A Bahia investe cerca de R$ 60 milhões para modernização e ampliação da rede de assistência materno-infantil, segundo informou a Secretaria de Saúde do estado (Sesab) nesta terça-feira (25). Em nota, a Sesab afirma que uma das causas para alta taxa de mortalidade infantil é a falta de um pré-natal adequado, que deve ser feito em unidades básicas de saúde, responsabilidade dos municípios. Levantamento da ONU aponta que a Bahia é o 5º estado com pior desempenho no percentual de óbitos de menores de quatro anos por causas "claramente evitáveis".
Ainda segundo a Sesab, como muitos municípios não possuem maternidades, as unidades estaduais acabam ficando sobrecarregadas com todo tipo de parto, quando deveriam dar prioridade às gestões de risco. "Isso causa, por vezes, uma demanda acima da adequada", diz o texto. "No último ano a Sesab entregou à população 43 novos leitos no Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), sendo 20 da UTI Neonatal e 23 de cuidados semi-intensivos pediátricos".
A maternidade Tsylla Balbino, também em Salvador, ganhou 15 novos leitos, sendo dez leitos da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (UCIN) e cinco leitos de UCIN Canguru. Já em Guanambi, no sudoeste, foi entregue a nova maternidade do Hospital Regional, que oferece 32 leitos. A secretaria cita ainda investimento feito em recursos humanos, com qualificação de médicos e enfermeiros obstetras das 18 unidades hospitalares do SUS Bahia no suporte avançado de vida em obstetrícia.
Em julho, a Sesab assinou com o Ministério da Saúde um convênio para que a Maternidade e Referência José Maria de Magalhães Netto e a Maternidade do Hospital Roberto Santos recebam a Estratégia QualiNEO, com ações que têm como objetivo reduzir a mortalidade neonatal. (As informações do Correio)
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