovem destaca o constrangimento da situação e a forma como era tratada por funcionários homens da imigração, que riam dela. "Nunca me senti tão triste e injustiçada. Me senti estupida por não aceitar pagar 35 dólares e ter que passar por tudo isso, mas seria errado colaborar com um sistema corrupto e despreparado, completamente aleatório", relatou. A viagem fazia parte de mochilão que Gabriela faz pela Ásia. (As informações do A Tarde)
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