O Ministério da Defesa vai iniciar em 120 dias um grupo de trabalho para identificar corpos de militantes mortos na Guerrilha do Araguaia. No total, 60 pessoas estão desaparecidas até hoje, sendo 11 baianos, segundo cálculo do Grupo Tortura Nunca Mais da Bahia.
A decisão acontece 23 anos depois da sentença da juíza Solange Salgado, da 1ª Vara da Justiça Federal de Brasília, que determinou a localização, o recolhimento e a identificação dos corpos de guerrilheiros e militares mortos
no conflito.
Segundo a representante baiana do Tortura Nunca Mais, Diva Santana, o problema do grupo está na composição. O ministério estabeleceu que o grupo será formado por representantes do Comando do Exército, dos governos do Pará e Distrito Federal e do Instituto Emílio Goeldi.
Segundo o secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), Nelson Pellegrino, a comissão será formada por um membro da SJCDH, dois da Secretaria da Segurança Pública e mais um da Fundação Pedro Calmon.
Nenhum comentário:
Postar um comentário