O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo denunciou nesta sexta-feira (5) quatro executivos, sendo dois da construtora Camargo Corrêa e outros dois da Andrade Gutierrez, por formação de cartel, fraudes ao processo de licitação das obras do metrô de Salvador e formação de quadrilha.
As construtoras Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez e a companhia alemã Siemens firmaram o consórcio Metrosal para disputar o contrato de licitação para construção do metrô. A disputa foi vencida pelo consórcio Cigla, formado pela italiana Impregilo e pela construtora brasileira Soares da Costa.
Segundo o MPF, em documentos apreendidos no escritório de um dos investigados na 'Operação Castelo de Areia', a Cigla recebeu compensação financeira por parte do consórcio Metrosal para desistir da licitação, o que é considerado uma prática oculta e ilegal.
O órgão ainda acusa as construtoras Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez, de terem se unido às empresas Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, Alstom e Constram, concorrentes no processo de seleção antes do oferecimento das propostas. 'Qualquer uma delas como vencedora na licitação, todas as demais, de comum acordo, participariam da execução da obra e de sua remuneração, conforme registrado em contrato de gaveta', informou o MPF em nota.
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