O vice-presidente do Vitória, Agenor Gordilho, se afastou do clube. Nesta quarta-feira (19), o dirigente confirmou que, "por falta de compatibilidade com o presidente Ivã de Almeida", não pretende mais exercer a função. "Eu não entreguei cargo ou renunciei, mas me afastei porque, do jeito que está, não dá. Eu gosto muito de Ivã, nada contra a honra dele, é uma pessoa íntegra, mas quando você assume a presidência de um clube, você precisa se dedicar em tempo integral a ele. Estamos tendo dificuldade até para regularizar atletas porque ele nunca está no clube. Ele não participa das reuniões da diretoria, não atende ligação. Não dá para resolver nenhum problema do clube assim, com ele tão ausente. Nós nos sentimos abandonados. Com meu nome em jogo, eu preferi me afastar", explicou Agenor em entrevista ao CORREIO.
Agora, ele aguarda uma definição de Ivã de Almeida para saber se entregará o cargo ou não. "Estou esperando ele dar um sinal de vida, ver o que quer da vida. Como está, eu não fico. Ele não vem ao clube. Todo dia tem documento para assinar e ele não está aqui. Difícil. Estamos falando de um clube centenário, com R$ 100 milhões de orçamento. Quando você aceita um cargo desses, precisa saber o ônus e o bônus. Enquanto ele não se resolve, vou cuidar de assuntos jurídicos e do basquete. Vou fazendo as coisas que estão ao meu alcance, mas não vou lá no Barradão. Pra quê?", completou.
Em sete meses de gestão do presidente, o diretor jurídico Augusto Vasconcelos e o diretor de futebol Sinval de Almeida já entregaram o cargo. O CORREIO tentou entrar em contato com Ivã de Almeida, sem sucesso.
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