quinta-feira, 14 de setembro de 2017

'ACREDITO NA INOCÊNCIA DO DEPUTADO', DIZ CORONEL SOBRE NILO; PARLAMENTARES MANIFESTAM APOIO

Após o pronunciamento do deputado Marcelo Nilo (PSL), no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), sobre a Operação Opinião, nesta quarta-feira (13), parlamentares baianos manifestaram solidariedade ao colega. O presidente da Casa, Ângelo Coronel (PSD), afirmou que “ninguém pode ser condenado antes de um julgamento”.

“Quero deixar claro que acredito na inocência do deputado Marcelo Nilo. Mas o que acontecerá com os algozes de hoje? Qual será a sanção para eles? É muito bom acusar, mas, quando a acusação vem a ser falsa, vazia, os mesmos acusadores podem ser penalizados. Quem vai reestabelecer o conforto psicológico não só do deputado, mas das pessoas que tiveram seus apartamentos invadidos hoje?”, questionou, após o pronunciamento de Nilo.

Diante dos 55 deputados presentes (oito estavam ausentes), Coronel ainda afirmou que é preciso de uma lei para os “acusadores”. “Ninguém pode se achar o arauto da moralidade”. O líder da maioria, o deputado Zé Neto (PT), afirmou que acredita que houve um excesso por parte dos responsáveis, embora a investigação seja o papel da polícia, do Ministério Público e da Justiça. “Sua coragem sempre foi sua marca, de fazer o que você está fazendo agora”, disse, dirigindo-se a Marcelo Nilo.

“Deve ter ruins e bons em todo lugar e ruins e bons na política. Infelizmente, esse momento é ruim para todos os partidos, para toda essa situação que vive o Brasil. Os excessos acabam criando situações que não são convenientes nem só para você, nem para a Casa legislativa, mas para o país”.

O vice-líder da oposição na Casa, Leur Lomanto Júnior (PMDB), disse que sempre acompanhou “a lisura” com a qual Nilo conduziu a assembleia durante os 10 anos em que foi presidente da Casa. “Saiba que o senhor tem a confiança dos seus amigos, dos seus pares. Tenho a certeza de que, ao fim disso, Vossa Excelência vai sair maior”, disse, no plenário. “Sei que Vossa Excelência está com a razão e está amparado pela história de sua vida pública”, completou. (As informações do Correio)

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