Outros 14 políticos foram citados na denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer e o ex-deputado e ex-assessor Rodrigo Rocha Loures. Segundo a Folha de S. Paulo, a maioria das menções fazem referências a trechos da delação do Grupo JBS, quando o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, fala de uma suposta relação entre Temer e a J&F. Ainda que tenham sido citados, a PGR não apresentou acusação formam contra esses políticos – apenas o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) está preso.
O ex-ministro Geddel Vieira Lima e ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, são apontados como interlocutores da JBS junto ao governo Temer, antes de Loures. Outro citado é o ex-assessor e amigo de Temer, José Yunes. Completam a lista de políticos o ex-ministro Guido Mantega, Eduardo Braga, Eunício Oliveira, Jader Barbalho, Kátia Abreu, Vital do Rêgo (atualmente ministro do Tribunal de Contas da União), Paulo Skaff, Gabriel Chalita e Wagner Rossi. À Folha, os advogados de Geddel e Yunes negaram qualquer intermediação nas relações entre o Grupo JBS e Temer, bem como Renan, Vital do Rêgo, Eunício, Skaff e Chalita. Os demais não foram localizados.
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