O Leão está no Grupo B do torneio regional, ao lado de ABC, Ferroviário e Globo. Esta fase tem 16 clubes divididos em quatro grupos. Os times se enfrentam em ida e volta e, após seis rodadas, os dois melhores de cada chave avançam às quartas de final. Os grupos foram determinados em sorteio.
Maior campeão da competição, com quatro títulos na contagem oficial da CBF (o clube se proclama penta, por causa do Torneio José Américo Almeida Filho, em 1976), o Vitória entra como um dos favoritos em 2018. Sem o Sport, que se recusou a jogar a atual edição, o Leão forma, ao lado do Bahia e do Ceará, a trinca de nordestinos da Série A nacional. Seu rival de hoje subiu para a Série C, mesma divisão do ABC, rebaixado da B. O Ferroviário jogará a Série D.
O rubro-negro inicia a temporada com quatro reforços até aqui: o atacante Denilson, os laterais Lucas e Bryan e o volante Lucas Marques. Desses, pelo menos os dois laterais farão parte do time titular hoje à noite. Na direita, Lucas herdou a vaga que foi dividida entre Patric e Caíque Sá em 2017. Os dois não tiveram seus contratos renovados. Já Bryan garantiu vaga na esquerda após Juninho, titular da posição, fraturar o nariz durante os treinos da pré-temporada.
Um que corre por fora por uma vaga entre os 11 escolhidos do técnico Vagner Mancini é Denilson. Destaque do jogo-treino contra o Atlântico, em que marcou os gols do triunfo por 2x1, ele está de olho na vaga de Tréllez, que estava na Colômbia por motivos pessoais, foi reintegrado ao elenco ontem e é o homem de referência do time titular.
Mancini não se esforça para fazer mistério em relação a quem será escalado. “A princípio, a gente estreia com os dois laterais novos. Existe a possibilidade do Denílson entrar jogando. Então ficaria fora só Lucas Marques, que está um pouquinho atrasado em termos físicos em relação ao grupo”, explica.
Ele comemora a manutenção da base do ano passado. Dos 11 titulares, nove estavam na Toca em 2017. “Importante que você tenha caras novas, mas importante também que tenha uma base. Que aquele time que acabou o ano de 2017 possa render mais este ano. Que o fato de a gente estar na pré-temporada signifique para o time um ganho, que quando chegar lá na frente, no Brasileiro, tenha uma equipe que jogue muito mais intensa, mais organizada, muito mais equilibrada, que tome poucos gols”.
Para Mancini, além de ter uma equipe entrosada, as figurinhas repetidas representam ganho de tempo. “É duro quando inicia uma temporada tendo que fazer toda a parte tática de novo. Pelo menos a gente já tem atletas que estão acostumados a fazer, com alguns chegando, por exemplo, Lucas e Bryan vieram de times fortes, Denílson também veio de time forte. Isso significa que você não vai pegar um atleta sem lastro, o que dentro de campo pode significar um ganho de parte tática, de parte técnica. Tudo isso faz com que eu esteja mais satisfeito este ano do que em anos anteriores”, afirma.
Mas nem tudo são flores. “Não quer dizer que eu não queira mais jogadores. Já tive um papo com a diretoria sobre a necessidade de mais atletas”, completa Mancini.
O Vitória vai entrar em campo com Fernando Miguel, Lucas, Kanu, Wallace e Bryan; Fillipe Soutto, Uillian Correia , Yago e Neílton ; Kieza e Tréllez (Denilson). A novidade no banco de reservas será o meia Léo Gomes, formado nas divisões de base do rubro-negro. Os ouros suplentes serão Caíque, Bruno, Lucas Marques, Jhemerson, Rafaelson e provavelmente Denilson.
Sete machucados
O ano mal começou e o Vitória já sofre com lesões. São sete desfalques contra o Globo. Além de Juninho, o zagueiro Ramon sofreu uma luxação no cotovelo e está fora. O rubro-negro também começou o ano com os desfalques dos volantes Willian Farias e José Welison, do zagueiro Josué e do atacante Todinho, todos em tratamento do joelho. O meia Cleiton Xavier passou por cirurgia no ombro. (As informações do Correio)
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